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A mostrar mensagens de janeiro, 2018

O homem mau rege-se pela lei

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S.Tomás de Aquino (Boticelli) POVO 29.01.2018 "O homem mau rege-se pela lei,  o homem bom rege-se pelo bom conselho.”   S. Tomás de Aquino (28 de Janeiro - Dia de S. Tomás de Aquino) Sou todos os dias surpreendida pela importância que os meus filhos dão às regras. Calma... não são aquelas regras de fechar a boca quando se está a comer ou de lavar as mãos antes das refeições. Mas as regras que ditam se têm que tirar uma bola quando metem a bola branca ou se o adversário passa a jogar duas vezes a seguir. Este fim de semana tive que arbitrar um jogo de  snooker  de mesa. Não que eu quisesse, mas porque me pediram. Eu bem lhes expliquei que as regras podiam ser as que quisessem desde que os jogadores acordassem no início. Mas por alguma razão a minha autoridade moral ainda é importante, não tanto para as questões de higiene, mas para o que verdadeiramente interessa: ganhar um jogo! Vi recentemente no cinema uma bela expressão do que é uma autoridade m

Missão País 2018

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Depois disto, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois, à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. Disse-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe. Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias; e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:  'A paz esteja nesta casa!'  E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós. Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei do que vos for servido, curai os doentes que nela houver e dizei-lhes: 'O Reino de Deus já está próximo de vós.' Mas, em qualquer cidade em que entrardes e não vos receberem, s

Porque o Paddington é o herói que os nossos filhos precisam

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ALETEIA.ORG   PAUL ASSAY   13.01.2018 In this moment of history, marked by forgotten values, 'Paddington 2' feels very timely indeed. As a rule, bears are not the best houseguests. Most are large. Few are housebroken. They don’t care a whit about your antique knick-knack collection, but do have a serious interest in your pantry. They’ll eat all your food if you let them. Heck, if you’re not careful, they just might eat you. Paddington Bear is smaller than some, and he has little interest in eating his hosts. But even so, he’s rather hard on his adopted family and their collective home. As chronicled in 15 story collections by Michael Bond (who died last year) and in a pair of well-received movies — 2014’s Paddington and this year’s newly released Paddington 2 — he floods bathrooms, ruins meals, gets arrested, and is forever getting lost. And yet, as Paddington 2 illustrates, Paddington is not only a bear who I’d invite for a spot of marmalade, but one who I’d call a r

Educar rapazes

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INÊS TEOTÓNIO PEREIRA    DN      20.01.2018 Tenho cinco rapazes, o que não me dá autoridade nenhuma para falar sobre a educação dos rapazes - é a primeira vez que me confronto com o problema. Tenho uma rapariga, o que me deixa aterrada e na expectativa da primeira saída à noite, do primeiro namorado, eu sei lá. Não sei porquê mas sinto algum nervosismo quando a imagino daqui a uns aninhos, livre e senhora do seu nariz, do seu sim e não, dos seus amores e desamores. "Ah, mas tens de ter confiança que ela vai saber tomar conta de si. As miúdas de hoje são diferentes." Pois. Talvez. Aliás, claro que sim. É conhecê-la, de queixo empinado, de sorriso fácil e aberto (inclina a cabeça para a esquerda quando está envergonhada) e vai à luta, sempre. Não cede a modas, não cede, ponto. Não fizesse ela esgrima. Mas o meu nervosismo não desaparece. Devo ser eu. Depois olho para eles. Nervosismo nenhum. Nadinha. Só tenho medo dos carros, dos carros e dos copos, das drogas. É confiar,

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS

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Tema:  « "A verdade vos tornará livres” ( Jo  8, 32).  Fake news  e jornalismo de paz » Queridos irmãos e irmãs! No projeto de Deus, a comunicação humana é uma modalidade essencial para viver a comunhão. Imagem e semelhança do Criador, o ser humano é capaz de expressar e compartilhar o verdadeiro, o bom e o belo. É capaz de narrar a sua própria experiência e o mundo, construindo assim a memória e a compreensão dos acontecimentos. Mas, se orgulhosamente seguir o seu egoísmo, o homem pode usar de modo distorcido a própria faculdade de comunicar, como o atestam, já nos primórdios, os episódios bíblicos dos irmãos Caim e Abel e da Torre de Babel (cf.  Gn  4, 1-16; 11, 1-9). Sintoma típico de tal distorção é a alteração da verdade, tanto no plano individual como no coletivo. Se, pelo contrário, se mantiver fiel ao projeto de Deus, a comunicação torna-se lugar para exprimir a própria responsabilidade na busca da verdade e na construção do bem. Hoje, no contexto duma comunicação

Uma escolha para te perder

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Verdades auto-evidentes

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Há quase 10 anos que sirvo pequenos almoços, almoços e jantares   a crianças em crescimento,  neste estabelecimento de restauração que também se chama a minha cozinha.  Durante esse tempo, não me lembro de um dia em que algum dos meus filhos (rapazes) tenham mostrado lembrar-se que os pratos não vão sozinhos para a mesa, a não ser que eu o tornasse evidente, vezes de mais, com um grito ou dois.  Alguns anos mais tarde, a nossa filha Leonor que tem agora 2 anos, começou a entrar nessa mesma cozinha pelo seu próprio pé e vontade, aprendeu a abrir o armário da loica inquebrável, estrategicamente colocada na prateleiras mais baixas, para conveniência dos rapazes (e minha), e sem indicação expressa aprendeu a tirar 3 pratos para pôr na mesa, um para si, dois para os "manos". Aos 2 anos, pôr a mesa é uma necessidade mais auto-evidente para ela, do que para os seus irmãos mais velhos. Porquê? Talvez por causa dessa verdade, também auto-evidente: OS HOMENS E AS MULHERES

Globos de Ouro, elites de palha

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ANTÓNIO PEDRO BARREIROS          OBSERVADOR           13.01.2018 Uma moral sexual radicada unicamente no consentimento é menos ética e mais vulnerável às relações de poder. Os Globos de Ouro teriam sido uma bela oportunidade para o dizer. Obviamente, não o foram. Não acompanhei a cerimónia completa dos Globos de Ouro, nem estou certo de que sobrevivesse a tal bravata. A coisa, que terá perdido um milhão de telespectadores nos Estados Unidos em relação ao ano passado, parece ter oscilado entre o fervor auto-congratulatório e o activismo político. Os excertos que vi bastaram para me convencer de que o espectáculo está cada vez mais politizado e, por isso, é cada vez menos espectáculo. E tem cada vez menos a ver com cinema. Ainda assim, permite medir o pulso às elites culturais que temos e às sociedades que as ouvem. A cerimónia acontece num momento delicado para a indústria cinematográfica. Uma profusão de denúncias tem posto a descoberto o modo como o assédio, a

Portugal caminha alegremente para o fim

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VITOR RAINHO  IONLINE    23.01.2017 As futuras gerações de portugueses vão debater-se com um problema complicadíssimo: a população estará tão envelhecida que haverá muito mais reformados do que aqueles que trabalham.  No último ano, segundo dados provisórios, morreram mais 24 mil pessoas do que as que nasceram. Quando assim é não se augura nada de bom, a não ser que os próximos anos tragam muitos bebés nas cegonhas dos casais jovens. No tempo em que a democracia era uma miragem, o Estado português decidiu, na década de 60, apostar nos bairros sociais nas grandes cidades, permitindo às famílias mais desfavorecidas terem acesso a casas com mais quartos, mas obedecendo ao número de filhos. Um casal que tivesse dois só podia concorrer a uma casa com dois quartos, e por aí fora. Quantos mais filhos tivessem, maior era a casa a que podiam almejar. Por isso, há tanta gente com idades a rondar os cinquenta anos. Pode dizer-se que era mais uma ditadura a juntar à política. Mas a

Estes são os tempos

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POVO 22.01.2018 Estes são os tempos em que do cristão é esperado elogiar todos os credos, excepto o seu próprio."  G. K. Chesterton Os últimos dias foram marcados pela  incrível viagem do Papa Francisco  ao Chile e ao Perú e as  Marcha pela Vida nos Estados Unidos , com a primeira  participação de sempre do Presidente , e em  França.  No rescaldo, procuro manter a ligação à banda larga que o  Papa indicou , e não me deixar deseducar pela superNanny, que apesar do sobressalto social que parece ter causado e da  perda de patrocinador , é líder de audiências. Para tudo, vale mesmo a pena usar a "palavra passe": QUE FARIA CRISTO NO MEU LUGAR? e... desligar a televisão.  POSTS + RECENTES:   Chile e Peru. Papa não deixou nada por dizer.  Aura Miguel SuperNanny perde patrocinador principal A utilidade do supernanny    Fernanda Câncio O IRS e os filhos    Ana Cid Gonçalves As semelhanças entre Obama e Trump   João Marques de Almei