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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Fevereiro de 2012

Já vinha do mês anterior a discussão sobre a austeridade : necessária para curar o doente, mas se em demasia pode matá-lo. Por outro lado, fiquei com a sensação que foi neste mês que se intensificou a discussão sobre os Feriados e também sobre o Acordo ortográfico O silêncio ou a impotência do Ocidente continua a permitir que haja Queimados vivos e inúmeras outras vítimas em África e no Médio Oriente Mais uma edição do Banco Farmacêutico cada vez com mais farmácias aderentes . Irei procurar saber o resultado desta recolha de medicamentos. 5.º aniversário da liberalização do aborto em Portugal . Para não esquecer nunca Ainda só vou a menos de metade do mês e já tenho uma colecção interessante de assuntos. Os jornais acharam porém, que era muito importante fazer barulho à volta de não acontecimentos, antecipando a silly season. A contestação ao governo continuou com manifestações de rua cuja dimensão é (ab)usada como arma de arremesso. A solidariedade com a Grécia ...

Acordo Ortográfico

Está o Estado a tornar-se mais forte ou mais fraco? José Pacheco Pereira How do you undo Vasco Graça Moura Nem gregos nem tranos: assim-assim Helena Buescu Histórias portuguesas Vasco Graça Moura Urgentemente Vasco Graça Moura Aristocracia ortográfica João César das Neves Questões do estado de direito Vasco Graça Moura Onde para o acento Nuno Pacheco Deus maiúsculo ou jornalismo minúsculo Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada Não queremos pura e simplesmente Vasco Graça Moura Choque de titãs deixa deputados hesitantes face ao acordo ortográfico

A questão dos feriados

A questão dos feriados Vasco Graça Moura O enterro do Carnaval Vasco Pulido Valente O peso da autoridade Vasco Pulido Valente Carnaval nacional José Luís Seixas Fiquem lá com a tolerância de ponto (e não se esqueçam da tanguinha) Henrique Raposo Caro FMI: corte nos feriados sff. Henrique Raposo

Conferência "Aborto, e Agora o que Fazer ? Testemunhos e Caminhos"

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Dia 1 de Março às 18:30h. na Universidade Católica de Lisboa, Auditório 512 (edifício de Economia e Gestão), nova conferência organizada pelo Núcleo Universitário Católica Pró-Vida, com o apoio do Lobby Pela Vida.   Testemunhos de: - Dra. Maria Durão (do PAV - Ponto de Apoio à Vida , que apoia a Vida incondicionalmente) - Dra. Leonor Ribeiro e Castro (da Missão Mãos Erguidas , que ajuda as mulheres na iminência de abortar a tomarem as decisões conscientes da verdade da Vida) - Dra. Maria José Vilaça (das Vinhas de Raquel , que ajudam as mulheres que já abortaram a superarem a dor do arrependimento pela misericórdia de Deus) . Uma grande oportunidade de conhecermos o lado real do aborto, por quem o vive de tão perto! Não percam! http://www.facebook.com/events/237236103037006

5º Jantar Angariação de Fundos da Vida Norte ( 17 Março ) - URGENTE ( D Manuel Clemente e Dra Manuela Ferreira Leite dizem PRESENTE! )

Caros Amigos Venho apelar à V/ generosidade e Amizade, pois preciso(amos ) muito da V/ ajuda! Tal como julgo que saberão, sou vice-presidente da Direcção da Associação Vida Norte ( ver em www.vidanorte.org ), instituição essa que dá apoio a raparigas/ mulheres que pretendem manter a gravidez até ao fim e aos bebés e ainda às respectivas famílias ( quando se verifica da necessidade de tal , pois entendemos que o crescimento da criança deve ser em ambiente familiar, procurando por isso, a Associação, dar todo o apoio que se verificar necessário para a geração da estabilidade dessa Família ). Com a crise, este apoio é cada vez mais necessário e por isso, venho pedir a V/ preciosa ajuda e generosidade, que se poderá concretizar através da V/presença e de amigos no Jantar, apelando a que se tal for possível tentem preencher uma mesa de 10 a 12 pessoas (o que seria FANTASTICO e me sensibilizaria MUITO ). Envio o texto para que assim possam divulgar, se acharem por bem, e ag...

Frase do dia

Não esqueçais a hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram anjos Heb 13, 2 Na noite de sábado passado fomos ao velório de uma criança da Ajuda de Berço que morrera no dia anterior. O Ricardo era uma criança com 3 anos muito doente com sérias limitações desde o nascimento provocadas pelos efeitos da droga de que a sua mãe era dependente. Foi acolhido na Ajuda de Berço onde viveu até há uns meses quando a sua saúde obrigou a internamento hospitalar. Morreu no dia 24 de Fevereiro no Hospital de Santa Maria. (ler aqui ) Outros posts recentes: ·   O português não pode sentir orgulho de Portugal ·   Acordo ortográfico ·   nas 7 Quintas - 1 Março 2012 à conversa com Assun...

Ricardo

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Na noite de sábado passado fomos ao velório de uma criança da Ajuda de Berço que morrera no dia anterior. O Ricardo era uma criança com 3 anos muito doente com sérias limitações desde o nascimento provocadas pelos efeitos da droga de que a sua mãe era dependente. Foi acolhido na Ajuda de Berço onde viveu até há uns meses quando a sua saúde obrigou a internamento hospitalar. Morreu no dia 24 de Fevereiro no Hospital de Santa Maria. Somos amigos da Ajuda de Berço e das suas directoras e quisemos fazer-lhes companhia neste momento difícil. Todas as funcionárias que tratavam das crianças na casa onde o Ricardo viveu estes anos estavam lá como se fossem da sua família próxima. Um dos médicos do serviço de cuidados intensivos onde ele esteve nas últimas semanas tinha passado pela capela mortuária à tarde e lá tinha ficado um tempo em silêncio a prestar a sua homenagem! Que efeito é este que uma criança, que não consegue fazer nada, causa nos outros à sua volta? Nem sequer é...

O português não pode sentir orgulho de Portugal

Henrique Raposo (www.expresso.pt) 7:39  Terça feira, 28 de fevereiro de 2012 Há dias, Pedro Santos Guerreiro contou uma história engraçada na Sábado : um gestor estrangeiro a viver há muito tempo em Portugal diz que os portugueses são melhores no excel, mas os espanhóis são muito melhores no powerpoint. Ou seja, nós até podemos fazer coisas com mais qualidade, mas eles sabem projectar uma imagem, uma marca, um pedigree. Bate certo, sim senhor. E agora pergunto: por que razão os portugueses são tão maus nesse powerpoint? Porque ser-se bom no powerpoint implica orgulho naquilo que se está a powerpointar . Ora, como se sabe, o português, para ser português, não pode ter orgulho de Portugal. O português, para ser português em condições, tem de xingar Portugal a cada momento. Um português a fazer um powerpoint positivo sobre Portugal é uma contradição em termos. A ética queirosiana da choldra e do "só neste país" assim o exige. Um exemplo. Há dias, eu e uma-certa-e-de...

Acordo ortográfico

Tal como o Prof. César das Neves , o Povo não deu muito relevo à questão do Acordo Ortográfico Se lermos Vasco Graça Moura percebemos antes um claro desacordo E nalguns casos um grande disparate. Entretanto, enquanto dura este tempo luminoso, saibamos, como Miguel Torga, aproveitar a claridade

nas 7 Quintas - 1 Março 2012 à conversa com Assunção Cristas e Luís Valente de Oliveira

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Na próxima 5ª feira, dia 1 de Março , teremos o próximo "Nas 7 Quintas". Contamos consigo … seus Familiares e Amigos …… Vão ver que vai ser uma noite muito bem passada! Nas  7  Q uintas 1 de Março|21h30 |Bar das Artes da Univ. Católica Porto Conversas informais sobre os percursos pessoais e experiências de vida! Assunção Cristas e Luís Valente de Oliveira VIDA NORTE Associação de Promoção e Defesa da Vida e Família Av. Marechal Gomes da Costa, 516 4150-354 Porto Tel. 226063046 Geral:  geral@vidanorte.org Direcção:  direccao@vidanorte.org Voluntariado:  voluntariado@vidanorte.org www.vidanorte.org

Tertúlia Diplomática: Angola e a CPLP

120228 Angola-CPLP TD Convite

Claridade

Clareou. Vieram pombas e sol, e, de mistura com Sonho, pousou tudo num telhado… (Eu, destas grades, a ver, desconfiado.) Depois, uma rapariga loira, (era loira) num mirante, estendeu roupa num cordel: Roupa branca, remendada, que se via que era de gente lavada, e só por isso aquecia… Miguel Torga,  Lisboa, Cadeia do Aljube, 1 de Fevereiro (1940), in Diário – I, 4ª edição revista, Coimbra 1957

Aristocracia ortográfica

JOÃO CÉSAR DAS NEVES DN 2012-02-27 Nesta coluna nunca se comentou o Acordo Ortográfico. Em tema muito específico, com reputados especialistas envolvidos em polémicas violentas, recomenda-se silêncio respeitoso. Mas ultimamente o jornal inclui no fundo do artigo a referência: "Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico", o que merece explicação. Esta opção não implica tomada de posição na contenda. Sobre o tema, permaneço perplexo e expectante. Tenho por princípio cumprir a lei e fiz esforços sérios para aprender as novas regras. Mas confesso a dificuldade em "escrever com erros" e, existindo ainda escolha, prefiro manter a situação. No que toca às partes em confronto, vejo erros dos dois lados. Os que tomam o novo Acordo como atentado à cultura nacional esquecem que a nossa escrita não é a de Gil Vicente, nem sequer de Eça. O que hoje usamos vem do Formulário Ortográfico de 1911, resultado da ânsia legalista da Primei...

Próximo Encontro FLE

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Dia 29 de Fevereiro, às 09h30,  na Fundação Calouste Gulbenkian, sob o tema: Educação na Holanda – Um modelo social de serviço público com fornecimento privado. Com a presença de S. Exa. o Sr. Secretário Estado do Ensino e Administração Escolar, em representação de S. Exa. o Sr. Ministro da Educação e Ciência. Paul Zoontjens e Frans J. de Vijlder são peritos em direito da educação e no financiamento dos sistemas educativos. Vêm a Portugal explicar o funcionamento do sistema de serviço público de educação Holandês, um modelo Europeu de Qualidade. Com eles teremos oportunidade de debater: a extensão do Direito à Educação nos dias de hoje; a natureza do Serviço Público de Educação; a responsabilidade do Estado na sua concretização com qualidade, garantindo a gratuitidade e equidade; O papel dos pais, dos professores e das escolas num sistema em que o Estado respeita o princípio da Liberdade de Aprender e de Ensinar e a autonomia das escolas. Entrada livre, sujeita a inscriçã...

Afinal, quem nos representa?

Pedro Afonso Portugal mudou muito nos últimos anos. Uma dessas mudanças foi realizada através da aprovação da lei que legalizou o aborto até às dez semanas, na altura suportada por uma ideologia política auto-intitulada de progressista. Entretanto houve eleições e muitos esperavam que algumas destas questões ideológicas fossem discutidas novamente por um governo que se deveria diferenciar do anterior não apenas no plano das políticas económicas, mas também na visão do mundo. Enganaram-se, pois, aqueles que julgavam que a alternância política levaria a que fosse discutida a estrutura legislativa entretanto criada sobre esta matéria. O desapontamento tem sido maior quando vários dos actuais ministros assumiram publicamente a sua fé católica; portanto, assumindo-se pró-vida. Na verdade, nada mudou. Enquanto Espanha, com o novo governo de Rajoy, já deu sinais claros de que iria alterar a lei do aborto, assumindo corajosamente que defender a vida é uma medida verdadeiramente progressi...

8º aniversário da Paixão de Cristo de Mel Gibson

No sábado passado, a página central do P2 do Público lembrava que a Paixão de Cristo de Mel Gibson tinha sido estreada há precisamente 8 anos . O editor de assuntos religiosos do Público juntou este comentário . Sem mais palavras agradeço a oportunidade que me foi lembrada de voltar a ver o filme . É um bom exercício espiritual para esta Quaresma É claro que não subscrevo a opinião que o jornal deixa transparecer e que não difere daquela que publicou há 8 anos e que originou esta minha partilha com o Povo Nem por acaso, o artigo de hoje de Raquel Abecassis, lembrando-nos a Primavera árabe, aponta o sentido daquilo que no Público se chama de “obsessão com o sofrimento sem sentido”

Começou o processo de beatificação de Luigi Giussani, fundador de Comunhão e Libertação

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Dito&Feito

José António Lima Sol, 2012-02-27 Mário Soares veio agora revelar que teve com José Sócrates, há menos de um ano, «uma discussão gravíssima, porque queria que ele pedisse a ajuda externa financeira a Portugal e ele não queria». Soares recorda: «Discutimos brutalmente» e, depois, «o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, também interveio mais tarde e ele acabou por ter de ceder, perante a evidência das coisas». Sócrates não gostou deste relato dos aconteciemntos. E, do seu exílio no estrangeiro, apressou-se a esclarecer, por interposto e anónimo porta-voz, que, longe de uma discussão brutal, até guarda «memórias doces» dessa conversa com Soares. E que, longe de ceder à evidência das coisas, continua a considerar que o pedido da ajuda externa foi «um erro evidente». Que ele próprio, ainda não sabe bem como cometeu. Recorde-se que o país estava a um passo da bancarrota, em risco de não ter sequer dinheiro para pagar os salários do Estado. E que, além de Soares e de Teixei...

Ainda se lembram da Primavera Árabe?

Raquel Abecassis RR on-line 27-02-2012 6:55 Há mais ou menos um ano, o mundo festejava a chegada da chamada “Primavera Árabe”, com aquela inocência ou inconsciência hollyoodesca com que o Ocidente gosta de colocar rótulos a tudo, procurando dar por garantido que o final é feliz.  Passado um ano, o mundo assiste impávido ao genocídio daqueles que, movidos pelo entusiasmo com que os movimentos por uma maior liberdade foram acolhidos, tentaram repetir a receita na Síria. Há semanas que o regime de Al Assad procura exterminar tudo o que mexe na cidade de Homs. Imagens enviadas por habitantes locais chegam diariamente a nossas casas, quase todas com um desesperado pedido de ajuda. Os dias passam e o Ocidente continua a tomar chá nas várias mesas diplomáticas, fazendo de conta que, conseguido um consenso internacional, tomará uma atitude. Como sempre, os aliados da NATO demonstram ser fortes com os fracos e fracos com os fortes. Já o povo da esquerda, sempre tão atento na lu...

Vou estabelecer a minha aliança convosco

A seguir ao dilúvio Deus estabelece a Sua aliança com Noé e a sua descendência. É esta a primeira garantia da Sua Providência que se traduz na beleza destes dias antes das andorinhas , embora fizesse falta alguma chuva. É reconfortante ouvir as palavras do papa , no dia seguinte à votação na Assembleia da República das propostas que pretendiam estender aos pares de pessoas do mesmo sexo a possibilidade de adopção. É que, usando as palavras do papa “a dignidade humana da procriação consiste não num “produto", mas sim num vínculo com o acto conjugal, expressão do amor dos cônjuges, da sua união não só biológica, mas também espiritual"

O dilúvio

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  O dilúvio Paolo Ucello  (1440) Fresco Santa Maria Novella Florença

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  veja aqui como

Texto da notícia anterior

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A Paixão de Cristo estreou há 8 anos

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Grandes Livros, grandes filmes

Inicia-se hoje um novo ciclo de conferência s de periodicidade mensal dedicado aos livros e ao cinema. Hoje, às 16:00 na Livraria Férin, Oliver Twist de Charles Dickens e o filme com o mesmo nome de David Lean serão comentados por Álvaro Laborinho Lúcio . Agradeço a participação dos que se deram ao trabalho de responder ao inquérito do Diário de Notícias de ontem Às 16:20                                                                              Às 16:50 os resultados da sondagem eram estes: Sim: 321 votos      36%         ...

Matrimónio heterossexual é único "digno" para procriar

DN 2012-02-25 O papa Bento XVI afirmou hoje que a união entre um homem e uma mulher no matrimónio é o único "lugar digno" para trazer ao mundo um novo ser humano, procriação que é expressão da sua união biológica e espiritual. Bento XVI abordou o tema da procriação durante uma audiência no Vaticano com participantes na XVIII Assembleia Geral da Academia Pontíficia para a Vida, que termina hoje, com o tema "Diagnóstico e terapia da infertilidade". "A busca de um diagnóstico e de uma terapia representa o critério cientificamente mais correto para a questão da infertilidade, mas também o que mais respeita a humanidade integral dos sujeitos implicados", salientou Bento XVI. "A união entre um homem e uma mulher nessa comunidade de amor e de vida que é o matrimónio constitui o único "lugar" digno para a existência de um novo ser humano, que é sempre um presente", acrescentou. O papa elogiou o trabalho dos cientistas que mantêm ...

Antes das andorinhas

Público 2012-02-25 Miguel Esteves Cardoso Na quinta-feira vimos duas, primeiras papoilas. Eram pobres coisas, mais a caminho da morte do que do fulgor, mas eram pioneiras da Primavera. Parámos o carro e fartámo-nos de fotografá-las. Nas fotografias ficaram menos feias. Apareceram também umas moscas. Estavam desorientadas e nem sequer sabiam chatear. Eram mosquinhas suspensas no ar, como se numa peça infantil, pouco convincentes mas inofensivas. E vi um aranhiço recém-nascido na palma da minha mão. Esperam-se as andorinhas a qualquer momento. Onde é que elas voam? 23 de Fevereiro há-de ficar como o dia mais bonito desde Novembro passado. Foi uma tarde para guardar na memória, como promessa do que aí vem, quando levarmos com as chuvadas que andamos há meses a adiar. O meu sogro Joaquim morreu no dia 23 de Fevereiro de 2008. No dia em que foi enterrado choveu em Lisboa como eu nunca tinha visto: uma chuva grossa que batia na terra, como se a odiasse. Passou a ser um dia infeliz. Ma...

Trigo e cizânia

Aura Miguel RR on-line 2012-02-24 Nas últimas semanas, a imprensa tem revelado algumas facetas menos dignas, com intrigas e jogos de poder entre cardeais. O problema é tão velho que até os primeiros apóstolos ouviram ralhar de Jesus porque discutiam entre eles quem teria o melhor lugar . Se folhearmos os livros de História, encontramos tristes episódios, nada edificantes, atribuídos a membros da Igreja. Santa Catarina de Sena, co-padroeira da Europa, constatou, no seu tempo, que “a corte do Santo Padre tão depressa parece um ninho de anjos como um ninho de víboras”. Ao ser informado de que Napoleão queria destruir a Igreja, o então secretário de Estado do Papa Pio VII terá comentado: “Não vai conseguir, porque nem nós próprios conseguimos destruí-la”. Pois é assim mesmo, e será sempre: a Igreja é um como um campo, onde nasce bom trigo, mas também cizânia. Parafraseando o próprio Papa Bento XVI, a Igreja é como "uma rede onde convivem peixes bons e peixes maus”, ao ponto d...