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A mostrar mensagens de outubro, 2013

A importância do feriado do Dia de Todos-os-Santos

Cónego João Seabra considera que é preciso que a Igreja recupere o significado profundo deste Dia. RR online 31-10-2013 2:57 O cónego João Seabra explica, na Renascença, o significado do Dia de Todos-os-Santos. "O Dia de Todos-os-Santos fala do mistério que nós proclamamos no Credo, a comunhão dos santos, que é um mistério belíssimo da nossa fé. Cada um de nós quando entra na história da fé pela graça do baptismo não fica sozinho. A comunhão dos santos quer dizer, antes de mais nada, a comunhão com as coisas santas, mas quer dizer também a nossa unidade com as outras pessoas que acreditam em Deus", disse. O pároco da Encarnação, no Chiado considera que é preciso que a Igreja recupere o significado profundo deste Dia de Todos-os-Santos e lamenta a recente ligação ao "Halloween", que nada tem a ver com Portugal. O cónego João Seabra lembra que durante muitos anos os feriados eram os dias santos, "não havia outros". O cónego João Seabra explica o qu

Solenidade de Todos os Santos mantém-se dia de preceito

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Como é do conhecimento de todos, a Santa Sé condescendeu com o pedido do Governo Português de suspender o feriado do dia 1 de Novembro. Esta suspensão afeta a celebração da Solenidade de Todos-os-Santos, pois, para esta solenidade, mesmo quando caia em dia útil de trabalho, mantem-se o preceito festivo, segundo o elenco do cân. 1246 §1. Neste sentido, em carta dirigida pela Vigararia Geral do Patriarcado, foi solicitado aos párocos do Patriarcado de Lisboa que garantissem horários da celebração da Missa que possibilitem a participação de todos. Informe-se junto da sua paróquia a fim de conhecer os horários propostos para a celebração da solenidade. Departamento da Comunicação

Halloween and Catholicism

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October 31, 2013 By Father Steve Grunow http://www.ucatholic.com/blog/halloween-and-catholicism/ I always figured that Halloween had pagan roots, but you are telling me they are Catholic. Huh? How so? The origin and traditional customs associated with Halloween require no other explanation than that they are examples of the kinds of festivity that served as a means of celebrating the various holy days of the Catholic Liturgical Year. This includes everything from masquerades, feasting, and the associations of a given day of the year with supernatural or spiritual truths. I would draw a distinction between the violent, macabre imagery that characterizes the modern appropriation of Halloween as a kind of secular celebration and the more traditional customs that are characteristic of a Catholic cultural ethos. The descent of Halloween into the madness of an annual fright fest is a relatively recent development, but the true substance of Halloween belongs to the Church. Halloween

Pão por Deus ou Halloween?

Em véspera de Todos-os-Santos, (All Hallows Eve, de onde derivou Halloween) vale a pena pensar no modo como educamos as nossas crianças, cedendo à globalização dos costumes e perdendo em troca a função educativa das nossas tradições. Em Pão por Deus ficamos a saber a história desta antiga tradição portuguesa que nalgumas paróquias foi retomada com um novo e solidário significado . Nos Açores, o bispo de Angra do Heroísmo, preocupado com a circunstância do dia de Todos os Santos, sendo dia de preceito, não ser dia feriado, apela a que se mantenha esta tradição Recordo, a propósito posts antigos do Povo onde se reflecte sobre esta descristianização subtil e aparentemente inocente em que vamos caindo, substituindo hábitos cristãos por folias pagãs: Europa trocou crucifixos por abóboras Cardeal Tarcísio Bertone O Halloween Halloween Aura Miguel Noite das bruxas Aura Miguel Últimos dias para: Votar na estátua de S. Nuno de Santa Maria no Orçamento Participativo da

Halloween

Os motores da poderosa máquina comercial aí estão, de vento em popa! Quem quiser, ainda vai a tempo de se mascarar. Aura Miguel RR on-line 30-10-2013 De olhos postos nesta sexta-feira, é vê-los a pedir aos pais os objectos mais incríveis, para se vestirem de bruxas, vampiros, monstros e seres medonhos, de preferência com sangue e marcas de crimes. O que está a dar mesmo é exaltar o medo, o terror, as almas penadas e todo o universo de criaturas tenebrosas. Mas esta opção pelos símbolos do mal e da morte não atinge apenas os mais novos. Veja-se a quantidade de jovens e adultos que se pintam e transformam em zombies – ou lá o que é – para, supostamente, se divertiram na "noite das bruxas". Qual noite? Segundo a lenda pagã dos celtas, é a noite do Jack O'Lantern, que ofereceu a alma ao diabo e cuja alma penada fica reduzida à famosa abóbora vazia iluminada por dentro. Mas é também – desde sempre e ainda hoje - uma noite importante para rituais satânicos, encontros e

Meter a colher

João Miguel Tavares, Público, 31/10/2013 A distinção entre espaço público e espaço privado é um conceito fundamental da modernidade, e está fora de causa um jornal de referência invadir a privacidade de quem não a deseja mostrar. Mas o PÚBLICO, ao optar, até ao momento em que escrevo, por não noticiar o caso Bárbara Guimarães/Manuel Maria Carrilho, está a fazer uma outra coisa, que me parece criticável - manter como privado aquilo que os envolvidos decidiram tornar público. Ora, há uma diferença significativa entre ir espreitar pelo buraco da fechadura, como é próprio dos tablóides, e tapar os olhos com as mãos porque se considera que o espectáculo é indigno, como o PÚBLICO está a fazer. Esta atitude, embora cheia de boas intenções e justificada por nobres motivos éticos e jornalísticos, acaba por ser uma forma indirecta de paternalismo, particularmente discutível quando aquilo que está em causa é uma denúncia de violência doméstica, a que se seguiu um ataque descabelado de Manue

Guião da Reforma do Estado - Um Estado Melhor

20131030 guiao reforma estado.pdf by papinto

Escutar o absoluto no ano da fé - O homem e o seu destino - 1 de Novembro

Escutar o Absoluto no Ano da Fé.pdf by papinto

Açores: Bispo quer preservar «Pão por Deus»

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Nota pastoral destaca importância do dia de Todos os Santos, a 1 de novembro, que deixou de ser feriado civil Angra do Heroísmo, Açores, 21 out 2013 (Ecclesia) – O bispo de Angra, nos Açores, escreveu uma nota pastoral a respeito da celebração do dia de Todos os Santos, que deixou de ser feriado civil, apelando à cooperação das escolas para manter tradição do 'Pão por Deus'. "Como é um dia normal de trabalho isso vai dificultar a manutenção da linda tradição que é o Pão por Deus", refere D. António de Sousa Braga, numa mensagem divulgada pela página da diocese na internet. O prelado açoriano convida todas as paróquias para, "em diálogo com as escolas", não deixarem morrer esta tradição. "Nada impede que essa tradição, muito sentida e vivida nos Açores, passe para o domingo seguinte. É só experimentar", acrescenta . A Igreja celebra anualmente a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente "os eleitos que se en

O futuro já não é o que era!

O problema do nosso tempo é que o futuro não é o que costumava ser Paul Valéry 1871-1945 Poeta francês

A lição de Filosofia de Manuel Maria Carrilho

Henrique Monteiro Expresso,  Quarta feira, 30 de outubro de 2013 Várias gerações, sobretudo depois de o positivismo do séc. XIX se ter afirmado no campo do pensamento, entenderam que a educação, a ciência, a cultura e o conhecimento em geral tornariam as pessoas e as sociedades melhores. A cada conquista educacional, mais uma luz brilharia sobre as trevas. O mal não era algo em si mesmo, como de certa forma defendera Santo Agostinho, mas a consequência da rarefação do bem. Mais tarde, sobretudo com a II Guerra Mundial, os trabalhos de Hannah Arendt e romances como o de Primo Levi ('Se Isto é um homem') colocaram o mal noutro domínio. Haveria nele uma banalidade, uma possibilidade aberta a qualquer homem. Recentemente, as teorias sobre a convicção, em que trabalhou afincadamente talvez o melhor filósofo português dos últimos 50 anos e precocemente falecido Fernando Gil (irmão do também filósofo José Gil), voltaram a recentrar a questão: por que motivo duas pessoas com

Frase do dia

O mal não é radical, apenas extremo. Só o bem pode ser profundo e radical Hannah Arendt

Deus, questão para crentes e não crentes

José Tolentino Mendonça Agência Ecclesia, 2013-10-29 Aquela palavra de São João, "a Deus nunca ninguém O viu" (1 Jo 4,12), trazemo-la como uma ferida. Nenhum de nós viu a Deus. E contudo a Sua presença, o Seu Amor, dá sentido às nossas vidas. Este paradoxo, que constitui ao mesmo tempo uma fonte de esperança, não deixa de ser um espinho. A maior parte do tempo, experimentamos apenas o desencontro de Deus, o Seu extenso silêncio. Buscamos a Deus sem O ver, acreditamos Nele sem O experimentar, escutamos a Sua voz sem verdadeiramente O ouvir. Tateamos o Seu rosto na ausência e no silêncio. E contudo, ausência e silêncio são lugares que misteriosamente insinuam uma presença. No filme "Nostalgia" de André Tarkovski, há uma cena lancinante onde se vê um grupo humano que anda desencontrado, uma multidão que se move de um lado para o outro, numa demanda labiríntica. Ouve-se então uma voz, a voz de um narrador que rompe o silêncio com este grito: "mas diz alguma

As famílias seguram Portugal

Henrique Raposo Expresso,  Terça feira, 29 de outubro de 2013  Durante os anos 80 e 90, o Vale do Ave foi vítima  do anedotário queirosiano, essa mania que recusa ver indícios de progresso e prosperidade em Portugal, esse preconceito muito sofisticado, ora essa, que recusa ver um empresário europeu no rosto de um industrial português.  Como dizia há dias Daniel Deusdado no Jornal de Notícias, o Vale do Ave servia de galeria de tiro para as piadolas sobre Ferraris de empresários burgessos, patos bravos do têxtil, gente sem visão. Mas, passados duas décadas, quem é que está a segurar as exportações? Quem é que está a manter o país à tona? Os empresários do Norte, Vale do Ave incluído, empresas familiares como a Riopele, produtora de tecidos para a alta costura. Há vinte anos, além das piadolas sobre Ferraris, a nossa indústria foi varrida por uma moda de gestão que exigia a desindustrialização. Manter fábricas era coisa de pobre, de azeiteiro. Controlando apenas o design das

Os quatro âmbitos do amor

Podemos apontar quatro âmbitos no universo do amor, que são outros tantos desafios. O primeiro âmbito é o da aceitação . A aceitação é universal e tem que ser dada a todos. É neste âmbito do amor que mais tipicamente se fala da caridade. É o estar aberto a todos, a receber de todos e a dar a todos. A aceitação é universal e benevolente, e é o primeiro grau porque abrange todos, amigos e inimigos. Embora sendo o primeiro âmbito de amor não é o menor, não deixa ninguém de fora. O segundo âmbito do amor é o da amizade , o do afecto mútuo, que implica uma escolha íntima entre pessoas que se conhecem pelo nome próprio. Neste sentido, nós não podemos ser amigos de todos, o amor de amizade é entre poucos. Mas Deus sim, Ele pode ser "amigo" diferenciado de todos e de cada um, escolhe e ama cada um como se fosse único. O que o Pai diz de Jesus pode aplicar-se a cada um: "Este é o meu Filho muito amado", que por vezes se traduz por: "Este é o meu eleito". Nest

Gourmets da austeridade

João Miguel Tavares  Público, 29/10/2013 - 00:00 Numa das últimas edições do Governo Sombra, o Ricardo Araújo Pereira decidiu chamar-me "gourmet da austeridade" após um dos meus infindáveis lamentos sobre o facto de muita da austeridade que o Governo tem vindo a impor ao país não ser a austeridade de que o país precisa. Argumentava eu - pela enésima vez - que aquilo que deveríamos estar a discutir no espaço público não era a existência ou inexistência de austeridade, porque alguma espécie de austeridade seria sempre inevitável, mas sim que tipo de austeridade deveríamos estar a aplicar em Portugal. Daí a expressão " gourmet da austeridade", que dita pelo Ricardo não tinha, obviamente, qualquer intuito elogioso, mas que eu tomo desde então como encómio. É isso mesmo que todos nós, enquanto cidadãos responsáveis, deveríamos ambicionar ser - gourmets da austeridade, para podermos desenvolver um paladar politicamente sofisticado e sabermos a diferença entre a

O respeito institucional só se exige a alguns

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Alexandre Homem Cristo Ionline, 2013-10-28 A percepção que a maioria dos portugueses partilha acerca do governo não pode servir de alibi para os críticos ultrapassarem os limites do debate democrático A separação de poderes e o respeito pela autonomia das instituições são dois dos pilares do regime democrático. Não são os únicos existentes, mas nestes tempos conturbados parecem ser os únicos que interessam à esquerda parlamentar, que os utiliza para sacralizar os acórdãos do Tribunal Constitucional (TC) e censurar as alegadas pressões do governo sobre os juízes do TC. A palavra é mesmo essa - sacralizar, divinizar a palavra do TC e, portanto, torná-la incontestável. Todo esse exercício retórico sustenta-se num equívoco conceptual e fácil de esclarecer: criticar uma decisão não é o mesmo do que contestar a sua legitimidade e a sua validade. E se muitos (governo, constitucionalistas e especialistas de direita e de esquerda) têm criticado as decisões dos juízes do TC, a sua le

desenrascanço

de·sen·ras·can·ço ( desenrascar + -anço ) substantivo masculino [Informal]   Capacidade de solucionar problemas ou resolver dificuldades rapidamente e sem grandes meios . "desenrascanço" , in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/desenrascan%C3%A7o [consultado em 30-10-2013].

O poder de Sócrates

Sol, 28 de Outubro, 2013 José António Saraiva Não sou nem nunca fui adepto de teorias da conspiração. Em 99% dos casos não passam de fantasias delirantes. Por isso, o leitor não inclua por favor a história que vou contar nessa categoria. Quando o Governo nacionalizou o BPN, os accionistas da sociedade, por intermédio de Miguel Cadilhe (que não é propriamente uma pessoa sem credibilidade), tinham acabado de apresentar uma proposta de viabilização do banco. O Governo recusou-a e partiu para a nacionalização, com o argumento de estar a defender as poupanças dos pequenos depositantes. Sabe-se no que aquilo deu. Assim, não é correcto atirar todas as culpas para os accionistas. Estes propuseram-se salvar o banco, o Governo é que não os deixou. Claro que podiam não o ter conseguido. Mas, aí, a responsabilidade seria deles – e o Estado não se teria metido naquela alhada. Recorde-se que, na altura em que o BPN foi nacionalizado, o Governo controlava a CGD (que é públic

Arrumações

Um dos grandes mistérios da situação portuguesa é que inúmeros dirigentes e intelectuais antecipam e incitam à revolta e ao tumulto social enquanto o País permanece sereno e ordeiro. Ambos os factos são estranhos. Como os analistas mostram razões ponderosas, o povo deve saber algo que eles ignoram. ( ler aqui ) _________________________________________________________________________________ O Povo esteve em arrumações este fim de semana. No menu horizontal sob o título Aforismos comecei a organizar as frases do dia por tema e também por autor. É uma tarefa grande, por isso, está apenas iniciada. Agradeço comentários e sugestões. Também na Rubrica Directo ao Assunto II juntei mais 10 homilias do cónego João Seabra:    O Mistério da Encarnação Homilia 2010.04.01    Homilia de Domingo de Páscoa 2013.03.31    Homilia da Vigília Pascal 2013.03.30    Homilia da Paixão do Senhor 2013.03.29    Homilia da Ceia do Senhor 2013.03.28    Homilia de Domingo d

One of us - Situação por país

A três dias do fim do prazo, e com muitas fichas por introduzir no site havia mais de uma milhão e meio de subscritores da iniciativa de cidadãos One of us. Em Portugal foram recolhidas três vezes mais do que as assinaturas necessárias. E continua a actualização até 31 de Outubro Country Total signatures collected per country Minimum necessary Percentage achieved (at) Austria 31.973 14.250 224,37% (be) Belgium 4.700 16.500 28,48% (bg) Bulgaria 981 13.500 7,27% (cy) Cyprus 3.375 4.500 75,00% (cz) Czech Republic 11.720 16.500 71,03% (de) Germany 151.733 74.250 204,35% (dk) Denmark 7.312 9.750 74,99% (ee) Estonia 4.037 4.500 89,71% (el) Greece 16.519 16.500 100,12% (es) Spain 100.038 40.500 247,01% (fi) Finland 1.194 9.750 12,25% (fr) France 97.919 55.500 176,43% (hr) Croatia 10.403 9.000 115,59% (hu) Hungary 50.515 16.500 306,15% (ie) Ireland 6.8