Os paradoxos do cristianismo

Hoje mesmo na leitura do Evangelho do 29.º Domingo do Tempo comum ouvimos este “mandamento” de Jesus

Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo
e quem quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos.
Mc 10, 43-44

O comentário diário do Pe. Vasco Pinto de Magalhães desafia-nos a outra aparente impossibilidade: Alegrar-se com o bem dos outros
O cristianismo está cheio destes paradoxos: quem quiser ser senhor que seja servo, a alegria está mais no dar que no receber.
Ontem ouvi uma conferência sobre “O trabalho e o ideal” por Mariella Carlotti que me ensinou, depois de muitos anos de vida profissional que o trabalho é a vocação do homem e não uma tarefa a que está condenado para sobreviver. (Aqui pode ouvir em italiano uma conferência muito semelhante gravada noutro local e já há um tempo).
É esta a enorme dádiva de Jesus Cristo aos homens: apontar o caminho para a nossa verdadeira humanidade. Tem nisso um cúmplice, como disse há alguns dias o Santo Padre; este cúmplice é o coração do homem que, se for leal para consigo mesmo, reconhece o bom, o belo e o verdadeiro.

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