CGTP, FENPROF, UGT... Lembra-se deles?

Camilo Lourenço
Facebook, 20160905

O governo travou violentamente no investimento e não está a gastar uma boa parte das verbas que estavam inscritas no Orçamento do Estado. Fora os atrasos nos pagamentos a fornecedores, com destaque para a Saúde (mais de 200 milhões de pagamentos em atraso).
Há dias, o Presidente da República avançou que essas cativações devem transformar-se em cortes definitivos, já depois de o governo ter declarado que em 2017 não haverá aumentos salariais.
Apesar do que se está a passar, não se ouve CGTP, FENPROF, UGT e demais grupos de pressão brindarem o governo com o mesmo tipo de reação que dedicavam aos anteriores inquilinos de São Bento. Na CGTP, Arménio Carlos finge que protesta: quando abre a boca tem a mesma credibilidade de alguém que grita "Fujam, a casa está a arder!" com um sorriso nos lábios. Na FENPROF, Mário Nogueira deixou de aparecer (provavelmente porque anda a assessorar o ministro da Educação). Na UGT Carlos Silva parece ter entrado em hibernação, apesar do calor que se faz sentir. Até José Manuel Silva, o venerando bastonário da Ordem dos Médicos, vai falando só para mostrar que está vivo: a sua última intervenção, por causa da Urgência do Hospital de Faro, foi de rir a bandeiras despregadas.
Onde andam estes "protestantes" profissionais? Por aí. Aburguesados. Em claro concubinato (ideológico e de interesses) com os partidos que estão no poder. Engolindo alegremente tudo o que recusavam há poucos meses. Que vergonha!

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