Hoje junto à Assembleia da República, 10:00. Sessão de Esclarecimento "Pelo Direito a Nascer"

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO DA INICIATIVA LEGISLATIVA DE CIDADÃOS PELO DIREITO A NASCER JUNTO ÀS ESCADARIAS DE ACESSO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA: TERÇA-FEIRA, 14 DE JULHO ÀS 10H00

A Comissão de Subscritores da ILC "Pelo Direito a Nascer" foi surpreendida na última quinta-feira pela notícia de que a reunião da Iª Comissão do Parlamento, em vez de fixar as metodologias para que tenha lugar o debate entre os grupos parlamentares das propostas desta Iniciativa, cumprindo-se assim a decisão do plenário do parlamento, tomada no passado dia 3 de Julho, discutiu apenas questões regimentais levantadas pelos Grupos Parlamentares que a ela se opõem.
Ficou ainda mais surpreendida esta Comissão pelo facto de que a única decisão tomada ter sido, a pedido do mesmo Grupo Parlamentar que levantou as objecções regimentais, a de ouvir na Iª Comissão apenas cinco entidades diferentes, quatro das quais são associações com perfil político conhecido e que já publicamente se manifestaram contra esta iniciativa, que não tem qualquer experiência de terreno em relação aos assuntos levantados pela ILC
Reconhece a ILC pelo Direito a Nascer a utilidade dos contributos que podem ser dados pela Administração da Maternidade Alfredo da Costa e pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, mas estranha profundamente que fiquem ausentes dessa audição as pessoas e organizações que tem uma experiência efectiva e real de relação com as mulheres que abortam, antes e depois destas terem tomado a decisão de recorrer ao aborto legal.
Decidiu por isso a Comissão Representativa de Subscritores da ILC "Pelo Direito a Nascer" realizar uma sessão de esclarecimento no dia 14 de Julho, terça-feira, às 10h, em frente à escadaria da Assembleia da República, com a presença de duas pessoas relacionadas com associações que apoiam grávidas em dificuldade.
O principal objectivo desta ILC é encontrar caminhos para resolver os problemas que tantas vezes levam as mulheres ao aborto. Este caminho só é possível no diálogo entre aqueles que, mesmo discordando em alguns pontos, desejam um país onde nenhuma mulher tenha que abortar por ser pobre, por ser coagida ou por não ter quem a apoie.
Lisboa, 13 de Julho de 2015

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