O Insuportável dia de Todos-os-Santos - 2ª Estratégia: OS SANTOS PÁLIDOS


Algo que me diverte é constatar como alguns humanos representam os santos. Uns, num estilo excessivo cheio de dourados e brilhantes. Outros, no estilo muito despojado, de cabeça caída, cara pálida e olhar ausente. Uns e outros, fazendo uma muito pálida ideia do que seriam os próprios santos, como pessoas, no dia-a-dia. Quando os humanos, através das imagens, são induzidos a crer que os santos pertencem a um tempo muito antigo – ou melhor ainda, mítico - ou que, simplesmente, não parecem deste mundo, e que, se passaram por cá, foi quase por acaso, esse é um grande contributo para a nossa missão. 
Um outro extremo com o qual me regozijo é quando eles representam os santos nos materiais e na dimensão dos brinquedos das crianças. Não há nada mais agradável que ver os humanos a acreditar em talismãs que levam na carteira ou no carro. Os que nos dão verdadeiras dores de cabeça são aqueles que param a rezar nas igrejas e sabem que aquela imagem é apenas uma representação; ou aqueles que levam uma medalhinha consigo e sabem que ela não tem poder mágicos, mas - algo muito mais insidioso – aproveitam-se dela para abrir o coração Àquele que nós queremos que eles esqueçam.

Para perceber do que se trata leia a introdução

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