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10 | 01 | 2012   15.43H
João César das Neves | naohaalmocosgratis@ucp.pt

Começamos o ano novo sem Zine Ben Ali na Tunísia, Mubarak no Egipto, Ali Abdullah Saleh no Iémen, Nasser Al-Sabah no Kuwait, Khadafi na Líbia, Laurent Gbagbo na Costa do Marfim e até sem Than Shwe em Mianmar.
A doença de Fidel Castro afastou- o finalmente de Primeiro Secretário do PC de Cuba em Abril e a morte levou Kim Jong-Il na Coreia do Norte.
Menos dramático, mas também muito significativo, começamos o ano sem Sílvio Berlusconi na Itália, José Luís Zapatero em Espanha, Brian Cowen na Irlanda, Georgios Papandreou na Grécia e José Sócrates em Portugal.
Cada um destes nomes estava no poder há um ano e hoje não está.
Claro que todos os anos existem mudanças políticas significativas, mas é raro um conjunto tão vasto e relevante de alterações tão próximas, muitas impossíveis de prever há poucos meses.
A lista não é apenas coincidência, pois há dois temas que dominam o panorama: a Primavera Árabe e a crise europeia. Assim, nas margens do Mediterrâneo, o ano de 2012 traz dois desafios cruciais: no Norte de África uma sociedade mais justa e aberta; no Sul da Europa uma sociedade mais parcimoniosa e produtiva.
Mas 2012 traz sobretudo a esperança de vir a acabar sem Chavez na Venezuela, Bashar al-Assad na Síria, Bouteflika na Argélia, Omar al-Bashir no Sudão, Hu Jintao na China, Raul Castro em Cuba, Kim Jong-un na Coreia do Norte, Karimov no Uzbequistão, Nazarbaev no Kazaquistão, Lukashenka na Bielorrúsia e sobretudo sem Mugabe no Zimbabwe, Ahmadinejad no Irão, dos Santos em Angola e Putin na Rússia.

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