Janeiro 2012

Terminou o primeiro mês de 2012.
Vou tentar fazer uma síntese das vagas de notícias que dominaram o mês e de que o Povo falou.
Quando chegarmos ao fim do ano e se isto correr bem teremos o ano numa penada…
O ano começou com a Mensagem do Papa para o dia mundial da Paz sobre a Educação dos jovens para a Justiça e para a Paz.
Se ainda não leu e estudou, não deixe de o fazer. Essencial como construção de esperança no futuro.
Logo nos primeiros dias de Janeiro conheceu-se o caso da relocação da empresa mãe do Pingo Doce para a Holanda. A história é mais complexa do que pareceu à primeira vista
Veio a seguir o caso que revelou a pertença (não desmentida) de muitos dos nossos políticos à maçonaria. O Povo fez uma pequena pesquisa e coleccionou esta informação para o dossier Maçonaria.
Para além dos tags que catalogam cada mensagem e que podem ser consultados na margem direita do blog, alguns assuntos merecem ser arrumados por temas para posterior consulta fácil. Para já o único que existe é este da Maçonaria.
Quase ao mesmo tempo começou, melhor reacendeu a discussão no Parlamento sobre as “barrigas de aluguer” (dossier já praticamente organizado).
A 8 de Janeiro terminou a Exposição de Pintura “Natureza Morta na Europa II parte” com o título “Na presença das coisas”. Uma excelente mostra de pintura que aproximou por uns tempos Lisboa das outras capitais europeias. Dou-me conta que, muitas vezes, deixamos passar estas oportunidades sem nenhum motivo realmente válido. Outra exposição itinerante que me parece valer muito a pena ver está no Museu de Arte Antiga até ao dia 25 de Março. É uma exposição sobre escultura-sacra espanhola denominada Cuerpos de dolor).
A meio do mês de Janeiro e antecedendo o acordo de concertação social considerado um avanço histórico, debatia-se a questão da origem da dívida e se se devia ou não pagar.
Entre 19 e 20 de Janeiro ocorreu a discussão e votação da modificação da lei da procriação medicamente assistida (PMA) vulgarmente chamada por barrigas de aluguer porque preconizava a legalização da maternidade de substituição. A movimentação de um pequeno grupo de amigos na Assembleia da República foi acompanhada por um despertar de consciência de leitores do POVO. Nesta sondagem da TSF em 10 horas participaram 600 pessoas. Os deputados receberam centenas de e-mails. Não podemos sabê-lo como resultado. O que é facto é que as propostas do PSD e do PS não foram votadas (as restantes foram votadas e chumbadas), tendo baixado à comissão para apreciação.
A Rádio Renascença e o Fórum para a Liberdade de Educação dedicaram a última semana de Janeiro à educação.
Finalmente, a caminho de uma actividade profissional tive a oportunidade de visitar mais uma exposição itinerante, desta vez no Museo do Prado em Madrid: O Hermitage no Prado.

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