Testemunhos de crentes mediáticos mostram que fé cristã não está «ultrapassada»

SNPC 28.11.2012

O Movimento Comunhão e Libertação inaugurou esta terça-feira, em Lisboa, a iniciativa "Fé: o grande método da razão", que a par de uma exposição propõe painéis temáticos e testemunhos de vida.
A iniciativa «parte do Ano da Fé», que a Igreja Católica assinala até 24 de novembro de 2013, «e também da consciência de que a fé é para ser vivida na realidade quotidiana, de maneira normal, com várias facetas e onde a inteligência também deve ser usada», explicou Aura Miguel ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.
O projeto «é um convite para perceber as razões da fé na multiplicidade de modos de viver, como por exemplo no futebol, na medicina, na cultura e na literatura», acrescentou a jornalista da Renascença.
A exposição patente na Arena do Campo Pequeno, onde também decorrem os encontros, pretende dar a entender que «fé e razão articulam-se e precisam uma da outra», referiu.
Na noite desta terça-feira centenas de pessoas ouviram o testemunho do treinador de futebol Fernando Santos, selecionador nacional da Grécia, e quarta-feira, pelas 21h30, será a vez do ator Miguel Guilherme.
Os testemunhos dos convidados realçam que «a fé não é uma coisa antiga e ultrapassada»: «Se Cristo ressuscitou, então está vivo, e se está vivo é contemporâneo, pelo que o nosso dever é discernir onde o encontramos e como se pode identificar a sua presença no contexto de hoje», frisou Aura Miguel.
«Afirmar a fé não é difícil; o problema é que há poucos cristãos conscientes da forma como essa afirmação deve ser feita. O desafio é dar testemunho da fé de maneira atrativa. Não valem a pena discursos, livros ou documentos se não houver testemunho de vida. O que tentámos fazer foi identificá-los em pessoas que têm fé nos contextos mais inesperados», sublinhou.

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