Bento XVI confirmou a minha fé
Aura Miguel
RR on-line 28-02-2013 17:24
O que fica para sempre é uma decisão de grande paternidade, ao ponto de eu própria me sentir abraçada na explicação que ele deu.
Sei, a partir de agora, que tenho Bento XVI a rezar por mim, pela Igreja e pela humanidade inteira. Sei que ele está na Cruz, junto a Cristo sofredor.
É como uma força escondida que eleva este mundo tão confuso, triste e angustiado, tão alheio à bondade de Deus. A partir de agora, o ministério de Bento XVI fica escondido aos nossos olhos, mas – talvez por isso mesmo – abraça uma missão ainda mais importante do que aquela que cumpriu magistralmente nestes oito anos.
Com a explicação que Bento XVI deu ontem sobre a sua vida e aquilo que vai fazer, ficou evidente que o critério da sua decisão não foi o da eficácia com que a maioria dos "media" olhou para a sua renúncia – houve mesmo quem adiantasse que Ratzinger estava farto e que finalmente ia escrever livros, estando aliviado por deixar o cargo que tinha.
Ora, na sua última audiência geral, ficou bem claro que não é nada disso, bem pelo contrário. O que fica para sempre é uma decisão de grande paternidade, ao ponto de eu própria me sentir abraçada na explicação que ele deu.
Ou seja, que o "descanso" e a "segurança" que eu tinha em saber que Bento XVI era o Papa, agora essa certeza continua porque, como ele disse, permanece na Cruz, junto do Senhor crucificado, a interceder por mim e por todos, e pelos destinos da Igreja e da humanidade.
Portanto, estou grata por ter testemunhado este grande momento histórico que me fez crescer na fé. Para ser justa, Bento XVI, com a decisão de tomou e as últimas palavras que proferiu no final do seu pontificado, confirmou a minha fé.
É como uma força escondida que eleva este mundo tão confuso, triste e angustiado, tão alheio à bondade de Deus. A partir de agora, o ministério de Bento XVI fica escondido aos nossos olhos, mas – talvez por isso mesmo – abraça uma missão ainda mais importante do que aquela que cumpriu magistralmente nestes oito anos.
Com a explicação que Bento XVI deu ontem sobre a sua vida e aquilo que vai fazer, ficou evidente que o critério da sua decisão não foi o da eficácia com que a maioria dos "media" olhou para a sua renúncia – houve mesmo quem adiantasse que Ratzinger estava farto e que finalmente ia escrever livros, estando aliviado por deixar o cargo que tinha.
Ora, na sua última audiência geral, ficou bem claro que não é nada disso, bem pelo contrário. O que fica para sempre é uma decisão de grande paternidade, ao ponto de eu própria me sentir abraçada na explicação que ele deu.
Ou seja, que o "descanso" e a "segurança" que eu tinha em saber que Bento XVI era o Papa, agora essa certeza continua porque, como ele disse, permanece na Cruz, junto do Senhor crucificado, a interceder por mim e por todos, e pelos destinos da Igreja e da humanidade.
Portanto, estou grata por ter testemunhado este grande momento histórico que me fez crescer na fé. Para ser justa, Bento XVI, com a decisão de tomou e as últimas palavras que proferiu no final do seu pontificado, confirmou a minha fé.
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