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A mostrar mensagens de julho, 2008

31 de Julho - S. Inácio de Loyola

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Santo Inácio de Loyola (detalhe) c. 1610 Madeira polícroma Capela, Universidade de Sevilha

Por favor, não me contes a tua história

PÚBLICO 29.07.2008, Helena Matos A história que os "retornados" tinham para contar não era a que os jornalistas achavam que deviam publicar Este título assaltou-me quando, chegada de umas curtas férias, comecei a ler por ordem cronológica as edições do PÚBLICO que se tinham acumulado na minha ausência. Dia 12, sábado, o PÚBLICO dedicou pela primeira vez uma notícia sobre o acontecido a 10 na Quinta da Fonte. Na secção Local, uma notícia intitulada Desordem em Loures provocou nove feridos transcrevia umas breves declarações do Comando Metropolitano da PSP para em seguida passar a descrever, sem mais explicações, o assalto a um supermercado em Setúbal. Não sendo Lisboa em matéria de crime a cidade do Rio de Janeiro, nove feridos "numa desordem entre moradores" mereceria outro tratamento. A isto junta-se que, na véspera, dia 11, já estes acontecimentos tinham sido notícia. Logo aí tinha começado a explicação sociológica dos mesmos: "na Quinta da Fonte os habitante

A pobreza e o dilema da responsabilidade individual

PÚBLICO 29.07.2008, José Manuel Fernandes Não há milagres urbanísticos ou subsídios que resolvam os quistos de pobreza e exclusão, se, ao mesmo tempo, não se criarem mecanismos de responsabilização individual A experiência mais dura para quem algum dia entrou na zona pobre de Rabo de Peixe, nos Açores, não é constatar as condições em que vive aquela comunidade - que não é de origem africana nem de etnia cigana, sublinhe-se desde já, para evitar quaisquer equívocos. O facto de ali como que viajarmos no tempo, regressando ao ambiente dos guetos de pobreza do Portugal dos anos 60, surpreende ainda mais quando percebemos que é difícil imaginar o que mais poderia ter sido feito, quer pelo Estado, quer por organizações de solidariedade social, para acabar com aquela ilha de extrema pobreza. Muitas das habitações em que vivem, senão a totalidade, foram construídas ao abrigo de programas sociais, alguns do tempo de Salazar. Não faltam escolas. Há algum comércio na povoação. E não longe ficam c

29 de Julho - Santa Marta

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VELÁZQUEZ, Diego Rodriguez de Silva y Cristo em casa de Marta e Maria c. 1620 Óleo sobre tela 60 x 103,5 cm National Gallery, London

A LENTA DESCIDA PARA A GUERRA

Diário de Notícias, 080728 João César das Neves professor universitário naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt Os jornais andam cheios com uma palavra que julgávamos extinta: guerra! Após 1945, o Ocidente prometeu acabar de vez com esse pesadelo e declarou solenemente: "Nunca mais!" Houve vários conflitos nos últimos 60 anos, mas em geral em zonas longínquas e, apesar de tudo, sem ultrapassar os limites locais.Agora porém fala-se cada vez mais de confrontos e embates com ramificações globais.Os cínicos não se admiram destas ameaças porque nunca acreditaram naquele voto piedoso. A guerra faz parte da natureza humana, dizem. Mas o mundo mudou muito neste campo. Graças ao progresso económico temos hoje cinco importantes protecções contra uma guerra global.A primeira é essa lembrança da pior de todas as guerras. Os avanços industriais aumentaram tanto a capacidade devastadora que a ruína de 1939 a 1945 foi inacreditável. Ligada a esta está a segunda protecção, porque o progresso continuo

Uma moratória para o aborto

PÚBLICO 27.07.2008, Pedro Vaz Patto Foi o intelectual italiano Giuliano Ferrara quem propôs, numa carta dirigida ao secretário-geral da ONU, esta iniciativa Foi há mais de um ano que se realizou entre nós o referendo que conduziu à liberalização do aborto. Poderia pensar-se que a questão foi encerrada, cá como noutros países, que o direito ao aborto passou a ser mais uma "conquista irreversível" e que estamos perante leis intocáveis e indiscutíveis.Mas não é assim. Não só porque tal lógica de "intocabilidade" não se compatibiliza com os princípios democráticos, como também porque um cada vez maior número de circunstâncias vem acentuando o anacronismo dos argumentos que levaram à liberalização do aborto desde há já várias décadas.Tudo isto vem a propósito de uma iniciativa lançada em Itália pelo intelectual laico Giuliano Ferrara (movimentos católicos apoiam-na, mas ela não partiu de nenhum deles), que está a ter eco em todo o mundo. Trata-se de, na sequência da apro

Serviço publico de televisao, Joao Miranda, DN 080726

SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO João Miranda investigador em biotecnologia jmirandadn@gmail.com A RTP comprou os direitos de transmissão em canal aberto dos jogos da Liga de futebol. A Administração da RTP, seguindo a lógica das televisões privadas, decidiu dar aos seus telespectadores o entretenimento que eles querem ver. Ao fazê-lo, reconheceu a falência do conceito de "serviço público" de televisão. A RTP foi atrás das audiências, sem as quais não tem como justificar a sua existência, porque percebeu que os programas considerados de "serviço público" (as artes, os documentários, o teatro e o cinema de autor) não atraem público. Numa sociedade livre, o conceito de "serviço público" de televisão perde qualquer sentido. As pessoas são livres de escolher. Os programadores da televisão pública são forçados a optar entre uma programação de "serviço público", que a maior parte do público não quer ver, e uma programação vulgar que as empresas privadas

26 de Julho - Santa Ana e S. Joaquim

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CLEVE, Joos van c.1525 Santa Ana com a Virgem, o Menino e S. Joaquim Madeira, 109 x 74 cm Musées Royaux des Beaux-Arts, Brussels

As gargalhadas de João Paulo II

40 anos da «Humane Vitae», «sinal de contradição», Zenit 080726

40 anos da «Humanae Vitae», «sinal de contradição» Director do «L’Osservatore Romano» comenta a encíclica de Paulo VI CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 25 de julho de 2008 ( ZENIT.org ).- «Sinal de contradição»: assim define Giovanni Maria Vian, director do «L’Osservatore Romano», a encíclica  Humanae Vitae , assinada por Paulo VI em 25 de julho de 1968. O texto, recorda, «rejeitava a contracepção com métodos artificiais» e ia «contra o hedonismo e as políticas de planeamento familiar, geralmente impostas aos países mais pobres pelos mais ricos». Logo quando foi publicada, a encíclica suscitou «uma oposição sem precedentes dentro da própria Igreja católica». O cardeal Joseph em 1995 que «raramente um texto da história recente do Magistério se converteu tanto em sinal de contradição como esta encíclica, que Paulo VI escreveu a partir de uma decisão profundamente sofrida». Apesar de tudo, o Papa não mudou a sua posição. Em 23 de junho de 1978 reafirmou ao colégio cardinalíci

25 de Julho - S. Tiago

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ANTONIO VENEZIANO Apóstolo Tiago Maior c. 1384 painel de choupo, 51 x 33 cm Staatliche Museen, Berlin

JANUS

Diário de Notícias, 080724 Maria José Nogueira Pinto jurista Temos tanta informação mas não sabemos a verdade!" Esta exclamação de García Márquez, no seu último livro, fez-me lembrar a conversa que tive com Maluda sobre o deus Janus. Janus é um deus com duas cabeças. Uma representa o interior e outra o exterior. O interior é a segurança, a relação familiar com as pessoas e as coisas, o conhecimento certo dos espaços e das distâncias, o equilíbrio. Mas pode transformar-se num isolamento estéril e autista, por falta de referência, relação e alimento. O exterior é o desconhecido, o imprevisível, por vezes o hostil, mas é a vocação da vida e o caminho da percepção do real e, em muitos casos, de uma profícua vida interior. Ao fim e ao cabo, Janus, com a sua bicefalia, expressa a antiquíssima questão das partes e do relacionamento entre o mundo interior e o mundo exterior. Em termos arquitectónicos, a janela (palavra cuja raiz é janus) traduz esta ambivalência com que todos nós nascemos

Ainda mais divórcio

PÚBLICO, 24.07.2008, Pedro Vaz Patto Uma sociedade que não valoriza os compromissos duradouros também não valoriza nem promove a natalidade Foram recentemente aprovadas alterações legislativas tendentes a facilitar o divórcio. Não se foi tão longe como as propostas que pretendiam introduzir (na linha da recente reforma espanhola) o chamado "divórcio unilateral", que dependeria da simples manifestação de vontade de um só dos cônjuges, contra a vontade do outro, independentemente dos motivos e mesmo que tivesse sido ele a violar os deveres conjugais. Mas as alterações aprovadas vão nesse sentido, uma vez que foi reduzida para um ano (um prazo que começou por ser fixado nos seis anos e foi, depois, reduzido para três) a duração da separação de facto que torna possível uma forma de divórcio que também acaba por ser unilateral. Verificando-se essa separação, o divórcio será decretado contra a vontade do cônjuge não requerente e mesmo que tenha sido o cônjuge requerente a violar os

Peregrinação a pé a Fátima - 8 a 13 de Outubro

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“...Mas, falando da fé, é quase impossível não sentir pairar a pergunta de Cristo: “Mas o Filho do Homem, quando vier, encontrará fé sobre a terra?”. Pode-se achar essa pergunta um pouco exagerada no começo de um encontro como o nosso, [ou de uma carta a convidar para uma peregrinação]…, mas para mim não parece nada exagerada, dada a dificuldade que tantas vezes todos nós temos para reconhecer o Mistério como real no nosso meio. Vimos isso em várias ocasiões fazendo a Escola de Comunidade sobre a fé: não é raro perceber o Mistério como abstracto. Sobre isso, eu ouvi de tudo: auto-convencimento, dedução, projecção… Não quer dizer que essa pergunta não nos diga respeito, diz sim, e esse é o ponto! Logo que aparece qualquer percurso a ser feito com a razão, a existência do Mistério para nós torna-se fruto de um raciocínio, de uma dedução, mais do que um reconhecimento..” Padre Julián Carrón, na abertura dos Exercícios da Fraternidade Comunhão e Libertação, Maio 2008 11 de Julho de 2008,

Crise de fora? JCdasNeves, Destak, 080724

Crise de fora? 24 07 2008 08.37H O discurso económico do Governo mudou radicalmente nas últimas semanas. Durante anos defendeu a tese que Portugal estava em recuperação e começaria em breve o crescimento acelerado. Agora assume que a crise e a culpa é externa. A situação é mesmo séria. Quando chegou ao poder em 2005 o Governo previu um crescimento de 3% para 2009 no fim da legislatura. Agora o Banco de Portugal indica que a taxa será 1.3%, menos de metade e igual a 2006. Pior é a evolução do défice externo (corrente e capitais), o endividamento total do País. Em 2005 ele atingia o nível gravíssimo de 7,9% e o Governo prometia uma descida para 6% em 2009. Afinal deverá ser quase o dobro, uns impressionantes 11,1%. O País regrediu no crescimento e piorou no desequilíbrio. Afinal os anos anteriores, supostamente de crise, foram os bons. Agora começam os maus. Não há dúvida de que é externa a causa principal da situação. A crise americana do crédito, o choque do petróleo e a instabilid

Precisa-se de ajuda urgente

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Queridos amigos, Para quem não sabe sou assistente social numa instituição de apoio a grávidas (Ponto de Apoio à Vida). O Ponto de Apoio à Vida está neste momento a acompanhar uma situação de uma jovem adolescente, grávida, que vive com a mãe e 3 irmãos numa casa 'abarracada' de duas assoalhadas. Ela dorme no quarto com dois irmãos e um deles tem de dormir no chão. O quarto não tem espaço para mais camas e por isso esta família precisava de um beliche. Se alguém tiver um beliche a mais ou souber de alguém que tenha um e queira dar, por favor mande email para mariafonsecacosta@gmail.com que o Ponto de Apoio à Vida entra em contacto. Obrigada! Maria Fonseca Costa Ponto de Apoio à Vida

Os pobres de Estado

PÚBLICO, 23.07.2008, Rui Ramos Hoje, os pobres são uma espécie de cobaias com que os burocratas e pensadores fazem as suas experiências sociológicas Ovelho génio nacional não conhece limites. Foi o que se provou mais uma vez com o caso da Quinta da Fonte, em Loures. Por toda a Europa, os chamados "bairros sociais e degradados" ("barris de pólvora", segundo o cliché) são origem regular de notícias e imagens de violência. Em Portugal, porém, há remédio para tudo. A inteligência indígena detectou logo a causa do problema: a concentração das "minorias" pobres no mesmo bairro. E ainda mais rapidamente descobriu a solução: dispersar e diluir as ditas "minorias" pelos outros bairros da cidade. O método é, no fundo, escolar: uma vez que os meninos se portam mal quando estão uns com os outros, vamos sentá-los em carteiras separadas, para que não tenham parceiros com quem se distrair. Não é bom viver num país onde tudo é tão simples?Na Índia, segundo a vel

A prisão de Karadzic, ou a coragem de preferir a verdade e a liberdade

PÚBLICO, 23.07.2008, José Manuel Fernandes É tempo de os sérvios enfrentarem Srebrenica e compreenderem que os criminosos de guerra não são nem heróis nem monstros, antes homens cuja sede de poder os levou a escolher os caminhos do mal absoluto Radovan Karadzic, lia-se ontem num comentário no publico.pt, bem podia passar pelo Pai Natal. Com as suas longas barbas brancas, o cabelo também longo e branco, os olhos escuros e quase tristes, o antigo líder dos sérvios da Bósnia mais pareceria uma figura angelical do que um criminoso de guerra. O homem que, sob um nome falso, dava consultas numa clínica de Belgrado é um dos principais responsáveis por uma guerra genocida de que resultaram mais de 100 mil mortos. Desses, oito mil foram mortos a sangue- -frio há quase exactamente 13 anos nos arredores de Srebrenica.Assim: "Depois da primeira vez, Drazen disparou várias outras vezes a intervalos de minutos, sem pensar muito no que estava a fazer. A única coisa que fazia conscientemente era

23 de Julho - Santa Brígida da Suécia

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NICCOLÒ DI TOMMASO Santa Brígida e a visão da Natividade depois de 1372 Têmpera sobre madeira, 44 x 54 cm Pinacoteca, Vaticano

A Igreja em Portugal, hoje

Fátima, 22 de Julho de 2008 D. Manuel Clemente Conferência do Bispo do Porto ao Colégio Internacional das Equipas de Nossa Senhora Apresento nesta curta reflexão algumas notas pessoais sobre a relação da Igreja Católica com o Portugal contemporâneo. Uma breve caracterização que me levará a adiantar alguns pontos para o futuro.Comecemos pelo país, Portugal. Um território com cerca de 90 000 quilómetros quadrados (continente e ilhas), uma população que ronda os dez milhões, imigrantes incluídos. Uma das mais antigas nações europeias (independente desde o século XII), com forte unidade cultural. Uma experiência histórica densa, com grande expansão mundial desde o século XV.Sofre actualmente das características comuns à Europa: urbanização e sub-urbanização gerais, desagregação da família tradicional, com baixa de casamentos, religiosos e mesmo civis, aumento de divórcios, escassez de filhos e de gente nova. Culturalmente, oscila entre a globalização e a individualização. Muito maior circu

22 de Julho - Santa Maria Madalena

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Magdalena Caravaggio 1596-97 Óleo sobre tela, 122,5 x 98,5 cm Galleria Doria-Pamphili, Rome

Limpeza étnica

Mário Crespo Jornal de Notícias, 2008-07-21 O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter. "Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a plays

Serenamente no centro do furacao, JCdasNeves, DN080721

SERENAMENTE NO CENTRO DO FURACÃO João César das Neves professor universitário naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt Na próxima sexta-feira passa o 40.º aniversário de um dos documentos mais controversos e gestos mais corajosos do nosso tempo. A 25 de Julho de 1968 o Papa Paulo VI publicou a encíclica Humanae Vitae sobre a regulação da natalidade. Dois meses após o Maio de 68 e três anos depois do Concílio Vaticano II, a sociedade e a Igreja encontravam-se em grande turbulência. Vivia-se a revolução sexual, com a pílula contraceptiva transformando os costumes. O Papa João XXIII nomeara em 1963 a Comissão para o Estudo dos Problemas da População, da Família e da Natalidade, com teólogos e leigos, para lidar com estas questões. O memorando final, de Junho de 1966, mostrava a Comissão dividida sobre a permissão do uso da pílula pelos casais católicos, com a maioria a favor. O Papa, após dois anos de reflexão, determinou na encíclica a posição da Igreja. O que fez foi reafirmar a doutrina cristã

Um dia vamos estar todos "chipados". Como cães ou ovelhas

PÚBLICO, 21.07.2008 José Manuel Fernandes Só a ideia em si é chocante: chips nas matrículas de todos os automóveis. Mas mais chocante é a forma acéfala como o PS aprovou no Parlamento esta aberração. E é confrangedor verificar como o país amochou Acordo com o toque do telemóvel. Num computador algures, fica registado o número de telefone que me ligou e a zona em que estava quando o atendi. Levanto-me, tomo o pequeno-almoço e passo por uma caixa multibanco. Noutro computador algures ficam registadas todas as operações que efectuei. E também o lugar exacto onde estava.Entro no automóvel e, a caminho do trabalho, sigo pela auto-estrada. Como tenho Via Verde, um outro computador regista a minha passagem e arquiva-a.Ao longo do dia, todos os telefonemas que fizer ou receber no meu telemóvel continuarão a ficar registados num computador, e o meu operador tem ordens para guardar os registos durante um período determinado para eventual utilização pelas autoridades.O mesmo vai suceder com todas

20 de Julho - S. Elias

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Profeta Elias no deserto 1464-68 Bouts, Dieric o Velho Óleo sobre painel, 88 x 71 cm Saint-Pieterskerk, Leuven