Bento XVI apela ao fim das bombas de fragmentação

EDITORIAL
DN 080520
Um dia José Estaline terá ironizado sobre o afamado poder do Vaticano perguntando: "Quantas divisões tem o Papa?" Quatro décadas depois da morte do ditador soviético foi ironicamente um Papa polaco, João Paulo II, um dos grandes responsáveis pela queda do bloco comunista e o fim da URSS. Mas se João Paulo II confirmou assim que a Igreja Católica continuava a ter grande peso na geopolítica mundial, a verdade é que esse mesmo Papa foi depois incapaz, apesar das sucessivas tomadas de posição, de impedir a invasão norte-americana do Iraque em 2003. As potências não o escutaram. Agora é a vez de Bento XVI, o seu sucessor, testar de novo a influência do Vaticano: um apelo ao fim das bombas de fragmentação, arma que, como as minas, mata mesmo depois de acabadas as guerras. Católicos ou não, neste caso seria bom para todos que o Papa fosse ouvido.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

OS JOVENS DE HOJE segundo Sócrates

Hino da Padroeira

O passeio de Santo António