Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2010

Apoteose do narcisismo

  DN 20100531 JOÃO CÉSAR DAS NEVES A democracia está a passar por um momento muito perigoso. Não só a crise mundial favorece os extremismos, mas o sucesso chinês revela um modelo alternativo, mostrando que se pode atingir a prosperidade sem liberdade. As futuras gerações vão ser tentadas a abandonar aquilo que para nós é um consenso evidente. Estes nossos anos podem acabar na História como episódio isolado de uma bela experiência política. No entanto, o pior ataque ao pluralismo, hoje como sempre, vem de dentro, dos abusos dos democratas. É na sua própria fragilidade que a democracia encontra os maiores perigos. Portugal aprovou a lei do casamento de pessoas do mesmo sexo. Goste-se ou não, trata-se de uma mudança histórica, nuclear, fundamental. É difícil encontrar no passado situações em que algo tão influente e estrutural foi mudado num dos seus elementos mais definitórios. Mas o mais surpreendente é a ligeireza com que essa mudança foi feita. Um governo minoritário e acossado,

31 de Maio - Nossa Senhora da Visitação

Imagem
Domenico Ghirlandaio c. 1491 Tempera sobre madeira, 172 x 165 cm Musée du Louvre, Paris

Verdade e bem comum

Zita Seabra JN 2010.05.30 Nesta Conjuntura temos um Governo completamente desorientado, incapaz de enfrentar a situação ... A crise vinha de há dois anos mas subitamente agravou-se e viveram-se momentos de real perigo para o euro e para a Europa. Aconteceu quando se consciencializou que a Grécia não dizia, nem tinha dito, a verdade sobre as suas contas públicas e, bem pelo contrário, escondia dívidas e o défice- que mentia. Esta fase da crise começou na Grécia, arrastou-se a Portugal e a Espanha que se transformaram em alvos preferenciais, não de uma central maligna, mas da dificuldade em encontrar quem nos empreste dinheiro para pagar as dívidas. Quem empreste aos nossos bancos e aos nossos estados. A Europa tremeu e tomou consciência que, se continuarmos como até aqui - como escreve Jacques Attali em livro recentemente publicado e cujo título diz tudo e merece ser lido, Tous ruinés dans dix ans - estaremos "Todos Arruinados em Dez Anos". Tornou-se evidente e óbvio para tod

Procissão de velas com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima na cidade do Porto

Imagem
Dia 31 de Maio, às 21h00: procissão de velas com a Imagem Peregrina de N.ª Sr.ª de Fátima. Itinerário: Igreja da Lapa, Rua do Paraíso, Rua do Camões, Av. Dos Aliados, Praça da Liberdade, Estação de São Bento, Av. D. Afonso Henriques, Sé. Estão à venda, na secretaria da Paróquia, os lenços e as velas para a procissão de velas. Convidamos os paroquianos a concentrarem-se, no dia 31 de Maio, à frente da Igreja da Lapa para o início da procissão. Quem desejar sair a partir da Paróquia N.ª Sr.ª da Boavista encontramo-nos às 20h00, à entrada da Paróquia. Depois, vamos de Metro de Francos até à Lapa. Cada um deve ocupar-se do seu bilhete de Metro. Os jovens estão a organizar-se para irem de Metro, quem desejar pode associar-se. Quem desejar ir directamente para a Lapa: encontramo-nos à frente da igreja.

Revoltas

DESTAK | 26 | 05 | 2010   21.24H João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt Hoje tende-se a exagerar a influência da economia. Existe a sensação que tudo depende de finanças, empresas e mercados e, sem se saber muito disso, cria-se o mito da presença esmagadora dessas forças. No sistema moderno a economia tem grande poder, mas muito menos que outros aspectos humanos, familiares, sociais, políticos, religiosos, culturais, etc. Na terrível crise grega a enorme dívida nacional asfixia o país. Mas dizer que a crise é financeira é tolice. A questão decisiva pouco tem a ver com as exigências de credores. O aspecto que assusta mesmo, e que foi também a causa do explosivo endividamento, é a desconfiança e conflitualidade sociais. A Grécia, que antes de entrar na CEE cresceu muito, foi desde então dominada por corporativismos, corrupção, incompetência, promessas não cumpridas. Como consequência, o descontentamento e revolta sociais estão latentes há muito e grupos ext

D. José Policarpo critica Cavaco no casamento 'gay'

DN on-line 20100528 Cardeal-patriarca não percebe por que razão o Presidente não usou veto político O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, criticou ontem duramente o Presidente da República por este ter promulgado a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em vez de usar a arma do veto político. "Esperava que o Presidente usasse o veto político. Sabemos a fragilidade do veto político na nossa actual Constituição, mas ele, pela sua identidade cultural, de católico, penso que precisava de marcar uma posição também pessoal", disse o prelado, em entrevista à Rádio Renascença. D. José Policarpo antecipou até custos eleitorais para a reeleição de Cavaco Silva: "Já não lhe exigíamos que fosse tão longe como o Rei da Bélgica, que abdicou por um dia para não assinar uma lei que não queria assinar. Mas, se o fizesse, ganhava as eleições." Segundo acrescentou, o discurso em que Cavaco justificou a promulgação da lei "levava a uma conclusão que d

Ou mudamos de vida ou a vida nos muda

Público, 20100528 Helena Matos Perceber como gastam os impostos aqueles que passam cheques visados pelo contribuinte é uma espécie de filme de terror O Governo britânico anunciou um pacote de diminuição dos gastos públicos. Por cá opta-se pelo mais fácil: subir impostos. Mas não existem impostos capazes de sustentar uma administração pública, a portuguesa, que gasta o que não tem no que não deve. Consulte-se, por exemplo, o portal disponibilizado pela Associação Nacional para o Software Livre que dá conta do universo dos ajustes directos. É um mundo que pode ir dos 784 mil euros gastos em agendas por munícipios, empresas públicas e institutos, nos anos de 2008 e 2009, aos 123 mil euros gastos pela EPAL em cabazes de Natal ou à decisão inexplicável do Governo Regional dos Açores de substituir-se aos partidos e encomendar um estudo de opinião sobre a Conjuntura sócio-política nas ilhas de São Miguel e na ilha Terceira , por sete mil euros. Os ajustes directos do Estado são os trocos

Se eu chamar pata à cauda, quantas patas tem um cão?

O Zé Maria e eu ficamos abismados com a leitura desta notícia do DN de hoje . Com a devida vénia transcrevo a sua reacção que põe as coisas no seu devido lugar: Quinta-feira, Maio 27, 2010 Género Li hoje no DN on-line que o Bloco se prepara para propor uma lei que permite mudar o sexo no BI através do reconhecimento por um grupo de psicólogos que atestam que a pessoa vive como se fosse de outro sexo. Ou seja, um homem que se veste e vive como uma mulher passar, legalmente, a ser uma mulher. Segunda esta gente o corpo não define a pessoa. A pessoa e o seu corpo são duas entidades separadas. Existe o sexo que uma pessoa tem e depois o género a que pertence. Pode ser um homem mas ser de género feminino. É esta teoria, a separação entre o corpo e a pessoa, que justifica quer a homossexualidade quer a mudança de sexo. (continue a ler aqui...)

O papa passou por aqui....

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada In: SpeDeus - http://spedeus.blogspot.com/2010/05/o-papa-passou-por-aqui-por-pe-goncalo.html Eu, pecador, me confesso de uma falta consciente e voluntariamente cometida no passado dia 12 de Maio, na portagem de entrada em Fátima, pouco antes da chegada do Santo Padre. Com efeito, quando dei ao zeloso funcionário a quantia que lhe devia pelo troço de auto-estrada percorrido, disse-lhe com fingida seriedade que, se Bento XVI passasse por ali, fizesse o favor de não lhe cobrar a portagem… Estupefacto, o portageiro gaguejou: - Mas, o Papa vai passar por aqui?! Não, Sua Santidade não ia passar por ali, para tranquilidade da inocente vítima da minha bem-humorada maldade sacerdotal, a quem logo esclareci, para o bem da sua alma e paz da minha pesada consciência. De facto, Bento XVI não passou por aquela portagem que, quanto muito, sobrevoou de helicóptero, mas franqueou outras fronteiras, cruzando os espaços da nossa interioridade. Passou pelos corações d

A união de homossexuais e o Presidente da Republica

O título mais exacto do comentário que se segue seria “A pirueta da triste figura”. Senti um arrepio, quase vómito, quando acabei de ouvir o Prof. Cavaco Silva. Que vergonha, senti. Por ele, claro. E pelo país. Assim ficou para a história como o padrinho (the best man) dos homossexuais, por incoerência da sua decisão, quando poderia ter passado à História como alguém que sem disfarce piedoso e paternalista segue as suas convicções, independente de votos e oportunismos. Seria bem preferível que, sem mais, tivesse promulgado o tal “casamento”, porque sim, porque assim o achava. Mas vir dizer a todo um país que ele pensou bem e não está de acordo e deu provas disso, que há outros modos e figuras jurídicas para o caso que são seguidas nos países que ninguém se atreve a chamar de atrasados; mais, que só uma minoria na Europa assumiu esta forma e, depois, num salto mortal, conclui ao contrário e promulga! O dito por não dito. Claro, arranjou duas “razões”. Falsas. E uma delas é ofensiva da d

Bento XVI escreve carta de agradecimento à cidade do Porto

Imagem
JN 2010.05.25 "Grande e frutuoso", foi assim que o Papa Bento XVI caracterizou o empenho da população do Porto aquando da sua visita à cidade no passado dia 14 de Março. Bento XVI enviou uma carta de agradecimento a D. Manuel Clemente, o bispo do Porto, onde exprime a sua gratidão aos portuenses que o acolheram. Na carta, enviada a 19 de Maio, Bento XVI, agradece a todos os fiéis do Porto e reconhece que leva no coração “as imagens daquela assembleia litúrgica apinhada na Avenida dos Aliados e ruas convergentes”. Bento XVI reconhece a força religiosa não só no nosso país como também no Porto, onde assistiu com alegria à densa e festiva mobilização de fiéis nesta cidade tanto na eucaristia por si presidida como durante todo o percurso. Durante a sua peregrinação em Portugal, o Papa não poupou os elogios e agradecimento à população portuguesa. Na carta ao bispo do Porto é notória a satisfação e apreço por quem o recebeu bem assim como a lembrança de momentos que marcar

Presidente: para quê?

Público, 20100524 António Pinheiro Torres A promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo desiludiu os portugueses e surpreendeu os católicos A promulgação pelo Presidente da República da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo desiludiu todos os portugueses, defraudou aqueles que nele votaram e surpreendeu os católicos deste país. A decisão desiludiu todos os portugueses: o Presidente ignorou o sentir da sociedade portuguesa e simultaneamente operou uma interpretação dos seus poderes ao arrepio da Constituição, sendo que a fragilidade das suas supostas razões foi tal que nem à crítica dos supostos beneficiários da decisão escapou... Do sentir da sociedade portuguesa sabia o Presidente: não existe uma só sondagem (por telefone, online ou por qualquer outro meio) que mostre uma aprovação pelos portugueses do casamento e da adopção gay ou negue que o referendo é de facto uma exigência popular (antes e depois da promulgação como se verificou logo no dia seguin

A grande fraude

DN 2010.0524 JOÃO CÉSAR DAS NEVES Estes dias revelaram velhas fraudes da política portuguesa: a fraude da facilidade a crédito; a fraude do sucesso no combate ao défice e do impacto económico do plano tecnológico, obras públicas e afins; a fraude da imunidade portuguesa na instabilidade internacional. Mas a maior de todas as fraudes, ultrapassando tudo o que o espírito político pode conceber, está nas despesas sociais e na ajuda aos pobres. Durante décadas, os Governos, em especial de esquerda, fizeram juras solenes de compromisso com a justiça social e o apoio aos desfavorecidos. As despesas dos serviços de solidariedade aumentaram e os ministros repetidamente se autocongratulavam com iniciativas de promoção da igualdade. Agora, quando o descontrolo orçamental exige disciplina e austeridade, os primeiros cortes foram precisamente aí. O Conselho de Ministros de 6 de Maio, "em cumprimento do PEC", aprovou reduções no acesso a prestações não contributivas, incluindo o ren

Pentecostes

Imagem
Anton Raphael Mengs Pentecostes c. 1765. Oleo sobre tela 46 x 25.5 cm. The Hermitage, St. Petersburg, Russia

O demónio de Evagrius

Público, 20100524 José Pacheco Pereira Tenho tido uma aguda experiência da devastação que a acédia pode fazer na comissão de inquérito ao chamado "caso TVI" Acédia. A palavra persegue-me como as palavras perseguem alguém, de forma viral. Já a usei algumas vezes para descrever o mesmo "estado" em que hoje, mais do que nunca, Portugal e os portugueses se encontram. "Acédia" existe no dicionário do Houaiss como "enfraquecimento da vontade", "inércia", "tibieza", "preguiça", como significados primeiros e depois como "melancolia profunda", "abulia espiritual", como significados secundários. A palavra tem uma longa história no pensamento ocidental, incorporando conceitos correntes na "filosofia de vida" greco-latina na tradição cristã, ganhando aí um sentido pejorativo que materializava o pecado mortal da "preguiça". A acédia era também um demónio. Nenhuma história da "a

O dia em que Cavaco errou

NUNO SARAIVA DN2010.05.22 Ao promulgar o diploma que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Presidente da República desferiu, estou em crer, um rude golpe na confiança de uma parte significativa do eleitorado que, em Janeiro de 2006, o elegeu supremo magistrado da Nação. Cavaco Silva é, sabemo-lo bem, um conservador nos costumes. Fez questão de o reafirmar na comunicação ao País da passada segunda-feira, Dia Mundial da Luta contra a Homofobia. Aliás, a palavra promulgação surgiu apenas na última frase de um discurso amargo, contrariado e, por isso mesmo, incompreensivelmente contraditório com a decisão por si tomada. Invocar a crise como pretexto para não vetar politicamente um diploma que contraria todas as suas convicções (inclusive religiosas) não é mais do que um acto de falta de coragem política e calculismo eleitoral. Na verdade, a oito meses das próximas eleições presidenciais, Cavaco tentou a quadratura do círculo: não perder votos na sua base social de apoio e

Desprestigiante

Aura Miguel RR on-line 21-05-2010 08:56 O Papa bem nos avisou: “Precisamos de verdadeiras testemunhas de Cristo e não de pessoas falsas; sobretudo onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo, como por exemplo na política. Porque em tais âmbitos - disse o Papa em Portugal - não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo e constroem barreiras à inspiração cristã.” Pois, aqui está uma boa definição de Cavaco Silva. Que pena, Sr. Presidente. Se o Sr. tivesse assumido a sua posição antes de Bento XVI vir ao nosso país, teria sido mais honesto para com o Papa e para com os portugueses... Mas não. O Sr. tomou a típica opção que desprestigia a política: encheu-nos de palavreado e lindos discursos de sabor cristão, para afinal fazer o contrário do que insinuou durante os quatro dias que andou com o Papa. Para quê Sr. Presidente? Para ganhar mais votos? O Sr. sentou-se lá à frente na missa e ouviu certamente o que o Papa disse: ”o acontecimento de Cristo é a força da n

Discurso do Papa Bento XVI à Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os leigos

discassplconspontleigos2010

Quem é Cavaco Silva?

Inez Dentinho A Geração de 60, 20.05.2010 As palavras de Cavaco Silva na despedida de Bento XVI deixavam adivinhar um Presidente da República corajoso, livre de complexos sobre a laicidade do Estado (sem a comprometer), fiel representante dos anseios da imensa maioria dos portugueses. Teríamos homem? Rapidamente alguém esclareceu: « Então não o conhece? Vamos ver se não está a preparar o caminho para aprovar a leizinha ». Deixemos o conteúdo da lei que permite o Casamento de homosexuais. Quem é Cavaco? Um equilibrista que compromete os mandatos que lhe são confiados pensando no percurso que lhe falta percorrer? Ou um verdadeiro político que destingue as questões de Estado das confissões pessoais? O que foi a sua vida política? Esteve com o esplendor de Sá Carneiro. Evitou Balsemão na trágica herança. Combateu o Bloco Central (83 - 85) depois da dificuldade das contas, antevendo a prosperidade dos fundos europeus (86). Teve equilíbrio para acompanhar a onda do novo ciclo, durante dois

Este Papa e o comum preconceito

Henrique Monteiro (www.expresso.pt) Quinta-feira, 20 de Maio de 2010   Para ser honesto devo dizer que entre o país dito culto(ou as redacções dos jornais) e o país real que o Papa nos revela há um abismo enorme. Esse abismo chama-se moda... e é fundado num preconceito. Na passada quarta-feira, no meio de 1500 pessoas, tive oportunidade de ouvir Bento XVI no CCB. Ouvindo-o, verifiquei a enorme coerência entre o que disse e o que escreveu no passado. Todos concordaram que foi um bom discurso, aberto, moderno, tolerante. Mas se assim é, por que estranha razão, a cada passo, se ouve dizer que este Papa é um reaccionário temível? O que Bento XVI quis dizer aos convidados do CCB, entre eles muitos pertencentes a outras confissões ou não professando nenhuma, foi simples: que cada um deve fazer da sua vida um lugar de beleza e que a Igreja está sempre a aprender a conviver e a respeitar os outros; "outras verdades, ou as verdades dos outros". A mensagem foi de uma profund

O avanço civilizacional para nenhures

Público, 2010000520 Helena Matos Os homossexuais ganharam um diploma que não resolve nada e que põe em causa a sua capacidade parental Não era para ter sido assim. Em primeiro lugar a ficção do choque tecnológico e dos grandes investimentos públicos ainda devia estar de pé e o diploma a permitir o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo seria uma espécie de terceiro pilar desse novo país: o pilar da alteração dos costumes. Por decreto e provavelmente contra a vontade do povo, mas isso não interessa, que o povo está cá é para pagar impostos. Em segundo lugar, o Presidente da República devia ter chumbado o diploma, o que logo soltaria muito convenientemente o fantasma do reaccionarismo e a hidra do preconceito. Mas não foi nada disso que aconteceu: quando o Presidente da República anunciou ao país que promulgava o diploma que permitirá o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, Portugal tinha passado a ocupar o 7.º lugar no top mundial de países em risco de bancarrota, sabia-s

Inimigos dentro

  DESTAK |19 | 05 | 2010   20.35H João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt Da visita do Papa a imprensa nacional e internacional reteve uma coisa, a afirmação no avião: «a maior perseguição da Igreja não vem dos inimigos de fora, mas nasce do pecado da Igreja.» Como os jornalistas agora só pensam em pedofilia, interpretaram as palavras como referência ao problema, a que gostam de chamar «crise profunda». Certamente isso está incluído, mas nos lábios de quem foi quase 24 anos prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, a frase é muito mais vasta. Aliás, a visita mostrou-o bem. Enquanto os ateus e não-cristãos portugueses foram em geral respeitadores, as críticas, algumas violentas, vieram quase só de quem se diz católico. Entrevistado em Fátima, o candidato presidencial Fernando Nobre classificou--se de forma original como «católico de pensamento livre». Não é evidente o que queira dizer, mas deve significar que acredita mas faz o que lhe apetece. Muitos só invocam a con

CATEQUESE DE 4ª FEIRA 19 MAIO: FÁTIMA, LUGAR PRIVILEGIADO DA MISERICÓRDIA DE DEUS

ZP10051907 - 19-05-2010 Permalink: http://www.zenit.org/article-24948?l=portuguese Catequese do Papa: Fátima, lugar privilegiado da misericórdia de Deus Intervenção na audiência geral de hoje CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 19 de maio de 2010 ( ZENIT.org ).- Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos mais de 13 mil peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral. *** Queridos irmãos e irmãs: Hoje, desejo percorrer junto convosco as diversas etapas da viagem apostólica que realizei nestes dias a Portugal, movido especialmente por um sentimento de reconhecimento a Nossa Senhora, que em Fátima transmitiu aos seus videntes e aos peregrinos um intenso amor pelo Sucessor de Pedro. Dou graças a Deus, que me deu a possibilidade de prestar homenagem a esse povo, à sua longa e gloriosa história de fé e de testemunho cristão. Portanto, como eu vos havia pedido que acompanhásseis esta minha visita pastoral com a oração, agora vos peço qu