Eleições
Ontem passei uma parte do dia a pensar nas eleições: o que significam, como se constrói uma decisão de escolha e, como acontece muitas vezes, as circunstâncias do dia foram de ajuda.
Começando pela leitura do dia, o 1º livro de Samuel relata a escolha de David (1 Sam 16, 1-13):«Não te impressiones com o seu belo aspeto, nem com a sua elevada estatura, porque não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração».
A escolha (a eleição) não deve depender das aparências. Não tendo a capacidade divina de ver o coração, resta-me usar a razão, ou seja, procurar tomar consciência da realidade do que está em causa na totalidade dos factores envolvidos.
A outra circunstância de ajuda nasceu de um post no Facebook!
Um grupo de amigos está em peregrinação à Terra Santa. Um deles vai fotografando os lugares de peregrinação. Ontem comentava o lugar do Primado de Pedro. A eleição de Pedro (Jo 21, 15-17) "Apascenta as minhas ovelhas" é triplamente confirmada como que dizendo que não obstante a debilidade da tríplice negação é Pedro que Jesus Cristo escolhe.
Isto tem que querer dizer que as coisas que não me agradam não podem ser uma objecção exclusiva da escolha que me parece mais adequada.
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