Exposição sobre a fé em Lisboa. "Um sentido novo" para quem lá passa

Primeiro, surge o espanto


“Como é que eu sei que estou apaixonado? Acontece-me isto, isto e isto. Com a fé acontece algo semelhante. É estar diante de alguma coisa que é maior do que eu e isso é um encontro”, descreve um dos organizadores do evento, que conta com o treinador Fernando Santos entre os convidados.


RR on-line 27-11-2012 10:48 por Susana Madureira 
Martins

A arena do Campo Pequeno, em Lisboa, é a partir desta terça-feira, e até quinta, palco de uma exposição sobre a fé, uma iniciativa de estudantes ligados ao movimento eclesial Comunhão e Libertação.

A iniciativa surge como resposta aos apelos do Papa Bento XVI aos cristãos para redescobrirem o caminho da fé.

“Como é que eu sei que estou apaixonado? Porque, quando passo pela rapariga por quem estou apaixonado, o coração palpita, a cara fica rosada, eu fico nervoso, as mãos ficam a suar. Acontece-me isto, isto e isto e digo que estou apaixonado. Com a fé acontece algo semelhante. É estar diante de alguma coisa que é maior do que eu e isso é um encontro”, descreve Bernardo Cardoso, estudante de Filosofia e um dos organizadores da exposição no Campo Pequeno.

A mostra abre com uma enorme fotografia, de um jovem afegão de olhar espantado – uma fotografia que, no entender de Bernardo Cardoso, espelha o percurso da fé.

Mais adiante, há um túnel sem luz, um verdadeiro salto de fé, admite Ana Maria Gonçalves, que vai ser uma das guias do pequeno labirinto.

“O guia diz ‘Venham comigo’ e as pessoas vêm atrás de mim. À partida, as pessoas sabem que não vão ser assaltadas ou levar um tiro, sabem que vou fazer uma coisa boa. Isto, para se perceber que o conceito de confiar numa testemunha é básico no dia-a-dia”, afirma à Renascença.

Ao longo de dois dias, além da exposição há diversas conferências dedicadas à fé, que vão ter como convidados, por exemplo, o treinador de futebol Fernando Santos e o actor Miguel Guilherme.

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