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A mostrar mensagens de maio, 2008

Visitação - 31 de Maio

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Mariotto Albertinelli 1503 - Óleo sobre madeira, 232 x 146 cm Galleria degli Uffizi, Florence

ESTADO SOCIAL

DN, 080531 João Miranda investigador em biotecnologia jmirandadn@gmail.com Fala-se em crise, pobreza e desigualdade. Vital Moreira, Mário Soares e Manuela Ferreira Leite defendem mais redistribuição de riqueza. Mário Soares garante que a crise já está a afectar os pobres e a classe média. Os pobres e a classe média são os portugueses quase todos. Sobra um número reduzido de ricos. A crise, a pobreza e a desigualdade terão que ser resolvidas pela caça ao rico. Mas, em Portugal, o rico é um animal raro e fugidio. Por boas razões. A criação de riqueza é desprestigiante e perigosa. Ser rico não compensa o trabalho que dá enriquecer. A maior parte dos portugueses não quer pagar a riqueza distribuída pelo Estado. Quer recebê-la. Vital Moreira garante que Portugal é um Estado Social com excelentes mecanismos de protecção dos mais desfavorecidos. Tem razão. Pelo menos do lado da despesa isso é verdade. O Estado gasta, sob os mais variados pretextos sociais, quase 50% da rique

Francisco Lucas Pires

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João Carlos Espada, Expresso, 080531 jcespada@netcabo.pt Este, creio, foi o maior legado de Francisco Lucas Pires: o de levar as ideias a sério, por elas mesmas No décimo aniversário da morte de Francisco Lucas Pires, várias justas homenagens têm sido feitas à sua memória e ao seu legado. Não posso acrescentar algo muito relevante ao que disseram já os que o conheceram melhor. Mas talvez me seja permitido um breve apontamento pessoal. Conheci pessoalmente Lucas Pires a propósito do Clube da Esquerda Liberal e da revista ‘Risco’, que ajudei a fundar em 1984 com José Pacheco Pereira e Manuel Villaverde Cabral, além de muitos outros bons amigos. Lucas Pires revelou desde o início muito interesse na iniciativa, com uma particularidade: ele conhecia bem as nossas ideias, lia os nossos textos, e, sobretudo, falava connosco sobre elas. E eram conversas muito interessantes e desafiantes. O desafio mais estimulante que recordo residia no seguinte: ele não era de esquerda,

Festa do Sagrado Coração de Jesus - Jornada Mundial de oração pela Santificação dos Sacerdotes, 30 de maio

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A economia portuguesa não é amiga das crianças e das famílias

Mário Leston Bandeira PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃOPORTUGUESA DE DEMOGRAFIA DN080530 Desde 1918 que Portugal não registava um saldo natural negativo. É uma tendência do século XXI? E em 1918 morreram 135 mil pessoas devido à pneumónica. É verdade que estamos num processo de declínio demográfico, inevitável desde 1982, ano em que a substituição de gerações deixou de ser assegurada em Portugal. Entre 2000 e 2005, parecia que o índice de fecundidade iria estabilizar-se nos 1,5 filhos por mulher em idade fértil, mas a partir de 2006 as coisas começaram a piorar. E temos a taxa de natalidade mais baixa da UE... O ano passado, pela primeira vez, passámos a pertencer ao grupo dos países que tem um índice de fecundidade de 1,3, que é o clube a que pertencem os países da Europa do Sul (Espanha, Portugal, Itália e Grécia) e da Europa de leste. E a situação demográfica portuguesa não vai melhorar nos próximos tempos. Como é que tem tantas certezas? As mulheres têm menos filhos e cada

Santa Joana d'Arc - 30 de Maio

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Jules Bastien-Lepage 1879 Óleo sobre tela (254.00 x 279.40 cm) Metropolitan Museum of Art, Manhattan, New York, USA

Afronta humana

Aura Miguel RR on-line, 080530 A política chinesa do filho único é uma afronta humana! A regra manda que cada casal só pode ter um filho. Se tiverem mais do que um, ou pagam uma multa incomportável, ou os escondem (e ficam ilegais), ou, então, matam-nos (o aborto é possível até ao fim da gravidez). Pois agora, por causa do terramoto, o governo Chinês veio ironicamente suspender essa política para as famílias de Sichuan. Então, quem quiser ter outro filho pode “solicitar um certificado”, quem perdeu um filho ilegal, já não paga multa e quem perdeu um filho legal e tinha um ilegal com menos de 18 anos poderá legalizá-lo. Além disso, em Sichuan, pode-se, temporariamente, adoptar crianças órfãs sem limite. É que, como o terramoto causou 68 mil mortos e deixou quatro mil órfãos, é preciso repor os stocks e arrumar os excedentes… Até parece que estamos a falar de um armazém ou de produção de gado… Mas, infelizmente, estamos a falar de pessoas e não de números. É pena que, nem

Até daqui a nada ou depois

ATÉ DAQUI A NADA OU DEPOIS DN 080529 Pedro Lomba jurista pedro.lomba@eui.eu Sempre ouvi dizer que os povos são o que comem. Acrescento que os povos também são o que falam, como falam e, sobretudo, a maneira como se saúdam. Uma simples saudação pode ser um indicador mais expressivo da identidade de um país do que milhentas sondagens. Há uma passagem na Bíblia em que Lucas comenta o tempo que os árabes educados perdiam em cumprimentos porque perguntavam sobre a saúde, a casa e o dinheiro. Já para não falar dos gestos: cada povo diz "Bom dia" com toda uma retórica, física e verbal, peculiar. A cultura está nos detalhes. Por exemplo: os italianos dizem sempre em festa "Ciao" quando se encontram e "Ciao" quando se despedem. Tem tudo a ver com uma cultura de sociabilidade e espectáculo. Para eles, é sempre reconfortante encontrar uma pessoa. Mas não é menos quando se separam. As despedidas nunca são uma tragédia para os italianos mas oportunid

Poluição, João César das Neves, DESTAK, 080529

Poluição 29 05 2008 09.22H Portugal sofre uma nova e terrível forma de poluição. Este agente virulento já atacou largas zonas da nossa paisagem, criando danos devastadores e, em boa medida, irrecuperáveis. Falo da invasão de enormes ventoinhas brancas de dimensões monstruosas que agridem crescentemente os nossos campos. Pelo tamanho e rapidez de reprodução, podemos dizer que se trata de uma das mais horríveis pragas que jamais assolou o nosso país. Temos sofrido muitos ataques ambientais de muita natureza neste nosso martirizado Portugal. Por isso, embora este seja dos mais contundentes, não mereceria notícia especial se não estivesse a ser praticado em nome da defesa do ambiente. Quem espalhou aquelas aberrações pelo nosso território fê-lo, alegadamente, para proteger o mesmo território. Segundo esses especialistas, a energia assim produzida é limpa e renovável, evitando-se os fumos que danificam a ecologia. Sem notarem que os próprios moinhos arruinam esse ambiente de forma muito

Procissão de Nossa Senhora de Fátima, 31 de Maio, Lisboa

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Paróquia de Nossa Senhora do Carmo Procissão (Nocturna) de Nossa Senhora de Fátima, Dia 31 de Maio (Sábado) Hora : 21h30 (na Igreja Paroquial) Vamos celebrar a festa da visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel. Serve para lembrar as constantes visitas que Nossa Senhora nos faz no quotidiano vindo ter connosco onde estamos.

FAMÍLIA, EMPRESA, TRABALHO, António Bagão Félix, 080529

(AESE, 29 de Maio de 2008) Felicito a AESE por este programa “ Empresas Mais Familiarmente Responsáveis (E+FR)” que segundo as palavras do Prof. Raul Diniz procura sensibilizar o mundo empresarial em “rega gota a gota” que é a mais adequadas para terras áridas. Ora é sobre esta introdução do “regadio” na cultura familiar das empresas que me pediram para dizer umas palavras. Faço-o com gosto. Ao longo desta minha intervenção procurarei sobretudo incidir sobre quatro pontos: A importância da família O desenvolvimento da cidadania empresarial As mudanças na natureza e nas formas do trabalho A conciliação dos tempos de vida na família e no trabalho 1. Sobre a família já tudo foi dito, escrito e proclamado. Por quem nela deposita o magistério da esperança, e também por quem dela desdenha, desconfia e até prognostica o seu obituário. Não há político, sociólogo ou opinador que não nos pregue um bom “sermão” a propósito da família. Poder-se-

Oratória Jefté (Giacomo Carissimi)

Giacomo Carissimi - Oratoria

Responsável da ASAE defende pratos típicos

DN 080528 PAULO JULIÃO, Viana do Castelo A responsável máxima da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para a região norte apelou ontem aos empresários de restauração do Minho para "se organizarem" em defesa de uma gastronomia "única", como é o caso da cozinha do Alto Minho. "Eu também sou minhota e mato um frango, da capoeira da minha mãe, quase todas as semanas", confessou a inspectora Fátima Araújo, perante cerca de duas centenas de empresários de Viana do Castelo. Confrontada com as repetidas queixas dos empresários locais de restauração, a responsável da ASAE foi peremptória: "Sob o ponto de vista legislativo, o País terá muito daquilo que os próprios empresários quiserem. Se não forem capazes de querer e lutar pelos vossos interesses, também ninguém os vai ajudar. Lisboa não vai tratar da vossa vida, desenganem-se", afirmou Fátima Araújo. Perante um invulgar aplauso dos empresários, a responsável regional d

Avô

Queridos amigos: Quero agradecer a todos os parabéns e a alegria partilhada nas inúmeras mensagens recebidas. Muitas falam de avós babados; estou ainda a tentar perceber se assim é, e a que é que este qualificativo corresponde. De facto, mais do que perante o nascimento dos nossos filhos, a reacção mais evidente é mesmo de espanto. Espanto pelo milagre da vida que antes não era e agora está ali, palpitante à nossa frente; comoção perante a pergunta que mais imediatamente salta sobre o destino daquela criança cuja vida se inicia no nosso mundo. Dou comigo a pensar que este espanto e esta comoção, melhor, esta capacidade de espanto e de comoção, se se revela de modo tão evidente perante o nosso neto que ainda mal abre os olhos, é por ele despertada para também olharmos para nós próprios. O destino é o mesmo; quero dizer, o dele e o nosso; a nossa consciência de destino é que não é sempre tão viva. À frente dele, abre-se um futuro de esperança, que é também nosso. A esperança

Vimos e ouvimos. Disso damos testemunho?

Joao Soalheiro, Agência Ecclesia, 080527 Quatro jovens, postados à entrada de um centro comercial mantêm um diálogo que me prende a atenção: «... até acredito que tenha existido um judeu chamado Jesus Cristo e que tenha sido crucificado, agora que fosse Filho de Deus, isso não acredito!» Outro acrescentava: «... eu fiz a primeira comunhão e tudo isso, por causa dos meus pais, mas não acredito em Deus». Para emendar, de um jacto: «Quer dizer, até acredito num ser superior, numa força espiritual, mas não acredito num Deus como o dos cristãos, feito de carne e osso para salvar a humanidade». E o diálogo, aliás muito vivo e genuíno, lá continuou, por entre plurais repúdios de fanatismos, com referenciação das seitas à cabeça, até se esfumar no percurso da rua, que apenas acompanhei com o olhar do coração. Fim de uma Eucaristia, hora de dispersão e de conversas acaloradas, tendo por assunto uns avisos feitos, havia pouco, pelo pároco. No meio de um cortejo de desaprovações

S. Agostinho de Cantuária, 27 de Maio

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St. Augustine of Canterbury, Archbishop of Canterbury (Died AD 604) Also known as St. Augustine the Less to distinguish him from his illustrious namesake from Hippo. Augustine was chosen by Pope Gregory the Great as leader of the mission sent from Rome for the evangelisation of the English. He landed in the Isle of Thanet in the Spring of AD 597 and, within a year, Aethelbert , King of Kent, was baptised with several thousand of his subjects. The foundation of Canterbury Cathedral was laid five years later, supposedly, on the site of an old Roman Church. Augustine was consecrated by Vergilius, Archbishop of Arles and became the first Archbishop of Canterbury. The alienation between the British Church and the Italian missionaries might have been averted had Augustine recognised the consideration that was due to the Church which had existed in Britain for three centuries, and had been more tolerant of the diversity between British and Roman usage. He had laid the founda

Nasceu um menino....

Nasceu um menino....

Queridos amigos: Nasceu um menino à nossa filha Inês e ao nosso genro Gonçalo, com 2, 950 kg. É o nosso primeiro neto e, portanto, é uma experiência humana nova. Mãe, filho e pai encontram-se bem; mas ainda não sei mais nada e é tudo muito recente para poder relatar uma experiência. Serve esta, portanto, para avisar os amigos e para indicar que mais notícias, à medida que as houver, podem ser vistas aqui . É tempo de dar graças a Deus e de Lhe consagrar este menino, mas isso é, sobretudo, tarefa dos pais. Um abraço amigo Pedro Aguiar Pinto