A Igreja e o PS
João César das Neves
DESTAK | 30 | 04 | 2009 09.01H
Os bispos portugueses publicaram a 23 de Abril uma Nota Pastoral sobre as próximas eleições, «Direito e dever de votar», onde dizem: «O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar-se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar-se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja» (n.º 4)
Pela primeira vez na democracia portuguesa, um grande partido apresenta-se às eleições com um projecto abertamente oposto à doutrina da Igreja. Na sua moção "A Força da Mudança", aprovada no XVI Congresso Nacional do PS a 1 de Março de 2009, José Sócrates afirma: «A segunda prioridade na promoção da igualdade é o combate a todas as formas de discriminação e a remoção, na próxima legislatura, das barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.» (III 4 F).
Antes disso, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal já publicara a 20 de Fevereiro uma Nota Pastoral «Em favor do verdadeiro casamento». Agora os bispos na nova Nota indicam como um dos «critérios que consideramos importantes para escolher quem possa melhor contribuir para a dignificação da pessoa e a realização do bem comum (...) defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher» (n.º 4).
Só existe uma conclusão possível disto tudo: os católicos coerentes nas próximas eleições não podem votar no PS.
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
DESTAK | 30 | 04 | 2009 09.01H
Os bispos portugueses publicaram a 23 de Abril uma Nota Pastoral sobre as próximas eleições, «Direito e dever de votar», onde dizem: «O eleitor cristão não pode trair a sua consciência no acto de votar. Os valores morais radicados na fé não podem separar-se da vida familiar, social e política, mas devem encarnar-se em todas as dimensões da vida humana. As opções políticas dos católicos devem ser tomadas de harmonia com os valores do Evangelho, sendo coerentes com a sua fé vivida na comunidade da Igreja» (n.º 4)
Pela primeira vez na democracia portuguesa, um grande partido apresenta-se às eleições com um projecto abertamente oposto à doutrina da Igreja. Na sua moção "A Força da Mudança", aprovada no XVI Congresso Nacional do PS a 1 de Março de 2009, José Sócrates afirma: «A segunda prioridade na promoção da igualdade é o combate a todas as formas de discriminação e a remoção, na próxima legislatura, das barreiras jurídicas à realização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.» (III 4 F).
Antes disso, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal já publicara a 20 de Fevereiro uma Nota Pastoral «Em favor do verdadeiro casamento». Agora os bispos na nova Nota indicam como um dos «critérios que consideramos importantes para escolher quem possa melhor contribuir para a dignificação da pessoa e a realização do bem comum (...) defesa e protecção da instituição familiar, fundada na complementaridade homem mulher» (n.º 4).
Só existe uma conclusão possível disto tudo: os católicos coerentes nas próximas eleições não podem votar no PS.
João César das Neves | naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt
Comentários
Esperemos que não tentem agora enganar as pessoas invocando o "católico Guterres" ou o "católico Silva Pereira" ou o "católico Oliveira Martins"...
Veremos do que serão capazes!
Todos devemos cumprir com o nosso dever, inclusivamente, votar com coerência.
NADA COERENTE FOI UMA POPULAÇÃO MAIORITARIAMENTE CATÓLICA TER APROVADO O ABORTO.
E se essa aprovação ocorreu isso deveu-se a este PS e nomeadamente ao seu líder.
Serão os católicos capazes de lhe retirar o voto?