COMUNICADO da PLATAFORMA CIDADANIA CASAMENTO

MANIFESTAÇÃO PELO CASAMENTO E PELA FAMILIA
Ontem conforme se encontra amplamente documentado nos diversos órgãos de comunicação social nacionais e estrangeiros, milhares de pessoas concentraram-se no Marquês de Pombal, desceram a Avenida da Liberdade e participaram na Festa da Família nos Restauradores.
Não sabemos o número exacto de pessoas que estiveram presentes e ninguém honestamente poderá dizer com certeza quantos eram. Mas apenas que eram muitos milhares, de todas as idades, pobres, ricos e remediados, alguns poucos conhecidos e na sua esmagadora maioria anónimos, de diferentes partidos, confissões religiosas e clubes desportivos, de muitas raças e de todas as cores culturais e sociais. Um caleidoscópio de portugueses unidos pela determinação comum em mostrar a beleza do casamento e da família e em gritar bem alto a exigência de que o povo se possa pronunciar sobre o seu destino. Daí a alegria, tranquilidade e firme determinação, que caracterizaram esta iniciativa da Plataforma Cidadania e Casamento.
Da mesma forma que no momento da chegada da faixa dianteira aos Restauradores, ainda havia manifestantes a sair do Marquês de Pombal, também o processo de contestação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e de exigência de um referendo sobre a matéria, não se iniciou nem se encerra com a manifestação de ontem. Antes prossegue na serenidade de quem sabe assistir-lhe a razão, de quem lhe sobra em determinação, de quem não abdica de lutar pela liberdade e pela afirmação da beleza dos valores que defende.
Esperamos uma tão expressiva manifestação, a presença na rua de milhares de pessoas, com o significado imanente de que por uma que se manifesta, outras milhares pensam como ela, venha completar o que pelos vistos faltou na avaliação do significado das mais de 92 mil assinaturas recolhidas: a consciência por todos os actores políticos, dos partidos aos órgãos de soberania, que existe em Portugal uma exigência clara de que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja sujeito a referendo, que o Estado não é o dono da Família nem da vida dos homens e mulheres que casam, têm filhos, os educam, trabalham, amam e se confrontam, buscam a sua felicidade e a dos outros.

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