Mais um contributo na consulta pública do referencial de educação para a saúde


Subject: 
Referêncial de Educação para a Saúde
Date: 13 December 2016 at 10:33:37 GMT
To: 

Exmos. Srs. Dirigentes do Ministério da Educação
 
Sou um simples Pai preocupado com a educação da minha filha (Benedita de 11 anos) e consequentemente dos conteúdos que lhe são transmitidos pela cultura prevalecente, em que o Estado exerce um papel preponderante que influi directamente no desejo comum de formação de consciências sãs com capacidade de no futuro gerar bem e amor aos demais concidadãos, no desejo colectivo de construção de uma sociedade justa, livre e fraterna.
 
Assim, considerando o documento do Ministério da Educação recém lançado a discussão publica (Referencial de educação para a saúde), não posso deixar de expressar a minha séria preocupação pela sua abordagem sucessiva e talvez exagerada na área da sexualidade, que sendo tema reconhecidamente do foro intimo de cada ser humano e como tal vinculado com o primeiro e mais profundo relacionamento de amor e confiança que as crianças e jovens têm aos seus pais, enquanto primeiros geradores da sua vida, não pode este ser dissociado da missão educativa que cabe em primeiro lugar aos pais ou simplesmente pretender ultrapassar esta primordial responsabilidade Paternal e Maternal, pelo que não julgando sobre o valor do seu conteúdo, presumo ser da mais elementar justiça e sentido de bem e tolerância, que o próprio documento invoca, que na sua eventual futura implementação seja sempre salvaguardada e assegurada a total liberdade dos pais aderirem ou não ás matérias propostas em sexualidade, devendo neste sentido, assumir sempre um caracter facultativo, sob pena de se tratar de uma imposição que viola o principio da liberdade educativa e os mais elementares direitos dos Pais em educarem os seus filhos.
 
Certo do vosso bom acolhimento a este contributo e do vosso mais elevado sentido de liberdade e tolerância que estão na base da nossa sociedade e democracia, endereço os meus sinceros e cordiais cumprimentos,
 
José Z. Furtado

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