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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Papa

DESTAK |27 | 02 | 2013   22.46H João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt Para que é que a gente quer um papa? É curioso que, no meio de tantos debates à volta da renúncia de Bento XVI, ninguém se incomode em fazer esta pergunta básica que, no entanto, é indispensável. Aliás, se a tivessem feito teriam sido evitados muitos dos disparates que se ouvem por aí. Será que queremos um papa para ele nos dizer o mesmo que nós achamos? Uma grande quantidade de pessoas parece convencida disso. Estão muito indignados porque o Papa não concordar com eles em vários assuntos, da ordenação das mulheres ao aborto, do casamento homossexual ao modo de celebrar a missa. Mas se fosse para isso que quiséssemos um papa, então ele não era preciso. Bastaria abrir o jornal e ligar a televisão e ficávamos a saber esses palpites, que qualquer pensador das avenidas distila sem dificuldade. O único valor do Papa é ser representante de Cristo. É ser neste mundo a presença de algo diferente, sublime,

Bento XVI confirmou a minha fé

Aura Miguel RR on-line 28-02-2013 17:24 O que fica para sempre é uma decisão de grande paternidade, ao ponto de eu própria me sentir abraçada na explicação que ele deu. Sei, a partir de agora, que tenho Bento XVI a rezar por mim, pela Igreja e pela humanidade inteira. Sei que ele está na Cruz, junto a Cristo sofredor. É como uma força escondida que eleva este mundo tão confuso, triste e angustiado, tão alheio à bondade de Deus. A partir de agora, o ministério de Bento XVI fica escondido aos nossos olhos, mas – talvez por isso mesmo – abraça uma missão ainda mais importante do que aquela que cumpriu magistralmente nestes oito anos. Com a explicação que Bento XVI deu ontem sobre a sua vida e aquilo que vai fazer, ficou evidente que o critério da sua decisão não foi o da eficácia com que a maioria dos "media" olhou para a sua renúncia – houve mesmo quem adiantasse que Ratzinger estava farto e que finalmente ia escrever livros, estando aliviado por deixar o cargo que

Vaticano selecciona 60 fotografias e frases do pontificado de Bento XVI

60 Fotografias e Frases de Bento XVI by papinto

Obrigado Bento XVI

Obrigado Bento XVI

Senhor, aumentai a nossa fé!

Poucos episódios dos Evangelhos terão maior poder de sugestão. Era o entardecer. Cansado, o Senhor do Universo adormeceu sobre uma almofada à popa de um barco que navega. E sonha o cosmos. Embalado pelo ondular calmo das águas, pela brisa suave, pelo marulhar cadente dos remos, o drapejar manso da vela, pelo tom doce e ritmado das vozes. Num instante, desencadeou-se um grande turbilhão de vento. As ondas cresceram e arrojaram-se contra o barco, que se encheu de água. Jesus, à popa, continua adormecido sobre a almofada. E os discípulos que O vêem assim, em pura paz, afinal não vêem nem percebem nada. Aflitos, acordam-No e pedem-Lhe ajuda. Jesus, despertando, ordenou que o vento serenasse e fez-se grande calma. E faz-nos uma pergunta para o mar da nossa vida: Porque é que não temos fé? Miguel Alvim

Imagens da última Audiência Geral do Papa Bento XVI

UltimaAudiênciaGeral by papinto

A radicalidade da oração

Graça Franco RR on-line 27-02-2013 20:34 Que vai agora fazer Bento XVI, despido das honras e vestes do poder? Dar-nos um exemplo de humildade e coragem que impele à mudança. Não abandono a cruz. Permaneço apenas de um modo novo junto do senhor crucificado. "Já não sou portador do poder do Governo da Igreja, mas continuarei, no recinto de São Pedro, ao serviço da oração". Se dúvidas houvesse ficaram na sua última audiência, esclarecidas. O Papa não foge, não abdica, não vai gozar de uns anos sabáticos dedicados à reflexão e à música. Não voltará à sua condição de brilhante teólogo não irá viajar pelo mundo ou a fazer conferências. Não. Vai continuar, a sua mesma missão, dedicando-se a uma tarefa fulcral para o governo da Igreja. Não parte, fica. Tal como João Paulo II, também ele permanecerá junto à cruz até ao fim. E se o Papa polaco fez do seu pontificado uma catequese da vida mostrando ao mundo (que abomina a doença e foge da velhice), o valor sagrado da vida desd

Fiz as pazes com Bento XVI

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RR on-line 27-02-2013 Filipe d'Avillez Sei bem que não há maior arma contra os inimigos da Igreja que a oração. Esse será, para sempre, o seu melhor escudo contra o mal. E há tanto mal! Há tantos ataques! Meu querido Santo Padre. Confesso que ainda estou a ter algumas dificuldades em aceitar a sua decisão. Aceito-a com devoção filial, mas tenho muito medo que sirva para "relativizar" o carácter do ministério que ocupa até às 20h00 de 28 de Fevereiro. Há algum tempo que dizia que não gosto do princípio de que os bispos, nossos pais na fé, resignem por limite de idade, quais funcionários públicos. Desde que tornou pública a sua decisão, já ouço demasiada gente a dizer que isto é o culminar de um processo e que, a partir de agora, todos os Papas vão ter de considerar o seu exemplo, quando as forças começarem a fraquejar. Eu não quero ver construir no Vaticano um lar de terceira idade para papas reformados. Morreria feliz se o seu exemplo não for seguido por m

Discurso de despedida do Papa Bento XVI na sua última Audiência

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Venerados irmãos no Episcopado e no Sacerdócio! Ilustres Autoridades! Queridos irmãos e irmãs! Agradeço-vos por terem vindo em tão grande número para esta minha última Audiência geral. Obrigado do coração! Estou realmente tocado! E vejo a Igreja viva! E penso que devemos também dizer um obrigado ao Criador pelo belo tempo que nos deu mesmo agora ainda no Inverno. Como o apóstolo Paulo no texto bíblico que ouvimos, também eu sinto no meu coração o dever de agradecer sobretudo a Deus, que guia e faz crescer a Igreja, que semeia a sua Palavra e assim alimenta a fé no seu Povo. Neste momento a minha alma expande-se para abraçar toda a Igreja espalhada no mundo; e dou graças a Deus pelas "notícias" que nestes anos de ministério petrino pude receber sobre a fé no Senhor Jesus Cristo, e da caridade que circula no Corpo da Igreja e o faz viver no amor, e da esperança que nos abre e nos orienta para a vida em plenitude, rumo à pátria do Céu. Sinto que levo todos na oraçã

Última Audiência de Quarta-feira do Papa Bento XVI

Queridos irmãos e irmãs, No dia dezanove de Abril de dois mil e cinco, quando abracei o ministério petrino, disse ao Senhor: «É um peso grande que colocais aos meus ombros! Mas, se mo pedis, confiado na vossa palavra, lançarei as redes, seguro de que me guiareis». E, nestes quase oito anos, sempre senti que, na barca, está o Senhor; e sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. Entretanto não é só a Deus que quero agradecer neste momento. Um Papa não está sozinho na condução da barca de Pedro, embora lhe caiba a primeira responsabilidade; e o Senhor colocou ao meu lado muitas pessoas que me ajudaram e sustentaram. Porém, sentindo que as minhas forças tinham diminuído, pedi a Deus com insistência que me iluminasse com a sua luz para tomar a decisão mais justa, não para o meu bem, mas para o bem da Igreja. Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e inovação, mas com uma profunda serenidade de espírito. * * * Amados peregrinos de língua

Adopte um Cardeal

Obedecendo ao Papa que nos pede que rezemos pelos Cardeais, proponho , de modo a tornar mais concreta esta oração que Adoptem um Cardeal , . Neste site é nos atribuído um dos cardeais. A nossa tarefa é rezar por ele, para que através dele o Espírio Santo possa mostrar a Sua escolha para a Igreja.

Última audiência pública do Papa Bento XVI

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Tempo de Quaresma

Este tempo de Quaresma é uma travessia. Quem atravessa o deserto precisa de água, de bússola e, sobretudo, da convicção de que vale a pena caminhar e alcançar o fim, a meta desejada. Temos metas? Quais? Temos água? O apoio de Deus, a sua força, não falha. E a bússola? Quem é que nos dá uma palavra ou mão amiga a partir da experiência? NÃO HÁ SOLUÇÕES, HÁ CAMINHOS 365 vezes por ano não perguntes porquê, mas para quê Vasco P. Magalhães, sj

Frase do dia

Quando os homens não podem mudar as coisas, mudam as palavras Jean Jaurés Político francês (1851-1914)

Semana histórica

Na próxima 5ª feira termina o Pontificado do Papa Bento XVI. Na quarta-feira será a sua última Audiência Geral. Importante viver estes dias com a intensidade de atenção que estes acontecimentos sugerem. Reuni neste dossier todos os posts que afixei desde que foi conhecida a intenção de renúncia do papa. É claro que os artigos escolhidos foram bastante seleccionados. Muita coisa se disse, porém, como se pode comprovar numa mera consulta dos jornais nos últimos dias, a grande maioria dos textos que se debruçaram sobre a decisão de resignação de Bento XVI nem sequer menciona aquele que foi, de longe, o factor mais decisivo no fenómeno que consideram: Deus .( ler aqui ) Nesta Quaresma surgiu esta iniciativa de colocar nas janelas o Estandarte de Cristo e aqui explica-se porque é importante este gesto . Para perceber melhor a questão económica que nos cerca recomendo que ouça esta entrevista ao economista João César das Neves

Um apelo à serenidade no meio da turbulência

João Carlos Espada Público 25/02/2013 Muito já foi dito sobre o regresso de Grândola, Vila Morena ao repertório político nacional. Pessoalmente, penso que o primeiro ponto a sublinhar é que cada um é livre de ter as suas próprias preferências musicais e que os outros pouco ou nada têm a ver com isso. Outro ponto, todavia, consiste em usar uma canção que é símbolo da liberdade para impedir a liberdade de expressão de outros, mesmo que esses outros sejam governantes - mesmo governantes de credibilidade discutível. Mais grave, contudo, parece-me ser o facto de a canção da liberdade ser usada numa Universidade para impedir a expressão de um argumento de que se discorda. A Universidade é o lar da permanente discórdia tranquila, do confronto civilizado entre pontos de vista rivais. É assim há 2500 anos. Deve imperiosamente continuar a sê-lo e não imagino nenhum argumento, nenhuma indignação legítima, nenhuma causa superior, que possa por um dia que seja interromper essa tradição de

Humildade: a encíclica de Bento XVI na hora da despedida

Jean-Marie Guénois In Le Figaro Magazine, 15-16.2.2013 Transcrição: L'Osservatore Romano © SNPC | 25.02.13 Bento XVI não publicará a encíclica sobre a fé – embora em fase avançada – que devia apresentar na primavera.  Já não tem tempo. E nenhum sucessor é obrigado a retomar uma encíclica incompleta do próprio predecessor. Mas existe outra encíclica de Bento XVI, escondida no seu coração, uma encíclica não escrita.  Ou melhor, escrita não pela sua pena mas pelo gesto do seu pontificado. Esta encíclica não é um texto, mas uma realidade: a humildade. A 19 de abril de 2005 um homem que pertence à raça das águias intelectuais, temido pelos seus adversários, admirado pelos seus estudantes, respeitado por todos devido à acutilância das suas análises sobre a Igreja e o mundo, apresenta-se, recém-eleito Papa, como um cordeiro levado para o sacrifício. Utilizará até a terrível palavra «guilhotina» para descrever o sentimento que o invadiu no momento em que os seus irmãos cardeais, n

Ao lado do essencial

JOÃO CÉSAR DAS NEVES DN 2013-02-25 Quando Jesus nasceu foi dito d'Ele: "Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações" (Lc 2, 35). Parece que essa propriedade se mantém no Seu Vigário, pois muito do que se tem dito nestes dias acerca de Bento XVI manifesta mais a atitude pessoal de quem fala do que o problema que julga analisar. A Igreja é a instituição mais comentada fora dela. Por todo o lado se proclamam opiniões taxativas sem lhe pertencer, ou sequer simpatizar. O Cristianismo é, sem dúvida, o tema com mais treinadores de bancada. Pelo seu lado o Papado, que é o seu elemento mais criticado, exerce a espantosa atracção que se vê. Não conseguem gostar dele, nem deixar de falar disso. O fenómeno merece análise. É verdade que a Igreja Católica constitui uma realidade única no mundo. Existindo há 2000 anos, hoje com 1200 milhões de fiéis, é facilmente a maior e mais influente instituição da história. Bento XVI, o 265.º Papa, é também caso único. A mai

Transfiguração do Senhor - Homilia de 2013.02.24

Porque é que o inútil é importante?

José Tolentino Mendonça SNPC 24.02.13 Sei os riscos que corro ao propor um tema como este: o elogio da inutilidade. Por um lado, estamos claramente perante um termo ambíguo. A inutilidade parece à primeira vista um valor negativo ou um contravalor. Quando é que a inutilidade é boa e libertadora? Por outro lado, a nossa cultura, que idolatra a produção e o consumo, assumiu o útil como um dos critérios máximos para avaliar as nossas vidas. Se é útil, é bom. Quando nos sabemos úteis, sentimo-nos compensados. A vida tornou-se uma espécie de grande maratona da utilidade. Contudo, o termómetro que assinala a nossa vitalidade interior não pode dispensar a pergunta pelo lugar que saudavelmente damos ao inútil. Porque é que o inútil é importante? Porque o inútil subtrai-nos à ditadura das finalidades que acabam por ser desviantes em relação a um viver autêntico. Condicionados por esta finalidade, e aquela, e aquela acabamos simplesmente por não viver, por perder o sentido da gratuidade,

A família, espaço de resistência

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A. Bagão Félix Voz da Verdade, 2013-02-24 A família tem sido objecto da atenção prioritária nos documentos da Doutrina Social da Igreja (DSI): " Lugar primeiro da humanização da pessoa e da sociedade " (João Paulo II, Christifideles Laici, 1989), "Célula primeira e vital da sociedade" (Vaticano II, Apostolicam Actuositatem, 1965), " Santuário da vida, sede da cultura da vida " (Centesimus Annus), " Igreja doméstica chamada a anunciar, celebrar e servir o Evangelho da vida" (João Paulo II, Evangelium Vitae, 1995), " A escola do mais rico humanismo" (Gaudium et Spes), " A primeira escola das virtudes sociais" (Vaticano II, Gravissimum educationis, 1965) " Uma comunidade de amor e de solidariedade" (Santa Sé, Carta dos Direitos da Família, 1983). De entre todas as sociedades humanas, a família é a única natural. Não foi inventada cientificamente, não resulta de qualquer legado jurídico, não foi imposta por

Que Papa?

Voz da Verdade, 2013-02-24 D. Nuno Brás Ainda que não deixe de ser curioso o interesse que a comunicação social e, de um modo ou outro, muitos daqueles que relativizam no seu discurso a pessoa do Papa ou se dizem "não praticantes" têm mostrado pela resignação de Bento XVI e pelo processo de eleição do seu sucessor, o facto é que tudo isso nos pode conduzir a desviar a atenção para realidades menos importantes. Com efeito, a grande maioria de programas, artigos e opiniões, mais não passam de "desabafos". No fundo muitos deles o que desejam é pedir que o próximo Papa lhes justifique as atitudes de vida, as situações menos claras, um modo de viver a fé mais individualista e segundo a sua própria opinião, antes que integrados plenamente no seio da Igreja. Houve mesmo um Presidente da República de um país europeu que, num claro momento de falta de inspiração ou mesmo de arrogância, disse não ter qualquer candidato a apresentar! E também nós, facilmente, nos p

10 razões para ter filhos

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Correio da manhã, 24 Fevereiro 2013 :João Miguel Tavares, jmtavares@cmjornal.pt "Há um lado olímpico em ter muitos filhos. Eles testam os nossos limites e são um desafio permanente" Há dias, uma leitora, farta de me ouvir resmungar, fez-me esta pergunta: se eu me queixo tanto dos miúdos, se eles me dão cabo da cabeça e me tiram tanto tempo, por que raio decidi eu tê-los, e ainda por cima logo quatro? E de repente, percebi que nunca respondi cabalmente a esta importantíssima questão. Porquê?, de facto. Vai daí, decidi alinhavar 10 razões para ter filhos, como penitência por estar sempre a dar razões para não os ter. 1. A razão ontológica. Ser ou não ser não é para mim uma questão. Sófocles escreveu que o mais feliz dos seres era aquele que nunca tinha nascido. Faulkner escreveu que entre a dor e o nada, escolhia a dor. Eu voto em Faulkner. Mil vezes ser do que não ser. E nascer é fazer ser. 2. A razão estoica Há um lado olímpico em ter muitos filhos. Eles testam os no

Obrigado Santo Padre Bento XVI

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22 de Fevereiro, Festa da Cadeira de S. Pedro apóstolo. O Santuário de Fátima homenageia o Santo Padre Bento XVI, a poucos dias da resignação do seu ministério pontifício. De forma singela, através de um pequeno filme de dois minutos, o Santuário de Fátima agradece ao Papa o seu pontificado e a sua peregrinação à Cova da Iria, de 11 a 14 de maio de 2010. As palavras reproduzidas no filme são as que Papa Bento XVI proferiu, a 12 de maio, na Capelinha das Aparições, no momento da Consagração a Nossa Senhora e da oferta da Rosa de Ouro.

Bento XVI no último Angelus: "Nao abandono a Igreja"

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ouvir aqui Rádio Vaticano 2013.02.24 Cidade do Vaticano (RV) – “Não abandono a Igreja, pelo contrário. Continuarei a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor”: palavras de Bento XVI pronunciadas em seu último Angelus como Pontífice. Mais de 100 mil pessoas lotaram a Praça S. Pedro para este evento histórico. Faixas e cartazes em várias línguas demonstravam o carinho dos fiéis. Desde as primeiras horas da manhã, a Praça aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens. Ao meio-dia, assim que a cortina da janela de seus aposentos se abriu, Bento XVI foi aclamado pela multidão. Comentando o Evangelho da Transfiguração do Senhor, o Papa citou o evangelista Lucas, que ressalta o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive sobre um alto monte na companhia de Pedro, Tiag