Se o jornal não traz a verdade até nós, temos nós que a ir procurar
Em dia de “mega” manifestação contra a troika, o governo e, quem sabe, contra uma realidade que temos dificuldade em aceitar, é mesmo melhor encarar a realidade com realismo e dar primazia aos factos sobre as opiniões e estados de alma. Infelizmente os nossos jornais não ajudam. Por exemplo, o Público de hoje dá nota de um relatório do INE, discretamente no canto da página 16, para salientar um défice acima das metas previstas pelo governo. Porém, avisado pelo Henrique Pereira dos Santos, e indo ao relatório que o Público usa para confirmar a desgraça, dou-me conta de que as notícias são muito animadoras. Vão lá e leiam aquilo que os jornais preferem esconder…
As coisas estão negras, mas há muitos sinais de que estão a melhorar e há situações que nos chamam a atenção para escolhas que é preciso fazer: Prefere ter um SNS de topo ou uma estação de telev...isão pública? Nas nossas vidas sabemos que não é possível ter sol na eira e água no nabal. Na nossa vida de comunidade a regra é a mesma.
Miguel Esteves Cardoso revela aqui um mixed feeling perante os sinos que marcam o tempo em Almoçageme.
Veio-me à memória este lindo texto de Eduardo Prado Coelho (1944-2007) : Os sinos da minha aldeia. Convido-vos a lê-lo. É um dos textos que agrupo na categoria Top10.
Continua a mostrar-se como centro de um interesse muito significativo entre os leitores do Povo este comentário ao artigo de José Vítor Malheiros em que ele perguntava se a dívida existia mesmo: O José Vítor existe mesmo?
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