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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

Manifestação pelo casamento pela família

ManifAmIlia

Trabalho e emprego

Maria José Nogueira Pinto DN 20100128 Nada mais politicamente incorrecto do que a convicção de que falar de desemprego nem sempre é falar de falta de trabalho. A título de exemplo cito o caso de uma empresa de grande dimensão que recrutou, no ano de 2009, nove mil e oitocentos trabalhadores dos quais oito mil e duzentos se foram embora durante o mesmo ano, após faltas sucessivas, abandono do lugar e, até, comportamentos ilícitos. Imagino que muitos deles se tornaram automaticamente beneficiários de algum subsídio pago pelos nossos impostos. O que nos devia preocupar é este país dual, dividido entre os que têm trabalho e os que, querendo trabalhar, o não encontram; entre os que mantêm os seus rendimentos de trabalho, o que, nas actuais circunstâncias, significa um aumento do respectivo poder de compra, e os que se viram bruscamente privados de qualquer rendimento e não podem fazer face às necessidades básicas do seu agregado familiar; entre os que prosseguem habitualmente a sua vid

Manifestação pela família e pelo casamento

Delírio

DESTAK | 28 | 01 | 2010 08.18H João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt O Conselho Económico e Social, composto pelos parceiros sociais, afirmou no seu parecer sobre as Grandes Opções do Plano 2010-2013, aprovado a 20 de Janeiro: «a listagem que é feita das intenções e das medidas, pela sua extensão e ambição, antes parece apropriada a uma situação de um país em forte crescimento económico e em que os recursos públicos aumentam também de forma rápida, o que está muito longe de configurar a previsível evolução da economia portuguesa nos próximos anos» (n.º 14). Dada a grave crise que o país atravessa, é difícil fazer crítica mais demolidora. Também nas negociações entre a oposição e o Governo para viabilizar o Orçamento de Estado surgiu o mesmo delírio. Era necessário e urgente que os partidos se concertassem para propor as medidas duras que a situação exige e são indispensáveis ao equilíbrio nacional. Em vez disso assistiu-se ao espectáculo deprimente do desfia

65º anivesário da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau

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No 65º aniversário da libertação do campo de Auschwitz-Birkenau (fotografia da autoria do deputado José Ribeiro e Castro que integrou a delegação portuguesa) vale a pena recordar o discurso do papa Bento XVI quando da sua visita ao campo durante a sua viagem apostólica à Polónia em Maio de 2006

Frase do dia

O amigo que consegue estar calado connosco num momento de confusão ou desespero, que pode ficar ao pé de nós numa hora de desgosto e pesar, que tolera não saber… não curar…é este o amigo que verdadeiramente quer saber de nós Henri Nouwen (1932-1996) Padre e escritor

Frase do dia

Ser derrotado é, na maior parte das vezes, uma condição temporária; desistir é o que a torna permanente Marilyn vos Savant Jornalista americana (1946-…)

25 de Janeiro - Conversão de S. Paulo

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A conversão de S. Paulo c.1545 Jacopo Tintoretto (1518-1594) Óleo sobre tela 152x236cm Samuel H. Kress collection National Gallery of Art Washington USA

O fim do princípio

DN 20100125 JOÃO CÉSAR DAS NEVES A Assembleia da República aprovou a lei do casamento no mesmo sexo. Isso arrumou a questão? Claro que não. O confronto ainda vai ser longo e incerto. Aliás, é bastante provável que este tema venha a revelar-se o momento de inversão deste grande ataque contra a família que começou há décadas e tem tido muitas batalhas, da pornografia ao aborto. Fazendo o paralelo com o anterior combate cultural, esta mudança do conceito de casamento pode ser a "Primavera de Praga" dos movimentos antifamília. A razão disto não vem da gravidade da questão, que é menor e abstrusa, nem resulta dos disparates, arrogâncias e atropelos democráticos que, sendo evidentes, não passam de pormenores. O motivo que poderá fazer desta escaramuça um ponto axial do embate está, não nos detalhes mas na sua lógica mais profunda, na essência da questão. Em particular em dois aspectos. Sabemos que uma campanha mediática bem orquestrada consegue convencer o público de qualq

24 de Janeiro - S. Francisco de Sales

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S. Francisco de Sales Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, S. Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: "Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre". Mas não é só isso que nos ensina o santo que lembramos nesta data. Ele passou a vida escrevendo. É por isso, o patrono dos jornalistas. Seus dois livros - "Tratado do Amor de Deus" e "Introdução à Vida Devota" lêem-se em nossos dias com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos. Fundou a Ordem da Visitação com Santa Joana de Chantal. _______________________________________________________ No início de novembro de 1622, São Francisco de Sales, Bispo-Príncipe de Genebra, acompanhava o Duque da Sabóia na comi

Diferente

Público, 20100122 Luís Campos e Cunha Um dia também seremos diferentes mas é tarde. Nessa altura as nossas empresas serão propriedade de alemães ou americanos Todos os dias pensamos que o mundo poderia ser diferente. Em particular, desejamos que o nosso mundo seja diferente, seja o nosso país ou apenas o nosso círculo de relações. O interessante é que há sinais de que o mundo é diferente (e melhor) em vários locais da Terra. Duas notícias bem diversas, bem distantes geograficamente e até algo afastadas no tempo dão-nos uma pálida ideia do que pode ser diferente. Há uns dois meses - primeira notícia - na Alemanha, a associação de industriais - BDI business association - estava muito preocupada com a possibilidade de o novo governo baixar impostos. A Sra. Ângela Merkel tinha-o prometido na campanha eleitoral e presumo que, ideologicamente, será próxima da maioria dos homens de negócios alemães. No entanto, eles tornaram claro que a coligação centro-direita, baixando impostos,

23 de Janeiro - Santo Ildefonso

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Santo Ildefonso Masetro de Bonastre (1445-1460) Museo de la Catedral de Valencia

Igreja "nunca aceitará" o casamento entre homossexuais

22.01.2010 – 20:34 Público on-line O cardeal patriarca de Lisboa afirmou hoje que a Igreja “nunca aceitará” o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, argumentando que a família se baseia no “contrato entre um homem e uma mulher”, “onde acontece a procriação”. D. José Policarpo escolheu o dia de São Vicente, principal padroeiro de Lisboa, para, numa homilia na Sé Patriarcal, declarar que “não se salvará a cidade se não se salvar a família”. Esta é a primeira intervenção pública do cardeal patriarca de Lisboa após a polémica em torno da inclusão de casamentos entre homossexuais nos casamentos de Santo António, admitida pelos serviços camarários e depois recusada pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa (PS). “Ajudar a família é, antes de mais, respeitá-la na sua dignidade e na sua natureza antropológica de instituição baseada no contrato entre um homem e uma mulher, que origine uma comunidade específica, onde acontece a procriação e a caminhada em conjunto na d

A Igreja na cidade sob o patrocínio de S. Vicente

HomiliaSVicente

Apresentação do livro "É possível viver assim. vol 3. Caridade"

Epossivelcaridade

Frase do dia

Deus segreda-nos nos nossos prazeres, fala connosco na nossa consciência, mas grita-nos nas nossas dores: são o Seu megafone para acordar um mundo surdo C. S. Lewis

Haiti - Apoio às vítimas

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TGV

DESTAK | 21 | 01 | 2010 08.24H João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt Vamos levar com o TGV em cima. É já claro que a aposta na construção do comboio de alta velocidade está imparável. É verdade que essa decisão, que hoje parece definitiva, é um enorme disparate. Mas que interessa isso? O TGV é uma tolice. Claro que o projecto tem vantagens (era o que faltava se não tivesse!) mas são muito inferiores aos custos esmagadores, não apenas financeiros, mas também ambientais, urbanos, políticos, entre tantos outros. As estimativas mostram já um valor astronómico do investimento, e todos sabem que acabará por derrapar para muito mais. Mas as empresas construtoras precisam muito de grandes obras e os políticos anseiam por traficar dinheiros, conceder benesses e fazer inaugurações. A pressão é insuportável. Os governos no poder, ganhando esses dividendos, são sempre a favor e são contra na oposição. Dado que o resultado é inevitável, debates e atrasos só aumentam os

21 de Janeiro - Santa Inês

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O martírio de Santa Inês Juan Vicente Masip (1475-1550) óleo em painel Museo del Prado Madrid

Imagens e imaginação

por Paulo Tunhas, i-online 20 de Janeiro de 2010 O problema das televisões, em casos como a catástrofe do Haiti, é que as imagens, perversamente, limitam a imaginação do sofrimento alheio Às vezes a televisão mostra o seu lado perverso. Ao ponto de convir, de facto, evitá-la. Agora foi com o terramoto do Haiti. Se calhar a perversão aqui era fatal, mas isso não a torna menos perversão. Ver repetidamente pessoas que sofrem, aqui ou ali inquiridas por jornalistas sobre a natureza dos seus sofrimentos, suscita, estranhamente, uma espécie de indiferença à dor alheia, acompanhada, ou não, da respectiva má consciência. Sobretudo quando, tratando-se de uma catástrofe natural, a coisa não é susceptível, num plano imediato, de muita elaboração. Aconteceu. É um puro facto. É assim. Note-se que, se se tratasse de uma violência exercida por seres humanos sobre outros seres humanos, a reacção seria, em todo o caso, diferente. Seria necessário tomar posição. Aqui não. Culpar o vago Estado haiti

20 de Janeiro - S. Sebastião

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S. Sebastião El Greco 1576-79 Óleo sobre tela 191 x 152 cm Sacristia da Catedral de Palencia

A grande birra

Público, 20100119 Pedro Afonso Há mais de trinta anos que o conteúdo do discurso político fala quase exclusivamente em direitos, olvidando os deveres Em breve iremos assistir, no nosso país, a um conflito explosivo entre o Governo e uma parte da sociedade. De um lado a necessidade do Governo aprovar um orçamento de austeridade que contrarie o crescente défice público - aumentando provavelmente os impostos e reduzindo a despesa pública -, o que irá obrigar a novos sacrifícios. Do outro lado temos uma parte da população que, nos últimos anos, se habituou a consumir facilmente, vivendo na ilusão de que a riqueza não provém do esforço e do trabalho. Este conflito não surge por acaso, uma vez que se criou a fantasia de que o bem-estar e a felicidade, em lugar de serem procurados pelo indivíduo, deveriam ser reivindicados ao Estado; tratando-se de um direito. Dito de outro modo, a sociedade infantilizou-se e o Estado assumiu um papel paternalista de quem tudo se espera. Há mais

Outra vez não

2010-01-18 JN Mário Crespo A compra da TVI e agora o caso de Marcelo Rebelo de Sousa mostram que afinal Manuela Ferreira tinha toda a razão. Quando a líder do PSD o denunciou, estávamos de facto a viver um processo de "asfixia democrática" com este socialismo que José Sócrates reinventa constantemente. Hoje o garrote apertou-se muito mais. Ridicularizámos Ferreira Leite pelos avisos desconfortáveis e inconvenientes. No estado de torpor em que caímos provavelmente reagiríamos com idêntica abulia ao discurso da Cortina de Ferro de Winston Churchill quando o mundo foi alertado para a ameaça do totalitarismo soviético que ninguém queria ver. Hoje, quando se compram estações para silenciar noticiários e se afastam comentadores influentes e incómodos da TV do Estado, chegou a altura de constatar que isto já nem sequer é o princípio do fim da liberdade. É mesmo o fim da liberdade que foi desfigurada e exige que se lute por ela. O regime já não sente necessidade de ter tacto na