Nos braços da mãe

POVO  24.10.2018

"Morrer às mãos da tua mãe, não é o mesmo 

que morrer nos braços da tua mãe."

Marta Vila Alcazar
Cartas al Diretor


Ontem fez 6 anos o nosso filho Pedro. 
O interesse, a ternura e mesmo a comoção que ele desperta nas pessoas com quem nos vamos cruzando, é prova indiscutível que morrer ou viver, não é a mesma coisa, mesmo quando se vive permanentemente na frágil linha que separa as duas. 
A vida do Pedro também gerou algumas linhas aqui pelo blog, ao longo dos anos. Aqui fica uma seleção. 

Ser avô  Pedro Aguiar Pinto
Em casa do Pedro  Revista Tracce
4 anos do Pedro Inês Dias da Silva

Perante o recém aprovado OE, e o já famoso questionário de cidadania do 5ª ano, confirma-se que, como na educação, também na saúde, não podemos contar que o Estado cuide. 
Na verdade, para cuidar, só os braços da mãe. 
Na nossa experiência pessoal com o Pedro, constatamos que nos pedidos de ajuda que já fizemos ao 'Estado', quando o 'Estado' ajuda, não tem nada mais que a pretensão de se fazer substituir à família. E nos tempos que correm, no que toca à vida, à educação das crianças e à família, podemos contar com o Estado para matar, instruir e destruir. Para educar, pôr a vida em primeiro lugar e preservar a família, contamos com os braços de mães, pais e filhos, que cuidam. Muitos deles estão retratados nesta reportagem da SIC sobre os cuidadores informais. Como seria bom termos muitos a levantar cartazes no próximo dia 27 de Outubro, pela VIDA em 1º Lugar. Contamos com todos!

A Família é mesmo este mistério "que escapou ao Professor Poliamor e aos seus defensores e críticos". (...) E se dúvidas houvesse sobre a santidade dessa relação basta regressar como sempre ao sítio onde estão todas as respostas a todas as perguntas fundamentais, e ver como é que morre Vito Corleone. No jardim, no tomatal, depois de brincar com o neto que rega as plantas com uma bisnaga, depois de o assustar com dentes de monstro feitos de casca de laranja, de o perseguir, Vito que já não assusta ninguém, o neto que ainda não assusta ninguém. É precisamente por serem as idades em que ninguém assusta ninguém que o amor ainda e já é possível." (João Taborda da Gama). 

Misteriosamente, no final, Vai Tudo Correr Bem.




POSTS MAIS RECENTES

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OS JOVENS DE HOJE segundo Sócrates

Hino da Padroeira

O passeio de Santo António