Suécia persegue parteiras que se negam a praticar abortos

Valores inegociáveis
Valores inegociáveis |  22 Mar 2016 07:13 PM PDT
Ellinor Grimmark perdeu o emprego porque recusou fazer abortos por objeção de consciência.
Ellinor Grimmark perdeu o emprego porque recusou fazer abortos
por objeção de consciência.












A Sra. Steen não foi contratada como parteira, pois não queria realizar abortos na Clínica de Mulheres de Nyköping, Suécia. Ela explicou a sua posição à chefe da unidade de enfermagem que, em consequência, se negou a contratá-la, informou o site Infocatólica.

Com efeito, a Sra. Steen recebeu carta da gerência: “Não temos a política nem o costume de deixar espaço algum à objeção de consciência. Não podemos nem queremos trabalhar com tais exceções”.

E a chefe foi ainda mais longe ao entrar em contato com outro possível empregador para denunciar as convicções da pretendente a emprego, que igualmente cancelou a entrevista dela.

O caso já conta com antecedentes na Suécia. Outra parteira, Ellinor Grimmark que se opôs a participar num aborto foi processada e perdeu num tribunal sueco em novembro de 2015.

Em virtude de sua objeção de consciência, três hospitais se negaram a contratá-la. A sentença lhe obriga a assumir a custa de todo o processo, quase 500 mil reais.

ADF International (Alliance Defending Freedom) – aliança legal que advoga o direito das pessoas a viver livremente sua fé – se engajou a fim de defender as parteiras nesses casos.

Por outro lado, Robert Clarke, expert em direitos humanos, declarou que “a Suécia padece de um grave problema de direitos humanos: mais uma parteira foi obrigada a introduzir um processo judicial porque não quis praticar abortos”.

Para ele, “essas parteiras foram certificadas para trazer a vida ao mundo. Mas agora estão sendo punidas por se negarem a fazer algo que acreditam ser moralmente incorreto”. Os “direitos humanos” em mais essa situação estão sendo explorados para destruir a moral e a ordem natural e cristã.

Às crianças que serão assassinadas não lhes são reconhecidos esses direitos. E as parteiras que querem salvar essas crianças tampouco os têm.

Esses “direitos humanos” proclamados como conquista da humanidade pela Revolução Francesa igualitária e anticristã, neste caso, como em muitos outros, revelam esconder em seu bojo um satânico embuste.

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