Escola, Fé, Sofrimento, História, Desemprego

Destaques de hoje
Existe uma escola que nos últimos anos desenvolveu um projecto inovador, arrojado e estranho que deixou embasbacada toda a comunidade. Imaginem que a direcção desta escola resolveu construir uma cozinha para as crianças brincarem e aprenderem culinária no jardim da escola, lá fora.
No passado dia 11 de Outubro, 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, teve início o Ano da Fé que, de hoje a uma ano, precisamente no dia 24 de Novembro de 2013, se concluirá. Mas, afinal, o que é a fé?
Há nestas narrativas a posteriori um erro comum. Trata-se da ideia de que há uma relação direta entre o valor do objetivo que se pretende e o sacrifício que é necessário para o atingir. Como se as coisas boas tivessem sempre um preço justo a pagar em dor, direto e proporcional. Assim não é. O sofrimento de um caminho, por si só, não é garantia de que o caminho seja, sequer, certo.
Fiz, quarta-feira, anteontem, 71 anos. E naturalmente, não sem uma certa perversidade, comecei a pensar no mundo em que entrei. Em 21 de Novembro de 1941, Hitler ocupava a Áustria, a Eslováquia, a República Checa, a Polónia, a Dinamarca, a Noruega, a Holanda, a Luxemburgo, a Bélgica, a França, a Jugoslávia (como na época existia), a Grécia e grande parte da Roménia. Parabéns ao Vasco Pulido Valente e obrigado por esta síntese da história contemporânea.
De uma forma muito simplista, isto significa que mesmo que Portugal não se encontrasse em recessão e não houvesse necessidade de o Estado seguir uma política de austeridade, o desemprego não desceria da casa dos dois dígitos. Porquê? Porque a nossa economia, mesmo aproveitando toda a capacidade instalada, não geraria empregos suficientes.




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