Procissão do Corpo de Deus em Lisboa: 26 de Maio | 17:00 | Sé
Os católicos celebram, na próxima quinta-feira, em Lisboa, a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, com vários atos, nomeadamente, uma procissão presidida pelo Cardeal-Patriarca, no ano que a festa volta a ser feriado nacional, depois da suspensão em 2013.
“Conjugando-se em 2016 o Ano Jubilar da Misericórdia, o Sínodo Diocesano e a reposição do feriado religioso, a Diocese de Lisboa vivenciará mais intensamente a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo no ‘coração da cidade’”, na próxima quinta-feira, afirma em comunicado o Secretariado Corpo de Deus 2016, do Patriarcado de Lisboa.
Às 11h30, o Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente preside à celebração eucarística na Sé Patriarcal. Entre as 13h00 e as 16h00, realiza-se a adoração do Santíssimo Sacramento no mesmo local.
Às 17h00, inicia-se a procissão, que sai da Sé, percorre as ruas das Pedras Negras, da Madalena, o Poço do Borratém, a praça Martim Moniz, as ruas da Palma, Dom Duarte, a praça da Figueira, as ruas da Prata e da Conceição, o largo da Madalena, a rua de Santo António da Sé e o Largo da Sé, onde, às 18h30, Manuel Clemente procede à “Bênção Solene”.
“Sendo historicamente a procissão mais importante da capital, pelo seu percurso, número de presenças, profundidade de vivência religiosa e demonstrativo ambiente de fé, constitui, além disso, cenário cultural e turístico de Lisboa, dignificando a cidade“, afirma o Secretariado Corpo de Deus.
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é vulgarmente referenciada por “Corpo de Deus” e celebra-se, habitualmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a seguir ao primeiro domingo após Pentecostes.
Em 2012, o Governo português acordou com a Santa Sé que o feriado nacional relativo a esta solenidade religiosa fosse suprimido, temporariamente, por cinco anos, mas o atual Governo, resultante das eleições de 2015, restaurou os feriados suspensos, os religiosos do Corpo de Deus e de Todos-os-Santos, e os dois civis, da Restauração e da Proclamação da República.
Segundo o Patriarcado de Lisboa, “foi no século XIII que se sentiu fortemente a necessidade de ressaltar esta festa, devido à importância da presença de Cristo em Forma de pão e de vinho, forma tão humana, mas ao mesmo tempo tão rica de simbolismo”.
O papa Urbano IV foi quem instituiu a celebração, da festa de Corpus Christi, em 1264. Segundo a mesma fonte, “no início, esta festa não teve muita repercussão no interior da Igreja, mas, aos poucos, foi tomando força e, hoje, é celebrada com grande solenidade em todo o mundo” católico.
“O Sacramento da Eucaristia é levado às ruas como um gesto e expressão de fé e, ao mesmo tempo, como convite à renovação da própria fé”, afirma o Patriarcado lisboeta.
Historicamente, a procissão é “a mais antiga e participada de todas as procissões”, citada pelo rei Filipe I, de Portugal, numa carta às filhas, na qual “compara a procissão de Lisboa com as que se realizavam” em Espanha, “reconhecendo ser esta muito mais concorrida e solene, ‘ainda que tenha visto pouco, por ir num dos extremos e esta ser tão grande’, como escreveu o monarca”.
No reinado de D. João V (1706-1750), a procissão “ganhou uma dimensão notável” e, segundo o próprio monarca, tinha uma pompa que ultrapassava tudo “o que se praticava nos outros lugares da cristandade”.
Em meados do século XIX, “a procissão foi simplificada” e, após a proclamação da República, em outubro de 1910, foi interrompido o culto público religioso.
Todavia, "as irmandades do Santíssimo, nas diversas paróquias, mantiveram o culto vivo e, retomadas algumas liberdades religiosas, o dia de Corpo de Deus voltou a ser feriado, havendo uma renovação do culto processional público”, afirma o Patriarcado, acrescentando que “muitos recordam, ainda, a alegria do povo de Deus, quando, em 1973, depois de vários anos de interrupção”, o Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro restaurou a procissão.
Às 11h30, o Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente preside à celebração eucarística na Sé Patriarcal. Entre as 13h00 e as 16h00, realiza-se a adoração do Santíssimo Sacramento no mesmo local.
Às 17h00, inicia-se a procissão, que sai da Sé, percorre as ruas das Pedras Negras, da Madalena, o Poço do Borratém, a praça Martim Moniz, as ruas da Palma, Dom Duarte, a praça da Figueira, as ruas da Prata e da Conceição, o largo da Madalena, a rua de Santo António da Sé e o Largo da Sé, onde, às 18h30, Manuel Clemente procede à “Bênção Solene”.
“Sendo historicamente a procissão mais importante da capital, pelo seu percurso, número de presenças, profundidade de vivência religiosa e demonstrativo ambiente de fé, constitui, além disso, cenário cultural e turístico de Lisboa, dignificando a cidade“, afirma o Secretariado Corpo de Deus.
A Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo é vulgarmente referenciada por “Corpo de Deus” e celebra-se, habitualmente, 60 dias depois da Páscoa, na quinta-feira a seguir ao primeiro domingo após Pentecostes.
Em 2012, o Governo português acordou com a Santa Sé que o feriado nacional relativo a esta solenidade religiosa fosse suprimido, temporariamente, por cinco anos, mas o atual Governo, resultante das eleições de 2015, restaurou os feriados suspensos, os religiosos do Corpo de Deus e de Todos-os-Santos, e os dois civis, da Restauração e da Proclamação da República.
Segundo o Patriarcado de Lisboa, “foi no século XIII que se sentiu fortemente a necessidade de ressaltar esta festa, devido à importância da presença de Cristo em Forma de pão e de vinho, forma tão humana, mas ao mesmo tempo tão rica de simbolismo”.
O papa Urbano IV foi quem instituiu a celebração, da festa de Corpus Christi, em 1264. Segundo a mesma fonte, “no início, esta festa não teve muita repercussão no interior da Igreja, mas, aos poucos, foi tomando força e, hoje, é celebrada com grande solenidade em todo o mundo” católico.
“O Sacramento da Eucaristia é levado às ruas como um gesto e expressão de fé e, ao mesmo tempo, como convite à renovação da própria fé”, afirma o Patriarcado lisboeta.
Historicamente, a procissão é “a mais antiga e participada de todas as procissões”, citada pelo rei Filipe I, de Portugal, numa carta às filhas, na qual “compara a procissão de Lisboa com as que se realizavam” em Espanha, “reconhecendo ser esta muito mais concorrida e solene, ‘ainda que tenha visto pouco, por ir num dos extremos e esta ser tão grande’, como escreveu o monarca”.
No reinado de D. João V (1706-1750), a procissão “ganhou uma dimensão notável” e, segundo o próprio monarca, tinha uma pompa que ultrapassava tudo “o que se praticava nos outros lugares da cristandade”.
Em meados do século XIX, “a procissão foi simplificada” e, após a proclamação da República, em outubro de 1910, foi interrompido o culto público religioso.
Todavia, "as irmandades do Santíssimo, nas diversas paróquias, mantiveram o culto vivo e, retomadas algumas liberdades religiosas, o dia de Corpo de Deus voltou a ser feriado, havendo uma renovação do culto processional público”, afirma o Patriarcado, acrescentando que “muitos recordam, ainda, a alegria do povo de Deus, quando, em 1973, depois de vários anos de interrupção”, o Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro restaurou a procissão.
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