Bom senso, precisa-se!

A dificuldade do momento que vivemos apela ao bom senso.

O que é? Uma racional hierarquização de prioridades, sentido de compromisso, respeito pelos outros, sentido de oportunidade, que bem faz? em vez de que mal é que tem?. O bom senso é uma mistura equilibrada de todas estas atitudes da qual transparece a prudência, a calma, a paz, a justiça, a equidade, a razoabilidade.

Os últimos cinco posts parecem-me todos dirigidos nesse sentido em estilos muito diferentes:

O mal-entendido João César das Neves: procura esclarecer que crescimento económico – que depende da dinâmica dos agentes económicos, pessoas e empresas – não é a mesma coisa que política, mesmo que apelidada de crescimento económico. Só depois de percebida esta diferença é que vemos como tantas medidas de políticas públicas em vez de ajudarem, emperram.

Adriano Moreira: um gentleman João Carlos Espada. Homenagem a um homem cuja longa vida foi, a muito títulos, exemplar naquelas atitudes que incorporam o senso comum. Mais do que isso, a sabedoria.

Pelo direito fundamental a não ser dr. Paulo Rangel. Em defesa do ensino profissional que a nuvem de fumo que vem desde o 25 de Abril confunde com discriminação classista. Ler também Artes e ofícios Pedro Lomba

Casamento civil indissolúvel, já! Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada Num comentário a este artigo que recebi de um leitor do Povo, insinuava-se brincadeira estilo Gato fedorento; mas não há coisa mais justa e verdadeira. O contrato de casamento entre homem e mulher é anterior ao sacramento do matrimónio. A exclusividade do amor conjugal é intrínseca ao desejo de amor total do homem e da mulher. O estado não deve limitar o reconhecimento formal deste contrato como se de um aluguer de automóvel se tratasse.

Processar Sócrates? Só precisam de um espelho Henrique Raposo. Como habitualmente, contra-corrente Henrique Raposo traz racionalidade a este assunto. O Povo português elege o s seus representantes e governantes e não põe depois, eximir-se de todas as reponsabilidades. Somos todos, em variadíssimas medidas, responsáveis.

Boa leitura com bom senso!