Páscoa

DESTAK | 27 | 03 | 2013   21.55H
João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt

Celebrar a Páscoa num momento de grande angústia e sofrimento nacional tem um significado muito especial. Porque a Páscoa é a vitória do mal sobre o bem que, depois de consumada, se transforma na apoteose do bem, sem prejudicar aqueles que fizeram o mal.
Cristo morreu e ressuscitou e, depois de ressuscitado, não se vingou de Caifás, Pilatos ou Herodes, e até converteu o perseguidor Saulo no mais influente dos Apóstolos.
O Senhor ressuscitado vence a morte sem destruir os assassinos.
Esta é a prova definitiva do poder do bem. Não porque o bem vence o mal, mas porque o bem, depois de vencido pelo mal, ressurge numa forma que o mal nunca mais poderá atingir, e convida o mal a ser bom.
Por isso nesta Páscoa de grande angústia e sofrimento nacional, o Senhor ressuscitado nos oferece um novo Papa que nos diz: «Não cedamos jamais ao pessimismo, a esta amargura que o diabo nos oferece cada dia; não cedamos ao pessimismo e ao desânimo: tenhamos a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar» (Discurso ao Colégio Cardinalício, 15 de março).
Cristo ressuscitou. E Cristo ressuscitado é maior que a nossa angústia e sofrimento. Santa Páscoa!

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