A maior líder política britânica depois de Churchill

João Carlos Espada 09/04/2013
A notícia da morte de Margaret Thatcher atingiu-me em Porto Alegre, no Brasil, onde vai ter início hoje [ontem], ao fim da tarde (escrevo na segunda-feira), o Fórum da Liberdade. Trata-se de um encontro anual, agora na 26.ª edição, com mais de cinco mil pessoas, que celebram os valores da liberdade e responsabilidade pessoal. Estaremos certamente todos de luto, no Fórum, logo à tarde, em homenagem a Margaret Thatcher - a maior líder política britânica do século XX, depois de Winston Churchill.
Hoje em dia, por vezes, alguns amigos da liberdade manifestam dúvidas sobre a viabilidade de conseguir limitar o poder crescente do Estado em regimes democráticos fundados no sufrágio universal. Receiam que a maioria do eleitorado seja sempre favorável a maior intervenção e mais subsídios do Estado. É um erro que Margaret Thatcher nunca cometeu.
Thatcher alcançou três maiorias absolutas e, como candidata a primeira-ministra, nunca perdeu uma eleição popular. Esses foram os factos que ela própria me recordou, quando tive a honra de conversar com ela, há uns dez anos, nos Cabinet War Rooms, em Londres, por ocasião do lançamento de um livro sobre Churchill, de quem era incondicional admiradora.
Thatcher sabia que o ideal do Governo limitado emergiu em Inglaterra, com a Magna Carta de 1215, em íntima associação com o ideal de Governo representativo que presta contas ao eleitorado. Foi por isso que ela me recordou que o seu programa de redução do intervencionismo estatal nunca perdera uma eleição popular.

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