A outra criança
Nesta história da criança de 12 anos grávida de 5 meses do padastro, há várias observações óbvias. Primeiro a de que o padastro deve ser punido exemplarmente por violar durante dois anos uma criança ao seu cuidado. Em segundo lugar, que a criança deve ter acesso ao melhor apoio psiquiátrico possível de forma a minorar o impacto desta situação no seu bem-estar futuro. Isto é evidente para todos.
O que choca nesta história é o aparente consenso no destino a dar à outra criança envolvida (a mais pequena, no útero). Uma criança que está a 2/3 meses de sobreviver fora do útero, e que não teve culpa nenhuma na forma como foi concebida, merece ser abortada porquê? Que raio de opinião pública aceita isto sem pestanejar?
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