A vingança do Santo

Andaria pelos dezanove vinte anos de idade quando um dia como era costume foi com os seus amigos beber para uma cervejaria que ficava na avenida de Roma, quando esta, descendo do largo dos EUA, pegava com o de Santo António (esse franciscano tão amigo e solícito do bem de todos) que dividia a avenida da Igreja, no bairro de Alvalade. Era tido por muitos como um gajo porreiro que pagava as fartas rodadas de canecas e “girafas” com os respectivos acompanhamentos.

O lapim, canalha como era, roubava muitas notas graúdas dos haveres que seus pais tinham numa gaveta fechada à chave no quarto onde dormiam. A sua astúcia olharapa conseguiu forjar uma cópia da mesma, de modo a furtivamente gamar o dinheiro quando mais lhe convinha.

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