Morreu o PS. Viva o PS!
Maria de Fátima Bonifácio Observador 30/11/2015 O “costismo” significa o dobre a finados pelo PS fundado por Mário Soares e anuncia o nascimento dum novo partido pronto a vestir qualquer ideologia que lhe sirva de instrumento para se alçar ao poder Demasiado depressa as nossas atenções se desviaram da Grécia, do Syrisa e de Tspiras. Tsipras encontrou-se em Berlim a convite de Merkel, a 23 de Março deste ano. Regressou a Atenas, aparentemente convertido à realidade, ao realismo e ao pragmatismo. De facto, nunca deixara de ver a primeira e nunca lhe faltaram estas duas qualidades. Apenas se fingira romântico e revolucionário. Nunca foi romântico, e a revolução sempre foi para ele meramente instrumental: um meio de se alçar ao poder a todo o custo. Isto deveria ter-se tornado evidente logo que, após aprovação pelo Parlamento do terceiro resgate (14.8.15), em tudo parecido com o segundo contra o qual insurreccionara a Grécia, de imediato se demitiu (20.8.15) e convocou eleições