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A mostrar mensagens de novembro, 2016

“Cristo está esperándote”

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ALETEIA    30.11.16 “Cristo está esperándote”, a ultima mensagem do piloto do avião acidentado.  O piloto paraguaio Gustavo Encina fazia parte da delegação que viajava no vôo que transportava a equipa de futebol brasileiro Chapecoense até Medellín (Colômbia) e que acabou na tragédia que comoveu o mundo inteiro. Gustavo foi um dos falecidos no acidente, e a mensagem que postou na redes sociais antes do acidente gerou a maior consternação e um convite à reflexão. “Para onde olhas na vida. Para trás ou para a frente? Que o Senhor te dê a graça de largar as coisas, mesmo aqueles que consideras preciosos nesta vida, e permita-te olhar para a frente, onde Cristo está à tua espera para um encontro glorioso que te abrirá as portas da eternidade ", escreveu ele.

30 Novembro: S.André, apóstolo

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(El Greco)  Santo André O primeiro a ser chamado, o primeiro a dar testemunho «Como é bom, como é agradável, viverem os irmãos em unidade» (Sl 132, 1). [...] Depois de ter estado com Jesus (Jo 1, 39), e de ter aprendido muitas coisas, André não guardou esse tesouro para si: apressou-se a ir ter com seu irmão, Simão Pedro, para partilhar com ele os bens que recebera. [...] Repara no que ele diz ao irmão: «Encontrámos o Messias (que quer dizer Cristo)» (Jo 1, 41). Estás a ver o fruto daquilo que ele tinha aprendido há tão pouco tempo? Isto é uma prova, a um tempo, da autoridade do Mestre que ensinou os Seus discípulos e, desde o princípio, do zelo com que estes queriam conhecê-Lo. A pressa de André, o zelo com que difunde imediatamente uma tão grande boa nova, dá a conhecer uma alma que ardia por ver cumpridas todas as profecias respeitantes a Cristo. Partilhar assim as riquezas espirituais é prova de uma amizade verdadeiramente fraterna, de um afecto profundo e de uma nat

Minto, sim

MIGUEL ESTEVES CARDOSO   30.11.16  PÚBLICO É quando se descobre o alívio libertador de dizer a verdade que se deixa de mentir. A mentira protege quem a ouve mas ataca-nos por dentro. A verdade defende-se a si mesma. Por muito chocante que seja, podemos sempre acrescentar “o que é que queres que te diga? É a verdade…” A honestidade, não sei porquê, é apreciada. As pessoas detestam ouvir mentiras. Mesmo quando elas são agradáveis, preferem saber a verdade. Por muito horrível e assustadora que a verdade seja, ela é também um bálsamo que sossega a desconfiança. Por exemplo, a desconfiança de a verdade ser mais terrível ainda. Ou, simplesmente, a desconfiança de que a outra pessoa está a mentir. Há só uma área em que é impossível reduzir o número de mentiras. Como todas as pessoas destituídas de sentido de orientação, provoco em quem se orgulha de tê-lo longas explicações acerca de trajectos. São sequências. Começam pelo trajecto para bons navegadores que conhecem bem o terreno. Quan

Documento de Trabalho do Sínodo Diocesano

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Presidente da República saúda Sínodo Diocesano de Lisboa

PRESIDENTE DA REPÚBLICA  30.11.16     presidenciadarepublica.pt  Deu-se início hoje ao Sínodo Diocesano de Lisboa que acontece no contexto dos 300 anos da qualificação patriarcal da diocese e após 376 anos (1640) da realização do anterior. O Presidente da República saúda esta iniciativa, no quadro da liberdade religiosa consagrado na Constituição da República.

Reis de Espanha no parlamento

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NOTÍCIAS AO MINUTO   30.11.16 Os reis de Espanha estiveram hoje pouco mais de uma hora na Assembleia da República, onde Filipe VI discursou, tornando-se no nono chefe de Estado estrangeiro a usar da palavra numa sessão solene no parlamento português. O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, foi o primeiro a falar, passando depois a palavra a Filipe VI. A crise económica que afetou gravemente os cidadãos portugueses e espanhóis foi um dos temas abordados por Filipe VI no seu discurso de 19 minutos, onde defendeu que, retomada a "senda do crescimento", Portugal e Espanha devem trabalhar para "consolidar a recuperação". A intervenção do rei de Espanha na sala de sessões do parlamento português, onde há 16 anos também o seu pai discursou, foi aplaudida de pé pelo primeiro-ministro e restantes membros do Governo presentes e pelos grupos parlamentares do PSD, PS e CDS-PP. Os deputados da bancada do PCP levantaram-se, mas não apla

Não apaguem a memória

ZITA SEABRA     29.11.16    OBSERVADOR   É sabido que as vítimas dos regimes comunistas não têm nome, não têm monumentos, não têm baladas de homenagem, nem memoriais. Reduzem-se a números e, quando alguém sublinha que um fuzilado no «paredón» não é diferente de um assassinado no Estádio Nacional do Chile de Pinochet, cai um silêncio tal que se torna uma evidência que as vítimas do comunismo o foram por serem contrarrevolucionários e por colocarem em risco uma qualquer revolução comunista, tendo por isso apenas direito a ser apagadas da história com H grande. No entanto as vítimas do regime cubano têm nome, tem mães e têm filhos. As «Damas de Blanco», mães e esposas dos presos políticos e dos desaparecidos do regime cubano, sofrem tanto, são iguais, nada as diferencia, das mães de branco do Chile de Pinochet. Ou serão diferentes as mães dos fuzilados e desaparecidos no Chile de Pinochet das mães dos fuzilados e desaparecidos de Havana? As Damas de Blanco foi um movimento f

A publicidade e a mentira

INÊS DIAS DA SILVA   30.11.16   WWW.FUNDACAOMARIAULRICH.PT/BLOG/ O meu grande desafio educativo diário reside na viagem ao fim da tarde entre a escola e a casa. O estaleiro que se instalou nas ruas de Lisboa só o intensifica, porque a viagem não só demora o dobro, como passamos muito tempo parados, e os meus dois filhos de 8 e 7 anos podem analisar com pormenor as mensagens e imagens publicitárias que inundam a nossa cidade. Eles sabem o preço de cada oferta de tablet e smartphone, e enfatizam o “ SÓ”  no preço de centenas de euros.  – É muito barato, mãe! Ao que eu vou respondendo que o dinheiro custa a ganhar e que cada euro deve ser usado com discernimento. Há também alguns momentos de silêncio, normalmente acompanhados pelos anúncios natalícios de várias marcas de lingerie. O silêncio, está claro, fala a alto e bom som, sobre o que eles são: rapazes; e sobre o que as modelos do anúncio são: lindas de morrer. Até aqui tudo normal. A grande questão é que estão

Homicídio a pedido da vítima: à espera do debate

Parece-me é que dificilmente haverá quem defenda uma lei onde qualquer pessoa que expresse a sua vontade em morrer tenha o direito a ser executada pelo Estado. Só existem dois países do mundo onde a Eutanásia é legal: a Bélgica e a Holanda. Em ambos os países esta prática é definida como a morte de alguém que o tenha pedido e que seja executada por um terceiro. Ou seja, aquilo que neste dois países é legalmente definido como Eutanásia é, na lei portuguesa, definido como homicídio a pedido da vítima (cfr Código Penal, artº 134º.). Em ambos os países o homicídio a pedido da vítima só é permitido em casos de grande sofrimento, onde não haja esperança de melhoria. Em ambos os países é preciso que a eutanásia seja autorizada pelo médico. Em ambos os casos é o médico que executa a eutanásia. Evidentemente que os modelos belga e holandês não são os únicos possíveis. É evidente que poderá haver uma lei que legaliza o homicídio a pedido da vítima mais restritiva ou mais liberal

Repitam comigo: Fidel era um di-ta-dor

JOÃO MIGUEL TAVARES  PUBLICO    29.11.16 A falta de amor que este país tem à liberdade nunca cessará de me espantar. Foram demasiados os obituários e os comentários a propósito da morte de Fidel Castro que me fizeram ter vergonha do país em que vivo. Do PCP, a este respeito, ninguém espera nada. Mas receber uma newsletter da revista Visão com o título “Hasta Siempre Comandante Fidel”, certamente escrita – vamos ser optimistas – com a inconsciência própria de quem olha para Cuba como uma photo opportunity, com os seus carros anos 50, as cores garridas e os charutos, não cabe na cabeça de ninguém. Cuba não é uma conta de Instagram. Cuba é uma ditadura. Defender Fidel, romantizar Fidel, mitificar Fidel, é defender, romantizar e mitificar um ditador, que condenou milhares de pessoas à morte directa por fuzilamento e à morte indirecta por afogamento no Estreito da Flórida. Não há meio-termo nisto. Essa conversa de que “a História o há-de julgar”, ou de que “para uns morreu um ditad

Fidel Castro, o 25 de Novembro e a opção ocidental

JOÃO CARLOS ESPADA   OBSERVADOR  28.11.2016 Na passada sexta-feira, dia 25 de Novembro, foi lançado em Lisboa o livro precisamente intitulado  O 25 de Novembro e a Democratização Portuguesa  (Gradiva, 2016). Sob a coordenação de António Barreto, João Salgueiro, Luís Valença Pinto, Manuel Braga da Cruz e Vasco Rocha Vieira, a obra foi apresentada por Jaime Gama e Manuel Braga da Cruz. Em boa verdade, a iniciativa assinalou bastante mais do que o lançamento de um livro. Culminou um vasto programa de iniciativas da sociedade civil (onze, com efeito) que tiveram lugar durante o ano passado para assinalar os 40 anos do 25 de Novembro de 1975. O livro agora publicado dá conta das comunicações apresentadas em todas essas iniciativas. Um primeiro conjunto de comunicações tinha já sido publicado pela revista  Nova Cidadania  (No. 58, Primavera de 2016). Por que motivo terão estado tantas pessoas envolvidas na evocação do 25 de Novembro — sem subsídios do Estado, ou sequer de partid

Aprendizagem na Trissomia 21 e MAIS FORMAÇÃO

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A Fundação Maria Ulrich promove módulos de formação em Ensino Especial, começando a 12 de Dezembro até 30 de Janeiro, o módulo de Aprendizagem na Trissomia 21.  Inscrições abertas aqui

Black Fidel

PAULO NÚNCIO   29.11.16  ECO.PT Fidel Castro morreu na passada 6ª feira. Paz à sua alma. Mas não deixa de ser irónico que o ditador que mais combateu o Ocidente tenha morrido precisamente numa Black Friday. Ironias à parte, Fidel Castro representou mais um capítulo do extenso livro negro do comunismo no mundo. Desde Lenine a Estaline, passando por Mao, Ho Chi Minh, Kim Il Sung e Pol Pot, o comunismo representou uma tragédia de dimensões planetárias. Como constatou o historiador e investigador Nicolas Werth no seu livro, a abertura de numerosos arquivos e o acesso a muita documentação, depois do desmoronamento da União Soviética, permitem hoje afirmar que o comunismo representou a doutrina do Estado todo-poderoso, a descriminação sistemática de grupos sociais, as deportações em massa e, com demasiada frequência, os massacres gigantescos que levaram à morte de dezenas de milhões de seres humanos. E o que é que Fidel Castro tem a ver com esta tragédia? Infelizmente, o “totalitarism

Não são “erros”, mas crimes

JOSÉ MILHAZES   28.11.16   OBSERVADOR Se Catarina Martins tivesse empregue a palavra "crimes" não teria coragem de lhe chamar "grande homem". Então um grande homem podia tratar tão mal as minorias defendidas com tanto ardor pelo Bloco? É útil ouvir várias posições sobre uma mesma pessoa, tanto mais quando se trata de uma figura da envergadura de Fidel Castro, mas cansa ouvir a fórmula “se por um lado…, por outro” para justificar mais um ditador carniceiro. Na semana passada, quando ouvi na Antena 1 uma conhecida professora e investigadora falar do “populismo”, notei que ela apenas foi buscar exemplos à direita, como se essa doença não afectasse a esquerda. Falou de Hitler, mas se substituísse esse nome por Estaline, ninguém daria conta de nada, porque encaixava como uma luva no mesmo texto. Fidel Castro era um populista e demagogo, ficando os seus discursos longos, ocos e enfadonhos como um dos exemplos mais evidentes disso. O seu ego era mais import

Abertura do Ano Jubilar do Centenário das Aparições de Fátima

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WWW.FATIMA.PT       27.11.16 D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima, presidiu esta manhã à eucaristia que marca início do advento, na Basílica da Santíssima Trindade. A celebração que marca também o princípio do Ano Jubilar começou com a passagem pelo Pórtico Jubilar. O prelado relembra que «o tempo do Advento é bem mais que a simples espera e preparação do dia do Natal», porque o Natal «não se reduz à recordação romântica de um acontecimento longínquo do passado como é o nascimento do menino Jesus». D. António Marto disse aos peregrinos que a palavra de ordem do primeiro domingo do Advento é «vigiai, despertai do sono, para não deixar afogar a vida na banalidade dos dias como nos tempos de Noé». «Também hoje podemos viver adormecidos, distraídos, anestesiados pelo “ramram” do dia-a-dia: comemos, bebemos, trabalhamos, casamos, fazemos a nossa vida de família e a nossa atenção reduz-se a este horizonte estreito. Ficam de fora, na penumbra ou excluídas, outras rea

Oração Jubilar de Consagração

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Concessão de Indulgência Plenária Jubilar aos peregrinos de Fátima

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Caderno de Advento 2016

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Ninguém lava a história como os comunistas

ALEXANDRE HOMEM CRISTO   28.11.16   OBSERVADOR Décadas de romantismo à volta de Fidel Castro tornaram menos óbvio para o mundo que ele não passou de um ditador como outros. Eis a demonstração de força da máquina comunista de revisão da história. Morreu um grande líder. Um verdadeiro patriota, cuja razão de viver foi sempre o bem-estar do seu povo. Um homem que se dedicou inteiramente à defesa da liberdade. Um herói popular, que libertou Cuba de uma ditadura cruel. Um político inspirador de causas justas e aliado das lutas das forças progressistas, que estabeleceu o exemplo. Um símbolo da paz cuja memória se deve honrar prosseguindo a luta pelos ideais que defendia. Não, isto não é para rir nem é brincadeira de mau gosto. É mesmo muito a sério: todos estes louvores constam do  comunicado do PCP  que, em nome dos comunistas portugueses, reagiu à morte de Fidel Castro. Poder-se-ia implicar com o insólito alheamento da realidade dos comunistas – como se, efectivamente,