Violência gratuita
Eu sou contra a violência porque parece fazer bem, mas o bem é só temporário; o mal que faz é permanente
Mahatma Gandhi
Os incidentes da passada quarta-feira em frente à Assembleia da República são motivo de reflexão.
Em primeiro lugar sobre a natureza do povo. Povo foi o nome dado a este blog e mailing list que lhe deu origem; o nome é inspirado numa mensagem de Natal de Pio XII em tempo de guerra e que é o nosso lema: O povo opõe-se à massa. Vive da liberdade e da consciência de cada um.
Olhando para o comportamento dos piquetes de greve, com dificuldade encontramos esse espaço de liberdade.
Do mesmo modo, os comportamentos individuais dos elementos da multidão em frente à Assembleia da República não fazem lembrar um colectivo de pessoas conscientes e livres, mas uma massa insolente onde o anonimato e o disfarce transformam a cobardia em aparente arrojo.
Em segundo lugar sobre o enviesamento de alguma comunicação social. Não fora a possibilidade que a internet hoje oferece e se dispuséssemos apenas do relato do Público seria assim que nos chegava a narrativa do sucedido.
Em terceiro lugar quero agradecer à PSP. Só faltou mesmo perguntar O sôr desculpe, por acaso estava a atirar pedras?. Acusada de violência desproporcionada, para mim, usaram de uma paciência desproporcionada, daquela que geralmente apelidamos de “paciência de santo”.
Bem hajam!
Pedro Aguiar Pinto
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