Síria: 400 mil cristãos sofrem com o caos absoluto no país, denuncia Igreja
O Patriarca Gregorios III, líder da Igreja greco-católica Melquita, traça um retrato assustador da Síria, desde que o país está mergulhado numa violentíssima guerra civil.
"O sofrimento a que o povo sírio está a ser sujeito está para lá de todos os limites", acusa Gregorios III, numa declaração enviada para a Fundação AIS.
"O conflito já ceifou a vida a milhares e milhares de pessoas", tanto civis como militares, acrescenta, calculando que pelo menos 400 mil cristãos sírios – possivelmente mais de 25 % do total -estão deslocados dentro do país ou foram forçados a abandoná-lo.
O líder da Igreja greco-católica Melquita calcula ainda que mais de mil cristãos terão sido mortos desde o início da guerra, há dois anos, e que, desde então, há notícias de que "aldeias inteiras perderam todos os cristãos que lá viviam".
Na onda de violência que está a varrer a Síria foram destruídas ou danificadas mais de quatro dezenas de igrejas e outros centros cristãos, como escolas, lares, orfanatos.
Na opinião do Patriarca Gregorios III, o caos e a insegurança estão a paralisar o país e são, a par da afluência de "fundamentalistas islâmicos", os principais problemas da Síria.
"O sofrimento a que o povo sírio está a ser sujeito está para lá de todos os limites", acusa Gregorios III, numa declaração enviada para a Fundação AIS.
"O conflito já ceifou a vida a milhares e milhares de pessoas", tanto civis como militares, acrescenta, calculando que pelo menos 400 mil cristãos sírios – possivelmente mais de 25 % do total -estão deslocados dentro do país ou foram forçados a abandoná-lo.
O líder da Igreja greco-católica Melquita calcula ainda que mais de mil cristãos terão sido mortos desde o início da guerra, há dois anos, e que, desde então, há notícias de que "aldeias inteiras perderam todos os cristãos que lá viviam".
Na onda de violência que está a varrer a Síria foram destruídas ou danificadas mais de quatro dezenas de igrejas e outros centros cristãos, como escolas, lares, orfanatos.
Na opinião do Patriarca Gregorios III, o caos e a insegurança estão a paralisar o país e são, a par da afluência de "fundamentalistas islâmicos", os principais problemas da Síria.
A ameaça que pende sobre o cristianismo poderá vir a ter sérias implicações no futuro da religião na zona, pois durante décadas a Síria foi como que um porto de abrigo, um refúgio, para os crentes oriundos do Líbano e Iraque, entre outros países.
"Não há nenhum lugar seguro na Síria. O país virou um campo de batalha e não há qualquer respeito pelos direitos humanos, liberdade, democracia ou cidadania".
Na opinião de Gregorios III, os cristãos, sendo um grupo particularmente vulnerável, estão confrontados com a necessidade de "abandonarem a Síria ou arriscarem a morte".
O futuro dos cristãos na Síria – acrescenta –está ameaçado não pelos muçulmanos mas pelo caos… e pela infiltração de grupos fanáticos fundamentalistas".
"Não há nenhum lugar seguro na Síria. O país virou um campo de batalha e não há qualquer respeito pelos direitos humanos, liberdade, democracia ou cidadania".
Na opinião de Gregorios III, os cristãos, sendo um grupo particularmente vulnerável, estão confrontados com a necessidade de "abandonarem a Síria ou arriscarem a morte".
O futuro dos cristãos na Síria – acrescenta –está ameaçado não pelos muçulmanos mas pelo caos… e pela infiltração de grupos fanáticos fundamentalistas".
FOTO: Kenneth Drake | Copyright: © ZENIT News Agency
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