DA CONDIÇÃO HUMANA

Miguel Alvim

A clássica partida Portuguesa de negação da realidade continua.
Não somos nada modernos, somos demasiado velhos e parece que já não conseguimos mudar.
Isto a propósito de mais uma batalha que se está a travar no país sobre a agenda dos valores.
Agora trata-se de forçar a aprovação da co-adopção no contexto da relação homossexual.
Como é óbvio, as principais esquecidas nas lutas jurídico-constitucionais, política-mediáticas e de palavras que já se estão a travar, mas nelas sempre invocadas, são as crianças.
Para que conste, e que me lembre, o conceito da co-adopção no contexto da relação homossexual não releva das actividades humanas fundamentais.
Do que aqui se trata é da pura e dura política.
Repito: a luta hoje travada pela co-adopção no contexto da relação homossexual é uma luta política e não tem nada que ver com os direitos das crianças.
Tem que ver com a promoção de alegados direitos dos homossexuais.
Já agora diga-se a verdade.
A ideia de que uma criança pode ter dois pais ou ter duas mães é uma ideia verdadeiramente demoníaca.
E mais ainda, porque os seus defensores a mobilizam como algo normal e bom.
O demónio (por vezes) também consegue ser terrível e horrivelmente normal.
A ideia de que uma criança pode ter dois pais ou ter duas mães é uma ideia que só é "boa" porque é adequada e eficiente no estrito plano político da defesa na cidade da igualdade de alegados direitos dos homossexuais.
De um ponto de vista moral, cultural, biológico e antropológico, do ponto de vista dos direitos de protecção das crianças, a ideia é péssima.
Não há verdade, nem sobrevivência na condição humana sem considerações estritas acerca do bem e do mal.

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