Constança
POVO 17.11.16
"Isto é o amor: uma maravilhosa injustiça."
Enrico Petrillo no Jubileu dos Doentes (12.15.2016)
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A minha irmã Constança foi uma provocação para todos nós, é certo. Mas foi testemunhando o amor dos pais por ela, que vi ser possível uma desgraça ser vivida como Graça. E como isso foi importante para o nosso próprio caminho! Aconteceu-me também a mim, portanto, este 'milagre da companhia', de que fala o pai; de ter alguém a quem seguir que nos ensina a forma luminosa de ver.
Quem, na minha adolescência, também me ensinou a ver assim a minha irmã, foi o padrinho da Constança. A maneira transparente com que ele reconhecia nela, Jesus vivo, desarmava-me, pois não percebia como podia gostar tanto dela, sem a proximidade diária que era só nossa. A santidade do Tio Diogo, está bem expressa neste facto.
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Sabê-los aos três juntos no Céu, é uma maravilha! Uma 'injusta' maravilha!
Inês Aguiar Pinto Dias da Silva
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