O mal que não vemos
A imagem que nos chocou a todos, do corpo de uma criança absolutamente normal que deu à costa no Mediterrâneo, fez-me recordar uma analogia ouvida há anos em plena campanha do aborto. A analogia era com O Mandarim de Eça de Queiroz, onde um ser misterioso, que é obviamente o Diabo, propõe a Teodoro um dilema terrível: tocar uma campainha mágica e matar, à distância e de imediato, o riquíssimo Mandarim Ti Chin-Fu, que vivia nos confins da China. Este simples gesto faria dele o herdeiro e senhor de uma imensa fortuna!
Como se o mal que não vemos fosse menos mal.
Resta-nos a compaixão, rezando pela criança e sua família mortas, para que Deus os acolha na Sua misericórdia e nos ilumine como privilegiados que somos a encontrar soluções para situações como as que levaram esta família a aventurar-se no mar.
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