Ulrich: Ajustamento de Portugal é "notável" e devíamos "chapar isso na cara desses articulistas do Financial Times"
27 Setembro 2012 | 16:52 negocios online
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt
Presidente do BPI defende que o ajustamento que Portugal está a fazer é "notável" e que há demasiadas pessoas a comentar a situação nacional.
Fernando Ulrich (na foto), presidente do BPI, considera “notável” o ajustamento que Portugal estar a levar a efeito.
O banqueiro, presente na conferência da Exame, em Lisboa, recordou alguns números para sustentar esta opinião.
“O défice orçamental, sem medidas extraordinárias, em 2009 e 2010 foi praticamente igual 17 mil milhões de euros, o que representou 10,2% do PIB num ano e 9,8% no outro. Em 2012, aquilo que se estima, sem medidas extraordinárias é um défice de 10 mil milhões de euros, 6,1% do PIB. Desde 2010 até 2012, o défice, sem medidas extraordinárias, reduz quase sete mil milhões de euros em dois anos, o que são quase 3,7 pontos percentuais de PIB e, a primeira coisa que temos de assumir é que é um resultado muito bom em qualquer parte do mundo”, afirmou.
Por isso, Ulrich defende que “temos de nos orgulhar disto e usar isto como bandeira e chapar na cara desses articulistas do ‘Financial Times’ e outros que tais”.
Continuando nos números das contas públicas, o presidente do BPI, assinalou que o “défice sem juros e sem medidas extraordinárias foi à volta de 12 mil milhões de euros em 2009 e em 2010, que dá cerca de 7% do PIB em cada um dos anos”.
“Em 2012, será de menos 1600 milhões de euros, menos um por cento do PIB. É um ajustamento de 10,4 mil milhões de euros em dois anos o que representa seis pontos percentuais no défice primário e sem medidas extraordinárias. Isto é notável e é um motivo de orgulho para todos os portugueses, estejam no Governo, estejam na oposição”, acrescentou.
Quanto à despesa primária “sem juros e sem medidas extraordinárias, ela atingiu o pico histórico 83 500 milhões de euros em 2010, 48,4% do PIB. Este ano deverá atingir pouco menos de 70 mil milhões, ou seja, 41% do PIB. São menos 13700 milhões de euros, em dois anos, o que são 8,2 pontos percentuais de PIB”.
Neste sentido, Fernando Ulrich considera que isto é “notável”. “Temos de estar orgulhosos disto e é isto que nos dá força, eventualmente, para agora ter obtido da troika um alívio nos objectivos. É porque há aqui um trabalho de consolidação orçamental em dois anos que é notável”, sustentou.
O banqueiro disse ainda que tem visto muitas personalidades a comentar a situação portuguesa, em particular nas televisões, mas sem atentar aos números. Ulrich aproveitou a ocasião e o facto de Francisco Pinto Balsemão estar na plateia para dizer: “prefiro ver a Gabriela”, uma novela transmitida pela SIC.
O banqueiro, presente na conferência da Exame, em Lisboa, recordou alguns números para sustentar esta opinião.
“O défice orçamental, sem medidas extraordinárias, em 2009 e 2010 foi praticamente igual 17 mil milhões de euros, o que representou 10,2% do PIB num ano e 9,8% no outro. Em 2012, aquilo que se estima, sem medidas extraordinárias é um défice de 10 mil milhões de euros, 6,1% do PIB. Desde 2010 até 2012, o défice, sem medidas extraordinárias, reduz quase sete mil milhões de euros em dois anos, o que são quase 3,7 pontos percentuais de PIB e, a primeira coisa que temos de assumir é que é um resultado muito bom em qualquer parte do mundo”, afirmou.
Por isso, Ulrich defende que “temos de nos orgulhar disto e usar isto como bandeira e chapar na cara desses articulistas do ‘Financial Times’ e outros que tais”.
Continuando nos números das contas públicas, o presidente do BPI, assinalou que o “défice sem juros e sem medidas extraordinárias foi à volta de 12 mil milhões de euros em 2009 e em 2010, que dá cerca de 7% do PIB em cada um dos anos”.
“Em 2012, será de menos 1600 milhões de euros, menos um por cento do PIB. É um ajustamento de 10,4 mil milhões de euros em dois anos o que representa seis pontos percentuais no défice primário e sem medidas extraordinárias. Isto é notável e é um motivo de orgulho para todos os portugueses, estejam no Governo, estejam na oposição”, acrescentou.
Quanto à despesa primária “sem juros e sem medidas extraordinárias, ela atingiu o pico histórico 83 500 milhões de euros em 2010, 48,4% do PIB. Este ano deverá atingir pouco menos de 70 mil milhões, ou seja, 41% do PIB. São menos 13700 milhões de euros, em dois anos, o que são 8,2 pontos percentuais de PIB”.
Neste sentido, Fernando Ulrich considera que isto é “notável”. “Temos de estar orgulhosos disto e é isto que nos dá força, eventualmente, para agora ter obtido da troika um alívio nos objectivos. É porque há aqui um trabalho de consolidação orçamental em dois anos que é notável”, sustentou.
O banqueiro disse ainda que tem visto muitas personalidades a comentar a situação portuguesa, em particular nas televisões, mas sem atentar aos números. Ulrich aproveitou a ocasião e o facto de Francisco Pinto Balsemão estar na plateia para dizer: “prefiro ver a Gabriela”, uma novela transmitida pela SIC.
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