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A mostrar mensagens de outubro, 2014

A lição de Carmona

Francisco Proença de Carvalho | DE 2014.10.31 Marques Mendes cometeu o erro político de considerar que um arguido não pode ter funções políticas e "tirou o tapete" a Carmona Rodrigues Quando os políticos seguem o caminho fácil do que "parece bem" e é popular, correm muitas vezes sérios riscos de serem cúmplices de injustiças e, ao contrário do que poderiam querer fazer parecer, perturbadores do regular funcionamento das instituições e da democracia. Demonstram também serem líderes de curta duração, sem grande estofo para aguentarem a pressão própria das responsabilidades que têm. Quiçá já imbuído do espírito de comentador hábil e de mensagem eficaz que hoje lhe reconhecemos, Marques Mendes cometeu o erro político de considerar que um arguido não pode ter funções políticas e "tirou o tapete" a Carmona Rodrigues (então Presidente da Câmara Municipal de Lisboa apoiado pelo PSD), em virtude do caso que envolveu uma permuta de terrenos com a Bragaparqu

Vários

______________________________ Já está disponível a tradução oficial para português do discurso do Papa Francisco à Academia Pontifícia das Ciências. É sempre bom ir à origem ver o que foi efectivamente dito. Discurso do Papa Francisco na Sessão Plenária da P... Na próxima semana uma conferência sobre o trabalho: Trabalhar para quê? Por Bernhard Sholz o Presidente da Companhia das Obras. No dia 5 de Novembro ás 21:30 no Colégio S. Tomás (Conchas) Trabalhar para quê? 5 de Novembro Na semana seguinte a estreia nacional do filme-documentário comemorativo dos 6o anos de Comunhão e Libertação (13 de Novembro, Forum Lisboa – antigo cinema Roma – 21:30) Estreia do filme "A estrada bela" comemorativo dos... 13 de Novembro Hoje é véspera de Todos-os-Santos (Halloween). Porém, a Europa trocou crucifixos por abóboras. . É bom lembrar e incentivar os mais novos a seguirem a tradiçõa portuguesa e crista do Pão por Deus . Aos poucos o

Tenham pudor quando falam de impostos elevados

José Manuel Fernandes | OBSERVADOR | 30/10/2014, 16:50 Discutir política orçamental pedindo, ao mesmo tempo, mais despesa pública e menos impostos é algo só possível no mundo irreal do pensamento mágico. Mas é isso que faz o Bloco e o PCP, e também o PS O realismo mágico é uma criação genial da literatura sul-americana. Já pensamento mágico é o estado habitual, e muito pouco genial, da política portuguesa. Em qualquer país com um mínimo de literacia política sabe-se que, se quisermos ter mais serviços públicos, temos de pagar mais impostos. É algo que decorre da mais elementar aritmética e ninguém verdadeiramente disputa. Não é assim em Portugal. Infelizmente. Atentemos nestas declarações. Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, depois de uma reunião com a ministra das Finanças, queixou-se do "saque fiscal por via do IRS" e lamentou que "segurança Social, escola pública, SNS, vão continuar a sofrer o garrote". Já Paulo Sá, do PCP, mostrou-se contrá

A beata e o baeta

JOÃO TABORDA DA GAMA | DN 2014.10.30 Ter filhos tem uma grande vantagem, para além do IRS: ajuda-nos a formar opinião sobre questões complicadas. Um exemplo: não tenho opinião sobre as presidenciais brasileiras, não li a Veja e não acompanho a política brasileira mais do que o brasileirão. Mas, numa altura em que todos temos de botar faladura sobre tudo, há sempre alguém que pergunta se o resultado das eleições foi o melhor. E aqui entra o método: se tivesse um filho no Brasil, quem é que eu gostava que ele tivesse apoiado? Dá sempre Dilma, não sei porquê. Até sei. Porque associo Dilma a mais convicção e a menos pobreza. No fundo, o que assusta não é ter um filho revolucionário ou ativista, é a apatia, o desinteresse, a amoralidade, as noites coladas na Xbox. Mesmo que as convicções sirvam de saco de boxe à maioria silenciadora do politicamente correto. E isto leva a outro exemplo. Nas duas últimas semanas discutiu-se no espaço público as opções de vida da Catarina e do Fábio.

Discurso do Papa Francisco na Sessão Plenária da Pontifícia Academia das Ciências

SESSÃO PLENÁRIA DA  PONTIFÍCIA ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DISCURSO DO PAPA FRANCISCO  POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DE UM BUSTO  EM HONRA DE BENTO XVI Casina Pio IV  Segunda-feira, 27 de Outubro de 2014 Senhores Cardeais Caros Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio Ilustres Senhoras e Senhores Enquanto se descerrava o busto que os Académicos queriam na sede da Pontifícia Academia das Ciências , em sinal de reconhecimento e gratidão, uma emoção jubilosa fez-se viva na minha alma. Este busto de Bento XVI evoca aos olhos de todos a pessoa e o rosto do amado Papa Ratzinger. Evoca também o seu espírito: o dos seus ensinamentos, dos seus exemplos, das suas obras e da sua devoção à Igreja, da sua presente vida «monástica». Longe de se fragmentar com o passar do tempo, este espírito manifestar-se-á de geração em geração cada vez maior e mais poderoso. Bento XVI : um grande Papa! Grande pela força e perspicácia da sua inteligência, grande pela sua contribuição relevante pa

A Evolução e a Fé são Irreconciliáveis?

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Actualidade religiosa , 2014.10.29 Por David G. Bonagura Jr. "A verdade não pode contradizer a verdade".  Assim ensinou  o Papa Leão XIII e é por essa perspectiva que a Igreja Católica aborda a ciência e a revelação de Deus. Não existe uma única verdade científica que contradiga a palavra de Deus. Se as coisas do mundo natural foram criadas por um Deus omnipotente e reflectem a sua presença, então devem estar de acordo com aquilo que Deus revelou de si mesmo e do Universo, através da sagrada tradição e das sagradas Escrituras. Às vezes as novas descobertas científicas parecem desafiar a nossa compreensão religiosa do mundo, como quando aprendemos que é o Sol e não a Terra que se encontra no centro do sistema solar. Mas este facto não só não afecta a centralidade do ser humano na criação de Deus (o dogma que supostamente era posto em causa na altura), como acrescenta uma nova perspectiva sobre outra verdade da revelação: que Cristo, representado na iconografia

Confissões de fé de grandes cientistas

Confissão de Fé de Grandes Cientistas by papinto

Estreia do filme "A estrada bela" comemorativo dos 60 anos de Comunhão e Libertação

FilmeCL by papinto

Verdade e experiência

Os axiomas éticos descobrem-se e testam-se de modo não diferente dos axiomas científicos. A verdade é o que resiste ao teste da experiência Albert Einstein

Trabalhar para quê?

Scholz by papinto

Georges Lemaître, Monsenhor Big Bang

A Agência Espacial Europeia presta homenagem a George  Lemaire, sacerdote católico e professor belga que foi o primeiro a conceber a ideia do big bang. Este vido explica quem foi George Lemaitre e como contribuiu para a Cosmologia moderna. Inclui uma entrevista em inglês e francês com o  Professor Dominique Lambert, Física Teórica - Universidade de Namur

Esquerda e censura: a vítima sem-vergonha

Gabriel Mithá Ribeiro | OBSERVADOR | 29/10/2014, 11:07 Infelizmente o ambiente em Portugal em matéria de liberdade de pensar, sobretudo para quem não tem pedigree, é tudo menos saudável. Só sobram nichos de exceção, mais ou menos como no tempo de Salazar. Já o fazia pontualmente antes, mas desde 2003, após a publicação do meu primeiro livro sobre o tema, tento escrever livremente sobre educação. O obstáculo tem sido o de encontrar quem aceite publicar o que escrevo. Foi o desconforto com a liberdade limitada em que vivemos que fez de mim militante partidário. Numa altura em que se adivinhava o desastre eleitoral do governo de Santana Lopes, em fevereiro de 2005, fui pelo meu pé fazer a inscrição na concelhia do PSD da minha área de residência. Acreditava que os tempos de oposição seriam tranquilos para que se debatesse de modo consequente e estruturado o ensino básico e secundário e daí resultasse um projeto político convincente. Era votante habitual do PSD, mas o lamentável

Porque é que a imprensa não foi “preguiçosa” a favor do governo?

Rui Ramos | OBSERVADOR | 2014.10.29 O jornalismo e a opinião, no seu todo, exaltam o que tem sucesso, aderem ao que veio para ficar, deixam-se convencer por quem parece convencido. Seguem o poder, mais do que simpatias ou ideologias. O primeiro-ministro queixou-se dos jornalistas e dos comentadores, o que, como seria de esperar, teve o efeito de assanhar uns e outros. Mas Passos Coelho tem razão: poucos governos, em tempos recentes, enfrentaram um coro mediático tão hostil. E também tem razão quando fala de "preguiça" e dessa forma refinada de preguiça que é o instinto de rebanho. A questão é perceber porque é que essa preguiça tomou, nos últimos três anos, a forma de hostilidade ao governo. Apareceram duas explicações. A primeira é esta: a imprensa ter-se-ia "limitado" a reflectir o ressentimento contra um governo que teve de executar o memorando da troika. Pode ser que sim. Mas porque é que jornalistas e comentadores se "limitaram" a isso? A seg