Mãos à obra

RR ON-LINE, 20090424

Aura Miguel

Mãos à obra

Ser apresentado como candidato não é uma promoção nem a paga de favores, mas um serviço que se pede aos mais capazes


Promoção dos direitos humanos, defesa da família, respeito incondicional pela vida, procura de soluções para os carenciados, combate à corrupção, atenção às falhas na saúde e na justiça, valorização da sociedade civil – são alguns dos critérios para escolher um bom político.

A mais recente nota dos bispos, com o título “Direito e Dever de Votar”, dá-nos um conjunto de pistas para a dignificação da política. Recorda-nos que o interesse nacional deve ultrapassar os interesses partidários e pessoais e que ser apresentado como candidato não é uma promoção nem a paga de favores, mas um serviço que se pede aos mais capazes.
Face aos próximos actos eleitorais, eis alguns conselhos:

- para as eleições para o Parlamento Europeu, os deputados devem possuir cultura e capacidade para proclamar e defender os valores morais e éticos da Europa;
- para a Assembleia da República, é preciso ver se os candidatos apresentados pelos partidos dão garantias de realizarem o que deles se espera;
- na eleição das Autárquicas, há que prestar atenção à competência e honestidade dos candidatos e saber denunciar quem não serve nem dá garantias.

O apelo é dirigido a todos, portanto: mãos à obra!

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