Uma verdade inconveniente

Leio no blog MALOMIL este artigo de um pai escandalizado com o resultado do estudo de um Centro de Investigação que conclui que:

Começa assim:
 
Olá, sou o pai da Leonor. A Leonor entrou este Setembro para o 8º ano e, além dela, tenho mais duas filhas. Andam todas em escolas públicas. Este ano lectivo, os livros de estudo da Leonor custaram-me € 237,03 (duzentos e trinta e sete euros e três cêntimos). Não falo de cadernos, lápis ou mochilas, do material de desenho ou dos equipamentos da ginástica. Nem falo dos livros cuja leitura é recomendada ou aconselhada, e que constam de uma lista muito, muito grande, a que chamam Plano Nacional de Leitura. Não. Falo apenas dos manuais de cada disciplina. Uma criança do 8º ano, 237 euros de manuais. Além dela, tenho mais duas filhas, como creio que já disse.
Não sou pobre, mas também não sou rico. Pertenço a uma espécie em vias de extinção no Sul da Europa: a classe média. Posso fazer uma dedução cada mais pequena no IRS, mas não tenho qualquer apoio ou ajuda do Estado para a aquisição de livros escolares. Livros que sou obrigado a comprar para que a minha filha estude. Formalmente, os livros não são obrigatórios, mas alguém imagina um aluno a estudar sem livros? O Estado obriga-me a que a Leonor estude e obriga-me, para que ela estude, a que compre livros no valor de 237 euros. (pode continuar a ler aqui)

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