Esperança

Hoje é o dia de Santa Josefina Bakhita de quem ouvi falar pela primeira vez numa conferência sobre a 2.ª encíclica do Papa Bento XVI “Spe salvi
” (Salvos pela Esperança). Impressionou-me ouvir a sua história como exemplo ilustrativo duma experiência de esperança que não é fácil que nós, que vivemos num mundo “confortável” em que muita coisa é dada por adquirida, consigamos fazer.
O Papa responde à pergunta sobre o que é a esperança:
…. o núcleo da resposta encontra-se no trecho da Carta aos Efésios já citado: os Efésios, antes do encontro com Cristo, estavam sem esperança, porque estavam « sem Deus no mundo ». Chegar a conhecer Deus, o verdadeiro Deus: isto significa receber esperança. A nós, que desde sempre convivemos com o conceito cristão de Deus e a ele nos habituamos, a posse duma tal esperança que provém do encontro real com este Deus quase nos passa despercebida. O exemplo de uma santa da nossa época pode, de certo modo, ajudar-nos a entender o que significa encontrar pela primeira vez e realmente este Deus. Refiro-me a Josefina Bakhita, uma africana canonizada pelo Papa João Paulo II. Nascera por volta de 1869 – ela mesma não sabia a data precisa – no Darfur, Sudão. ….
Num tempo em que se procuram razões de esperança, é bom que saibamos onde as encontrar
Pedro Aguiar Pinto
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