A alegria é paz que transborda

José Luís Nunes Martins, RR, 2016.06.10

A alegria é uma bondade que se quer partilhar. Depende da capacidade de cada um de nós se desprender do que nos impede de voar. Sim, a alma voa. Mesmo. Se não a aprisionarmos em preocupações inúteis que se devem ignorar ou esquecer, ainda que, por vezes, com bastante sacrifício.
Só há alegria quando aprendemos a não nos entristecer com dores do passado, a seguirmos adiante apesar dos obstáculos do presente e quando temos mais fé do que ansiedade em relação ao futuro dos nossos sonhos... a alegria é sem tempo, está acima do tempo.

É uma condição essencial do verdadeiro contentamento que se estejam a vencer as guerras. Interiores e exteriores. E vencer, por vezes, é apenas lutar... qualquer que seja o resultado. A alegria supõe uma paz de espírito. Sem paz, não há alegria.
As pessoas que não invejam o que os outros possuem, e que vivem contentes com o que são, têm paz e, portanto, alegria. Ao contrário daquelas que, mesmo tendo muito, acham que é sempre pouco, porque maior é a sua ambição, ou avareza, ou ânsia de poder…
A alegria nasce da paz, é um silêncio íntimo de quem luta na mais importante das guerras... é a vontade de partilhar o mais precioso de todos os bens: a felicidade autêntica.
A alegria não é o entusiamo do início… só há verdadeira alegria no fim.

Ilustração de Carlos Ribeiro

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