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A mostrar mensagens de junho, 2015

A campanha de crowdfunding "Greek bailout fund" parou por entupimento

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Fui ver que tal estava a correr a campanha de crowdfunding para pagar os 1 600 milhões de euros que a Grécia deveria pagar hoje ao FMI: E ainda há quem duvide da força dos movimentos inesperados das pessoas comuns

É uma questão de Povo

Uma iniciativa genial que vai ser posta à prova nestes sete dias. Com início em Inglaterra foi lançado há umas horas um "crowdfunding" que se propõe recolher 1 600 000 000 € para pagar esta prestação da dívida grega. Como? Somos 500 000 000 de europeus e se cada um contribui 3 euros e pouco, o povo europeu ajuda o povo grego. É uma questão de Povo. Os promotores afiançam que o dinheiro doado só será efectivamente cobrado se o objectivo for atingido. Eu contribui. Não quer ajudar também?  Aqui  ----------------------------------

O grande embuste

Maria de Fátima Bonifácio Observador | 30/6/2015 É verdade que os gregos votaram pelo fim da austeridade, mas o Syrisa – se ganhar o referendo – irá impor-lhes não só os mesmos ou piores rigores, mas ainda uma revolução que nunca lhe foi encomendada Em 25 de Janeiro último, o Syrisa ganhou as eleições gregas graças a uma chusma de promessas delirantes, em que qualquer adulto normalmente constituído via de imediato uma lista de impossíveis. Eram promessas maravilhosas: não se pagava a dívida, acabava-se a austeridade, e o povo grego continuava a desfrutar da vida aconchegada a que se habituara desde que os euros tinham começado a regar as terras da antiga Hélade. Mais de 30% dos gregos acreditou neste “conto de crianças”, o suficiente para que a coligação de extrema-esquerda denominada Syrisa, acolitada por um pequeno partido de extrema-direita nacionalista, chegasse ao poder. A factura – pois o bôdo prometido custava muitos milhares de milhões – essa pagava-a Europa, quer dize

Foi isto que Atenas sempre quis? A pergunta passou a ser legítima

TERESA DE SOUSA Público 27/06/2015 - 23:09 O Governo grego sabe o que vai acontecer. Ajudou a que acontecesse. Mas nada disto iliba a Europa de culpas pesadas. Chegou finalmente a hora da verdade. O problema é que essa verdade é difícil de aceitar, porque toda a gente acreditava, pelo menos no seu íntimo, que haveria um acordo de última hora. A hipótese contrária era demasiado má para os gregos, mas também para a Europa, para ser considerada friamente. Neste sábado, esta questão de “fé” ficou resolvida. As negociações foram interrompidas por decisão grega. Quando anunciou à uma da manhã (hora de Atenas) que iria sujeitar a proposta europeia a um referendo, Alexis Tsipras tomou uma decisão sem recuo. Já nem sequer foi uma “bomba atómica” destinada a forçar definitivamente a mão dos seus parceiros europeus, explicável à luz da célebre teoria dos jogos, da qual o ministro Varoufakis é alegadamente um perito. Essa lógica de apostar até ao fim que a Europa acabaria por ceder deixou d

Britânico quis ajudar os “primos gregos” e lançou campanha de crowdfunding

ANA RUTE SILVA Público | 30/06/2015 - 14:51 Objectivo de Thom Feeny, 29 anos, é angariar os 1600 milhões de euros que a Grécia precisa para pagar aos credores Thom Feeny, 29 anos, trabalha numa sapataria em Londres mas está cansado de ouvir falar na crise grega, sem aparente resolução à vista. Farto de ver os políticos discutirem sem qualquer resultado prático, enquanto as “pessoas reais” continuam a sofrer na pele, decidiu criar, segunda-feira, uma campanha de crowdfunding na plataforma IndieGoGo que, às 17h00, contava já com 13.600 aderentes e um total de 212.362 euros. Quando este texto começou a ser escrito, o montante arrecadado estava nos 76.886 euros. A intenção deste britânico é ambiciosa: juntar os 1600 milhões de euros que a Grécia precisa para pagar aos credores. Nada mais simples se cada europeu desembolsar pouco mais de três euros, argumenta. É o que custa uma cerveja em Londres ou o equivalente a uma salada de queijo feta e azeite consumida por cada um dos cidadã

Vamos ajudar a Grécia? Do povo europeu para o povo grego. É uma questão de Povo

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Let's just get Greece sorted The European Union is home to 503 million people, if we all just chip in a few Euro then we can get Greece sorted and hopefully get them back on track soon. Easy. Crowdfunding to help pay the Greek debt here .

A Grécia e Nós

Luís Campos e Cunha Observador 29/6/2015 A vida será dura para os gregos, o que não é indiferente às pessoas de boa vontade. Mas temos de pensar na nossa casa e os políticos — da atual ou duma futura maioria — devem ter cuidado com a palavra A discussão sobre se somos iguais aos gregos é pouco interessante; a querela de quem tem razão, se o resto da Europa se a Grécia, já passou. Agora é apenas saber os que nos poderá acontecer. A nós portugueses, hoje, e ao projeto europeu a médio prazo. O que poderá acontecer ao projeto europeu, pode ficar para outro dia. Agora a casa do vizinho está a arder. Antes de prosseguir devo salientar que sou, desde a primeira hora, um crítico do MoU que assinámos com a troika. Não tínhamos alternativa mas havia aspectos técnicos graves nas políticas negociadas. E havia que reconhecer que, dois anos passados, a taxa de desemprego estar em mais do triplo da chamada taxa natural de desemprego era a prova provada de que alguma coisa de muito errado h

Aborto em Portugal : factos e números 2015

FPVAborto2015-06-16 by papinto

O referendo e a fraude democrática

Alexandre Homem Cristo Observador 29/6/2015 O propósito do referendo é legitimar o Syriza. Seja pela ruptura com o Euro, seja pela cedência a um acordo, do qual Tsipras lavaria as mãos. Chamem-lhe estratégia, mas não é mais do que uma fraude Deixo para outros o comentário às muitas implicações económicas, bancárias e negociais do anúncio do referendo na Grécia. Foco-me antes na dimensão política da opção de Tsipras, que é o aspecto essencial e que está na raiz de tudo o resto. E, falando com clareza, o que está na raiz do anunciado referendo (sim ou não ao acordo com os credores) é uma fraude democrática. É fácil vender a ideia romântica de referendo como iniciativa exemplarmente democrática, em que ao povo é dada liberdade de opções e capacidade para decidir. Foi essa ilusão que Tsipras apresentou quando anunciou o referendo, elevando-se a si e ao seu partido como paladinos da democracia. Nada de novo. Por um lado, Tsipras sempre nos quis convencer do contra-senso de que li

29 de Junho - Solenidade de S. Pedro e S. Paulo

Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela Mt 16, 18

It’s Not Gay, and It’s Not Marriage

Dale Ahlquist | GKChesterton | 2015.06.26 ONE of the pressing issues of Chesterton’s time was “birth control.” He  not only objected to the idea, he objected to the very term because it meant the opposite of what it said. It meant no birth and no control. I can only imagine he would have the same objections about “gay marriage.” The idea is wrong, but so is the name. It is not gay and it is not marriage. Chesterton was so consistently right in his pronouncements and prophe- cies because he understood that anything that attacked the family was bad for society. That is why he spoke out against eugenics and contraception, against divorce and “free love” (another term he disliked because of its dis- honesty), but also against wage slavery and compulsory state-sponsored edu- cation and mothers hiring other people to do what mothers were designed to do themselves. It is safe to say that Chesterton stood up against every trend and fad that plagues us today be

Laudato Si'

FERNANDO TEIXEIRA DOS SANTOS JN 27.06.2015 De todas as formas de organização económica e social que a Humanidade adotou ao longo da sua história, o capitalismo terá sido aquela que lhe proporcionou um ritmo de progresso mais acentuado ao mesmo tempo que promoveu o reconhecimento e a afirmação do indivíduo e da sua liberdade como valores fundamentais. Não é, porém, isento de falhas nem limitações. Com efeito, a pobreza, a concentração da riqueza e a desigualdade, a exploração e o desrespeito pelos direitos humanos não foram arredados da realidade do dia a dia de muitos milhões de seres humanos em todos os países. Por outro lado, o aumento considerável da produção de bens e serviços nas nossas sociedades, assente na inovação e no progresso tecnológico, intensificou a utilização dos recursos naturais disponíveis, gerando sérios problemas ambientais e sociais. Na sua recente encíclica - Laudato Si' - o Papa Francisco reflete sobre estes problemas e seus desafios: a poluição e

Depois não se queixem!

JN 28.06.2015 AFONSO CAMÕES Estão a desaparecer portugueses, à razão de 150 por dia! Vamos aos últimos números do INE e, como diz o outro, é fazer as contas: ao saldo negativo entre os que morrem e os que nascem, acrescentamos a emigração, que bate todos os recordes, e temos o retrato enrugado de um povo que definha, entretido com a mais longa campanha eleitoral de sempre, em suicídio assistido. Para repormos a brava espécie, assegurando a substituição de gerações, as nossas mulheres deveriam estar a conceber, em média, 2,1 filhos, pese a desumanidade das médias. Em 1970, a taxa por cada portuguesa estava nos 3 filhos. Já em 1990 essa taxa caiu para 1,57, chegando aos dias de hoje a uns dramáticos 1,2. Na Europa vamos em últimos, e estamos entre os piores do Mundo na reprodução - desgraçado espelho, que tal imagem nos devolves! A espiral inquieta: menos crianças a nascer significa menos jovens ativos e contribuintes, e cada vez mais pensionistas. Em palavrões, é a sustenta

Amor: um direito ou uma graça?

O Supremo Tribunal de Justiça Americano decidiu (5-4) que o casamento é um direito fundamental… que não pode ser negado a pares do mesmo sexo. Será que que o amor é um direito?  O amor, na minha experiência, não é orgulho mas discrição, dá-se sem se querer fazer notar todos os dias, a cada dia, em cada gesto, em todos os gestos. Amor e Orgulho  Inês Dias da Silva

Amor e Orgulho

Fala-se nestes dias muito de amor de tal forma ensurdecedora que não o reconheço. O amor, na minha experiência, não é orgulho mas discrição, dá-se sem se querer fazer notar todos os dias, a cada dia, em cada gesto, em todos os gestos. O amor é mais trabalho que festa. É trabalho que é festa. O amor é mais pequeno que grande. Quando mais pequeno, mais grande fica.  O amor é humilde. Não exige direitos, não dá opinião, não argumenta, não quer ter razão.  O amor silencia e não exalta. É mais silêncio que palavra. O amor é ordeiro. É acção ponderada e livre, é escolha e compromisso, é obediência.  O amor é sacrifício, tantas vezes pouco colorido e difícil de viver.  O amor é paciente. Encontra, conhece, espera e aprende.  O que for que se anda a festejar, se é amor, não o reconheço.  Inês Dias da Silva

Flash Mob - Movimento do Bem

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Flash Mob executado como parte da programação do evento "Jesus de Jeans" realizado pela equipe do Boka Jovem da IASD Boqueirão em Curitiba, Paraná, Brasil

O POBRE E O PRÓXIMO

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José Luís Nunes Martins Facebook 27 de junho de 2015  Ilustração de  Carlos Ribeiro Onde e quando um homem sofre, aí mesmo surge a necessidade de um próximo. O sofrimento maior é o da dor que se sente não havendo com quem a partilhar. A solidão é uma deficiência no ser, não há eu sem nós. Não há individualidade sem comunidade. O fim de cada ser humano é o amor, um compromisso em que se realiza o eu em nós. O outro não deve nunca ser um instrumento que eu utilizo com vista a alcançar um qualquer outro fim. Ninguém é uma coisa. O outro nunca é meu. É um eu. Um outro eu. Faz parte do mundo em que eu só sou se ele for. Só a partilha combate a pobreza. São os gestos que nos definem… mas também o silêncio entre eles.  A nossa sociedade tem-se construído em torno do egoísmo. Consome-se no sentido de comprar, usar e deitar fora. Para longe. A maior miséria do nosso mundo é que algumas pessoas são, para nós, insignificantes. Estão fora do nosso mundo. Descartados. Excluído

O jardim-escola da política

Inês Teotónio Pereira | ionline | 2015.06.27 As crianças também acham que os pais são parvos, que acreditam em tudo o que elas dizem e não sabem quem esvaziou metade do frasco de Nutella.  A melhor forma de entender a política é observar as crianças. A coincidência entre os dois mundos é, no mínimo, interessante. As crianças gritam e choram quando não conseguem uma coisa, quando se ofendem ou quando se magoam. Querem sempre assistência e exigem que lhes demos razão mesmo quando não a têm. Só quando crescem é que aprendem a pedir desculpa ou a dar o braço a torcer. Confundem humilhação com franqueza. Também não gostam muito de explicações, de raciocínios complicados ou de grandes divagações. São práticas e, acima de tudo, são sensoriais. Uma criança só pára quando lhe explicamos que não é mesmo não, sem mais delongas. Elas fazem muito barulho, mudam de tema com uma rapidez estonteante e prometem mundos e fundos a troco de um gelado. Também gostam de chutar os problemas mais

POLÍTICOS DE CENTRO-DIREITA PROCURAM-SE

António Pinheiro Torres, Carta ao Director, Público, 2015.06.27 Com convicções. Que não tremam de medo da comunicação social ou do Bloco de Esquerda e parentes próximos ou afastados. Que prefiram causas a estratégias e estas a tácticas. Que percebam que tomar decisões à esquerda não traz um voto mas faz perder outros na própria área política e que o eleitor de esquerda não passa a votar no centro-direita por isso. Que se interessem realmente pelos problemas concretos que os temas fracturantes trazem à sociedade portuguesa e não se detenham no preconceito nem se deixem colonizar pela ditadura intelectual da esquerda. Que amem as pessoas concretas que lhes estão confiadas e as comunidades que estes constituem e as realidades sociais que estes originam. Que não temam o povo que neles vota mas se considerem obrigados a seguir esse povo e a representá-lo nas instâncias próprias devolvendo-lhe, ao povo, o poder que só a este pertence. Que não tomem os seus eleitores por reféns ou p

O Preconceito Ideológico de uma Deputada e o País Real

José Maria Duque,   Nós os poucos , 2015.06.27 Encontra-se neste momento no Parlamento uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos (ILC) que cria um quadro legal de apoio à Maternidade, à Paternidade e ao Direito a Nascer, subscrita por quase 50 mil cidadãos em pouco menos de três meses. A propósito da discussão pública desta ILC na Assembleia da República a Deputada Isabel Moreira escreveu dois artigos sobre esta e fez uma intervenção (em nome do grupo parlamentar do Partido Socialista) na audição pública da Comissão de Subscritores na 1ª Comissão Parlamentar (Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias). Na referida intervenção a senhora deputada chama a cinquenta mil cidadãos, entre os quais se contam mais de 40 professores de Direito, que tem ideias diferentes das suas, “selvagens”, “bárbaros” ou “pré-históricos”, quando estes pedem apoio social à maternidade e paternidade, respeito pelos profissionais de saúde objectores de consciência, ou que o tempo de materni