Profissão de fé
Gonçalo Portocarrero de Almada, i-online 24 Nov 2012
No passado dia 11 de Outubro, 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, teve início o Ano da Fé que, de hoje a uma ano, precisamente no dia 24 de Novembro de 2013, se concluirá. Mas, afinal, o que é a fé?
A fé não é um refúgio cómodo para quem pretende fugir das responsabilidades do seu ser e estar no mundo, mas uma afirmação de compromisso com as mais radicais instâncias da realidade, nomeadamente a humana, na sua dimensão espiritual, com expressões de ordem pessoal e social.
A fé não é uma crença idiota, que anula ou suspende o discurso da razão, mas um suplemento de conhecimento que procura, na transcendência, novos horizontes de inteligibilidade e a razão da própria razão.
A fé não é uma passiva aceitação do destino, nem mera resignação ante o inexorável fado, mas consciência operativa de que a vida nasce de um querer sobrenatural que nos ultrapassa e exige uma atitude de agradecido louvor a Deus e de serviço aos irmãos.
A fé não é uma opção supersticiosa contra os malefícios dos seres invisíveis e das suas maquinações, ou mágico feitiço contra as maldições humanas, mas a certeza de que, contra o mal, pode mais o bem que Deus é e que cada ser humano deve esforçadamente realizar, a cada passo da sua vida e da História do mundo.
A fé não é uma apólice de seguro que garante uma existência sem dor e alheia a qualquer tribulação, mas uma experiência de alegria e de paz, também nas adversidades e até na própria morte, na certeza do amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Numa palavra, a fé é Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6).
No passado dia 11 de Outubro, 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, teve início o Ano da Fé que, de hoje a uma ano, precisamente no dia 24 de Novembro de 2013, se concluirá. Mas, afinal, o que é a fé?
A fé não é um refúgio cómodo para quem pretende fugir das responsabilidades do seu ser e estar no mundo, mas uma afirmação de compromisso com as mais radicais instâncias da realidade, nomeadamente a humana, na sua dimensão espiritual, com expressões de ordem pessoal e social.
A fé não é uma crença idiota, que anula ou suspende o discurso da razão, mas um suplemento de conhecimento que procura, na transcendência, novos horizontes de inteligibilidade e a razão da própria razão.
A fé não é uma passiva aceitação do destino, nem mera resignação ante o inexorável fado, mas consciência operativa de que a vida nasce de um querer sobrenatural que nos ultrapassa e exige uma atitude de agradecido louvor a Deus e de serviço aos irmãos.
A fé não é uma opção supersticiosa contra os malefícios dos seres invisíveis e das suas maquinações, ou mágico feitiço contra as maldições humanas, mas a certeza de que, contra o mal, pode mais o bem que Deus é e que cada ser humano deve esforçadamente realizar, a cada passo da sua vida e da História do mundo.
A fé não é uma apólice de seguro que garante uma existência sem dor e alheia a qualquer tribulação, mas uma experiência de alegria e de paz, também nas adversidades e até na própria morte, na certeza do amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Numa palavra, a fé é Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6).
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