Pe. Kondor "desarmava-nos com a sua amizade"

Aura Miguel

RR on-line 30-10-2009 09:57

Vai hoje a sepultar um dos maiores embaixadores de Fátima, um grande amigo de Nossa Senhora e dos pastorinhos. Apesar de húngaro, o seu coração era bem português.

O Padre Kondor foi durante décadas confidente pessoal da própria Irmã Lúcia. Foi graças a ele que a vidente esclareceu muita gente sobre a mensagem que tinha recebido do céu, a começar pela publicação em várias línguas das suas Memórias.

Era amigo de João Paulo II e, sobretudo, do seu secretário Mons. Stanislaw Dziwisz - hoje cardeal de Cracóvia - e bateu-se, como ninguém, pelas visitas do papa a Fátima. Amigo pessoal do cardeal Meisner de Colónia e do cardeal Raztinger foi também graças a ele que eu própria conheci em Fátima o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.

Quando em 1996, o cardeal Ratzinger veio a Portugal, e foi depois ao Carmelo de Coimbra para se encontrar com a Irmã Lúcia, no final, o Pe. Kondor veio ter comigo e disse-me: Quer vir almoçar connosco?

Era assim, o Padre Kondor: raramente nos dava uma notícia, mas desarmava-nos com a sua amizade, ao ponto de – no meu caso - sentar-me à mesa e almoçar com o cardeal Ratzinger.

A prioridade máxima do seu coração era Nossa Senhora e os Pastorinhos. Por isso, não tenho dúvidas, que agora é no meio deles – lá no céu – que o Pe. Kondor vislumbra a plenitude do amor de que Fátima é sinal.

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