Desenvolvimento? JCdasNeves, Destak, 080515
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Actualização de agenda:
- Quinta-feira, 15 de Maio
21:30 Mito prometeico ou humanização da medicina. Doutor Luís Rosário. Palácio da Indepedência. Lisboa. - Sexta-feira, 16 de Maio
15:30 O serviço público de educação na Suécia. Auditório 3. Fundação Calouste Gulbenkian - Domingo, 18 de Maio
16:00 Concerto de Música Sacra. Igreja da Madalena. - Segunda-feira, 19 de Maio
18:00 Igreja e modernidade científica: O colégio de Sto. Antão. Doutor Henrique Leitão. Auditório 511. FCEE. Universidade Católica. Lisboa
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Petição sobre a lei do divórcio
Caro Amigo,
Está a correr uma Petição on-line em www.forumdafamilia.com/peticao para que o Parlamento não leve pela frente a Lei do Divórcio que atenta gravemente contra o casamento e os direitos dos mais carenciados.
Pedimos a todos que a subscrevam e que a divulguem.
A “urgência” do Parlamento em aprovar esta lei dita também a nossa Urgência.
Com um abraço de amizade,
Isilda Pegado
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Desenvolvimento?
15 05 2008 09.13H
A imprensa anda cheia de histórias horrorosas de abusos sexuais na Áustria, após escândalos de pedofilia na Bélgica e Portugal. Perante isto, muitos se perguntam: como pode tal acontecer em países tão desenvolvidos?
Esta dúvida nasce de um grave erro no conceito de desenvolvimento. A sociedade actual teve um notável avanço cumulativo nos campos técnico e económico. Isso leva muitos a generalizar a visão progressista a campos onde ela já não é válida. No campo da arte e pensamento, será que avançámos desde Aristóteles, Bach, Dante ou Shakespeare? Aí o novo não é melhor só por ser novo. A técnica até fez Hitler pior do que Átila.
Na moral é o mesmo. Registámos ganhos notáveis em campo como os direitos humanos e ética social, mas noutras áreas piorámos bastante. Na moral sexual, onde os nossos antepassados tinham orientações claras, assiste-se à maior confusão de critérios. Pode-se gostar ou rejeitar, mas não negar esta evolução. Por enquanto a violação e pedofilia ainda são repudiadas, mas tudo o mais é, não só permitido, mas recomendado.
Isto não se deve ao nosso amor à liberdade, porque este é um dos poucos assuntos em que tal se verifica. No tabaco e no trânsito, no trabalho como na alimentação, tudo é espartilhado por portarias e regras. O politicamente correcto diz-nos como pensar, mas no campo sexual vive-se, não liberdade, mas desorientação.
Por isso não é surpresa que a nossa sociedade civilizada gere tais atrocidades, raras nas tribos primitivas. Deu muito trabalho chegar a este nível de depravação.
João César das Neves naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
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