Oito coisas que você deve saber sobre o Halloween antes de fantasiar seu filho

Abel Camasca


REDAÇÃO CENTRAL, 16 Out. 15 / 07:00 pm (ACI).- “O que o demônio faz para afastar-nos do caminho de Jesus? A tentação começa de forma sutil, mas cresce: sempre cresce. Esta cresce e contagia o outro, é transmitida e tenta ser comunitária. E, finalmente, para tranquilizar a alma, justifica-se. Cresce, contagia e se justifica”, advertiu o Papa Francisco em abril de 2014.
Próximos à noite de Halloween, celebrada a cada 31 de outubro, compartilhamos oito coisas que todo cristão deve saber acerca desta festa pagã que pouco a pouco foi difundida no mundo inteiro.
  • A origem do nome
A Solenidade de todos os Santos é comemorada no dia 1º de novembro e é celebrada na Igreja desde às vésperas. Halloween significa "All hallow's eve", palavra que provém do inglês antigo, e que significa "véspera de todos os santos".
  • As raízes celtas
No século VI a.C., os celtas do norte da Europa celebravam o fim de ano com a festa do “Samhein” (ou Samon), festividade do sol, iniciada na noite do 31 de outubro e que marcava o fim do verão e das colheitas. A respeito, eles acreditavam que naquela noite o deus da morte permitia aos mortos retornarem à terra, fomentando um ambiente de terror.
Segundo a religião celta, as almas de alguns defuntos estavam dentro de animais ferozes e podiam ser libertadas com sacrifícios de toda índole aos deuses sacrifícios, inclusive sacrifícios humanos. Uma forma de evitar a maldade dos espíritos malignos, fantasmas e outros monstros era disfarçando-se para tratar de assemelhar-se a eles e desta maneira passavam despercebidos ante seus olhares.
  • Sua mistura com o cristianismo
Quando os povos celtas foram cristianizados, nem todos renunciaram os seus costumes pagãos. Do mesmo modo, a coincidência cronológica da festa pagã de “Samhein” com a celebração de todos os Santos e a dos defuntos, comemorada no dia seguinte (2 de novembro), fez com que as crenças cristãs fossem misturadas com as antigas superstições da morte.
Através da chegada de alguns irlandeses aos Estados Unidos, introduziu-se neste país o Halloween, que chegou a ser parte do folclore popular do país. Logo, incluindo a contribuição cultural de outros migrantes, introduziu-se a crença das bruxas, fantasmas, duendes, drácula e diversos monstros. Mais tarde, esta celebração pagã foi difundida no mundo inteiro.
  • Uma das principais festas satânicas
Segundo o testemunho de algumas pessoas que praticaram o satanismo e logo se converteram ao cristianismo, o Halloween é considerada a festa mais importante para os cultos demoníacos, porque se inicia o novo ano satânico e é como uma espécie de “aniversário do diabo”. E nesta data os grupos satânicos sacrificam os jovens e especialmente as crianças, pois são os preferidos de Deus.
  • Doces ou travessuras?
No Halloween, as crianças e alguns adultos costumam se disfarçar de seres horríveis e temerários e vão de casa em casa exigindo “trick or treat” (doces ou travessuras). A crença é que se não lhes dá alguma guloseima, os visitantes farão uma maldade ao residente do lugar. Muitas pessoas acreditam que o início deste costume está na perseguição dos católicos na Inglaterra, onde suas casas eram ameaçadas.
  • Jack e a abóbora
Existe uma antiga lenda irlandesa, em que se conta de um homem chamado Jack que tinha sido tão mau em vida que supostamente não podia nem entrar no inferno por ter enganado muitas vezes o demônio. Assim, teve que permanecer na terra vagando pelos caminhos com uma lanterna, feita de um vegetal vazio com um carvão aceso.
As pessoas supersticiosas, para afugentar Jack, colocavam uma lanterna similar na janela ou à frente de sua casa. Mais adiante, quando isto se popularizou, o vegetal para fazer a lanterna passou a ser uma cabaça com buracos em forma do rosto de uma caveira ou bruxa.
  • Um grande negócio
Hollywood contribuiu à difusão do Halloween com uma série de filmes nos quais a violência gráfica e os assassinatos criam no espectador um estado mórbido de angústia e ansiedade. Estes filmes são vistos por adultos e crianças, criando nestes últimos medo e uma ideia errônea da realidade. Do mesmo modo, as máscaras, as fantasias, os doces, as maquiagens entre outros artigos são motivos para que alguns empresários fomentem o “consumo do terror” e favorecem a imitação dos costumes norte-americanos.
  • A festa à fantasia
Segundo Padre Jordi Rivero, grande apologista, celebrar uma festa à fantasia não é intrinsecamente ruim, sempre e quando se cuidar que esta não esteja contra o pudor, o respeito pelas coisas sagradas e a moral em geral.
É por esta razão que nos últimos anos cresceu a comemoração alternativa do “Holywins” (a santidade vence), que consiste em disfarçar-se do Santo ou Santa favorita e participar a noite de 31 de outubro em diversas atividades da paróquia, como Missas, vigílias, grupos de oração pelas ruas, adoração eucarística, através de cantos, músicas e danças em “chave cristã”.

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